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sábado, 23 de novembro de 2013

RÁDIO. Quando mais parece órgão público

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O fazer rádio, hoje em dia, é uma coisa interessante. Nos sábados, domingos e feriados, quando se imagina tenhamos mais público à disposição de sintonizar emissoras, é quando menos as empresas se preocupam em dinamizar sua programação. Em sua maioria, as rádios funcionam à semelhança do serviço público. Pernas pro ar, que ninguém é de ferro, perdendo uma grande oportunidade de atrair clientes. 

Tente telefonar num sábado, à tarde principalmente, e você vai verificar que não funcionam a produção, as reportagens externas e até o contato com a telefonista se faz difícil, porque tudo funciona como se obedecesse ao calendário inglês. 

Pois, macaco velho nessa atividade, eu sempre percebi que é maior a presença de ouvintes, em busca de informação, entretenimento ou música em dias que o público tem mais folga do trabalho. Esperava-se que a programação não se prendesse apenas ao 'piloto automático', mas que se disponibilizasse 'gente ao vivo' para dinamizar ainda mais a frequência. A direção de certas emissoras, ao contrário, viaja na contramão dessa percepção e dá folga a todos, deixando apenas o pessoal interino. 

Com isso, o público vai se desinteressando do 'sem fio', adotando novas alternativas, fugindo do rádio, que mesmo em matéria de música já não atrai como antes. A maior parte do ouvinte de FMs dos segmentos musicais, se mudou de armas e bagagens para o MP3, efetuando a dieta musical de sua preferência - para fugir à ditadura dos programadores presos ao ditame das gravadoras.

Com isso, o rádio vai sendo fragilizado, quando poderia ser ótima opção para os fins de semana em termos de serviço. Pois é quando se tem mais ouvintes e até mais gente para se conversar, o que não ocorre durante a semana em que os entrevistados têm ocupações. 

É algo que sempre discuto com meus botões... 

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

JORNAIS. Até quando eles sairão diariamente


E um artigo no The Media Briefing indaga: "Os jornais ainda têm condições de serem publicados todos os dias?", que o blog Ponto Media destacou agora há pouco. Nele , a crise do impresso é avaliada e a possibilidade de mudanças por conta da concorrência online e do aumento de custos. 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

EDITORIAL. O novo sempre vem já dizia Bel

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Se você escolheu qualquer profissão nessa área de mídia, então prepare-se. Mesmo com o diploma na mão, esses novos tempos exigem contínua re-qualificação. Ninguém está completo ao sair da faculdade. Todo santo dia surge uma novidade - ainda hoje passei para o Emílio Moreno, as cinco novidades para os próximos cinco anos da IBM. Algo simplesmente maravilhoso que vai projetar os sentidos humanos nas descobertas mais recentes da Tecnologia. 

Por isso, nada de ficar parado - arranjou trabalho, agora pronto se acha feito na vida!... desista desse tipo de pensamento. Ninguém hoje aprende uma só profissão. É preciso ser, no mínimo, multimídia. Isso vale tanto para o jornalismo impresso, quanto para as outras mídias que se renovam a cada segundo. 

Por isso, com esses meninos do Câmera 12 - que topam tudo, fazem tudo e ousam de tudo - eu, também, estou aprendendo a me renovar sempre. É da natureza humana. Ninguém está pronto. Nunca. Estaremos sempre aprendendo. Afinal, mesmo que essa vida física termine, há outros campos de conhecimento para se desenvolver. Por isso, mermão, mãos à obra. Estudar. Aprender. Trabalhar. 

Como é que o Belchior cantava? "O novo sempre vem". 

Estamos no limiar de um novo ano; mas muito mais importante é lembrar que estamos no portal de uma nova era. Que a profecia maia seja o divisor deste tempo. Que venha a primavera que a Terra almeja há tanto tempo. Que seja o fim dessa madrugada de provações e surja logo a aurora de um novo dia. Feito, principalmnente, da luz nova que abarca os homens de vontade firme de mudanças. E elas, por serem contínuas, continuarão vindo... 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

ORIENTE MÉDIO. O sacrifício dos inocentes

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O recrudescimento dos conflitos no Oriente Médio ganha o topo das manchetes. Judeus e palestinos se digladiam, o que não é novidade. Vira e mexe, eles voltam a matar e a morrer como se isso não fosse a mais completa bestialidade.   

Tangidos por um ódio secular, expõem de forma prática o poderio de fogo que armazenam em seus arsenais. De um lado, foguetes riscam os céus de Israel para desabar sobre alvos-cegos estabelecidos na faixa de Gaza. Por seu turno, mísseis alçam voo do lado palestino para destruir posições israelenses, onde também as vítimas são civis.  

A Folha de SP mostra os dois lados sacrificados por essa tragédia
A consequência desse desprezo pela vida é marcado, principalmente, pela eterna sofreguidão das famílias, vivenciando a tragédia maior que é o sacrifício de inocentes. 

Nas imagens reportadas pela imprensa, mães aflitas tentam proteger filhos em vias de orfandade. Pais em silêncio carregando nos braços, o que essa morte prematurizou. Corpos inanimados de filhos que não têm a menor noção do porquê essa gente briga.  

Chega-se ao final de ano e, uma vez seguinte, as imagens da prepotência, do ódio e do desamor desses povos marcam as primeiras páginas de jornais. Nelas, a inocência é atropelada pela imaturidade dos que cresceram para estimular, não a defesa da Vida, mas a ampliar as fileiras do exército da morte. 

sábado, 27 de outubro de 2012

ELEIÇÕES. As tendências de quem vai levar

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Empate (e não é mais técnico) na corrida à Prefeitura de Fortaleza. Tá tudo embolado. 50 a 50. Elmano e Roberto Cláudio. Ou Roberto e Elmano Freitas, já que os dois se capacitam - pelo menos, até aqui - a dormirem com esperança de governar a capital cearense, nos próximos quatro anos. 

Mas um detalhe não passa desapercebido das pesquisas e diz respeito a uma tendência interessante. Desde a penúltima. quando Elmano cravou 53% das intenções de voto e Roberto Cláudio 47, quem mais subiu foi este último. Pulou para 49 e agora está com 50. Elmano caiu de 53 para 51 e ficou no empate. 

A pesquisa mostrou, também, que Roberto Cláudio levou seis pontos de vantagem sobre o oponente no ítem de 'quem se saiu melhor no último debate' da TV Verdes Mares. Não é nada, não é nada, mas isso pode ser um detalhe que, possivelmente, pode contar muito para o resultado das urnas no domingo.  

Eu acho que nem a irmã Jurema, consultada, saberia dar uma resposta convincente. Portanto, joguem suas fichas, façam suas apostas, deem seus lances, firmem seus pactos... Nunca uma eleição à prefeito foi tão disputada como esta de domingo.



terça-feira, 23 de outubro de 2012

REDES SOCIAIS. O maior palanque eleitoral

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Nunca as redes sociais foram tão mobilizadas quanto neste segundo turno em Fortaleza. Como escreveu a jornalista  Ana Cesaltina Barbosa Marques, da Faculdade 7 de setembro: "Nestas eleições municipais, está sendo possível acompanhar debates entre usuários de sites de redes sociais. Há aqueles que defendem a candidatura A ou B, há quem faça campanha pelo voto nulo. Assim interagem candidatos, militantes partidários, líderes de opinião e cidadãos. Independente da orientação do eleitor, o valor da prática está no exercício de cidadania. Sabe-se que o debate livre é a base da ação política".

"Por outro lado, há também excessos. Muitos se queixam da enxurrada de propaganda que chega às suas páginas pessoais, dificultando o acesso a outras informações. Se a legislação atual prevê punição para as candidaturas que poluem visualmente as cidades, nos sistemas de redes sociais cabe ao próprio usuário varrer o lixo eleitoral de seu perfil. Há quem exclua “amigos” que façam divulgação excessiva de materiais de campanhas. A situação piora diante da circulação de boatos e mentiras, quando essas ferramentas passam a servir à desinformação. Desse modo, perdem todos, candidatos e eleitores". 

Leia o ARTIGO COMPLETO

domingo, 7 de outubro de 2012

CELEBRIDADE. Joaquim, sinônimo esperança

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Se você anoitece o domingo entristecido porque seu candidato foi derrotado, achando com isso que não adianta priorizar expectativas positivas em relação à mudanças políticas, creia: nem tudo está perdido. 

O mar que enlameia a carreira de alguns políticos sem escrúpulos, não representa o enorme oceano de luz que edificam alguns nomes importantes que chegam ao Poder através de outras vias. 

Falo do ministro Joaquim Barbosa, do STF, relator do mensalão. Ele tem dado exemplo raro de como alguns homens de bem se comportam. 

Capa desta semana da revista Veja, Joaquim Barbosa é "o menino pobre que mudou o Brasil". Não li ainda a reportagem, mas concordo que a escolha de seu nome vem em boa hora, em que o País nutre os efeitos de uma revisada em torno daqueles que não sabem respeitar o voto cidadão. 

Joaquim Barbosa é o brasileiro que, no mínimo, nos dá esperança de que o País tem jeito. 

sexta-feira, 6 de abril de 2012

TV. O humor do Casseta esclerosou-se?

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Hoje tem o segundo programa da série 2012 do 'Casseta e Planeta - Vai Fundo'.

Pela avaliação do primeiro - que foi de humor sofrível -, a turma vai ter que se rebolar muito para evitar a derrocada. Até parece que o humor do Casseta ficou esclerosado.

Pelo programa desta sexta, vamos saber se ele vai fundo ou se vai ao fundo...

sábado, 17 de março de 2012

OPINIÃO. A foto censurada no Facebook

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O jornalista Marcos Cavalcanti (blog Inteligência Empresarial) denunciou ontem a censura do Facebook à postagem da foto de Simone de Beauvoir nua no banuheiro pelo Fernando Rabelo. 

Na verdade, o Facebook tem lá seus princípios e mesmo sendo uma foto já bastante famosa, há que se respeitar regras. Aqui mesmo no GENTE DE MÍDIA tem uma pessoa que manda comentários anônimos, fazendo denúncias e ataques a terceiros. Reclama quando eu não os aprovo. 

O blog é um diário pessoal e a responsabilidade é de cada editor. Nele eu exponho ideias minhas; comentários, são bemvindos, desde que respeite as regras do bom senso. O ato de denunciar algo ou alguém de forma irresponsável e resguardado pelo anonimato, não terá neste espaço compartilhamento. 


JUSTIÇA. Sites ficam livres da punição

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Você já notou como as decisões da Justiça, muitas vezes, dão a impressão de favorecer sempre aos grupos mais fortes? Falo isso em relação ao caso dos três sites de comércio virtual - Americanas, Submarino e Shoptime - que foram suspensos pelo Procon de São Paulo, em razão do aumento de reclamações. Mas a empresa representante deles teve a cara livrada da punição pela Justiça.

"Segundo no ranking de reclamações do Procon de 2011, com 1.574 queixas, aumento de 387% em relação a 2010. Pelas falhas, o Procon havia previsto também uma multa de R$ 1,74 milhão à empresa", diz matéria da Folha..

O órgão de defesa do consumidor paulista pretende recorrer em benefício do próprio povo. Mas não fica uma impressão de que a Justiça trabalha, às vezes, contra a parte mais fraca nesse jogo do lucro? 

segunda-feira, 12 de março de 2012

RÁDIO. De Saturno e dos filhos imprudentes

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Leitor do GENTE DE MÍDIA, Franco Rodrigues de Lima, da Itaoca, nos envia e-mail narrando um fato interessante. Ele diz ter ouvido um locutor de emissora de Fortaleza, solicitar aos ouvintes informações de locais onde se acham instalados radares móveis. E ele pergunta se consideramos isso certo.

Honestamente, essa é uma atitude politicamente incorreta, muito embora se pretenda com a divulgação evitar que o proprietário de um veículo venha a ser multado por excesso de velocidade. A intenção é fazer frente ao Estado que só pune ao invés de educar o cidadão, assemelhando-se ao mito de Saturno que devora seus próprios filhos.   

Sob todos os aspectos, a gente sabe que os radares não estão ali para servir de freio a nenhum guiador com excesso de velocidade, pelo contrário. A instalação deles em pontos estratégicos de grande tráfego, ao contrário de inibir, buscam mesmo é azeitar ainda mais a máquina arrecadadora das multas. 

O rádio, como veículo de informação e formação da opinião pública, tem o dever de orientar a população no sentido de não transgredir a lei. Defendê-lo sim, mas não diante de um erro. Quem só anda no limite enquanto está sendo monitorado por um fotossensor ou um radar móvel, no mínimo, infringe uma norma de conduta que tem muito a ver com a própria segurança pessoal.

Divulgar por divulgar os locais dos radares, evita que o ouvinte de rádio seja multado no seu ato de dirigir; mas e o processo educativo dos filhos de Saturno continua estacionado sem movimentar-se um só milímetro. 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

JORNAIS. Ganhos e perdas nas manchetes

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Para você ver como as opiniões diferem: a escola campeã do Carnaval carioca de 2012, Unidos da Tijuca, só levou um destaque na premiação do Jornal O Globo como melhor ala. Mas na abertura dos envelopes do juri do sambódromo, revelou-se a grande força da escola que levou o Nordeste para a avenida.

Se os jurados do Globo passaram longe do resultado, o jornal O Dia foi quem melhor avaliou ao citar as 3 escolas que acabaram sendo, afinal, as primeiras colocadas. Pela ordem: Unidos da Tijuca, Salgueiro e Vila Isabel



E o que dizer da Agência Estado que fez com que jornais como o Diário do Grande ABC lançasse a manchete dizendo que a Tijuca não surpreendera. 

domingo, 8 de janeiro de 2012

RÁDIO. O melhor narrador de futebol do CE


Dá prazer acompanhar o talento e a segurança desse menino Antero Neto, narrando futebol. Agora mesmo pela Verdinha, ele faz a cobertura do jogo Mogi Mirim e Fluminense e consegue surpreender tanto quanto nas suas performances da TV.

É que mesmo sendo um jogo inexpressivo para os ouvintes do Ceará, a narração de Antero é correta, segura, sem atropelar palavras, sem trocar nomes de jogadores e com uma dicção clara - mesmo narrando rápido -, ele consegue ser atualmente um dos melhores, senão o melhor narrador de futebol do Estado.

É a melhor tradução do novo, em termos de renovação do rádio esportivo cearense.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

LEITOR. Quem pergunta, quer... respostas


Rafael Rocha comentou sobre o novo portal G1CE: "Achei interessante a unificação das notícias do nosso Estado pela TV Verdes Mares com a Rede Globo. No entanto, quando acessamos o site da tv local há um redirecionamento para o site da geradora (com notícias no nosso estado). Mas é bom lembrar que com isso a tv Verdes Mares perdeu sua identidade.

Onde podemos encontrar informações oficiais sobre a tv cearense? Histórico, missão, expediente, etc?"

Com a palavra a equipe da TV Verdes Mares.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

EDITORIAL. A força do rádio desprezada




O rádio AM no Brasil é de uma força impressionante. Mas anda (meio) desprestigiado. À exceção de emissoras que adotaram a faixa da seletividade e deram prioridade ao conteúdo-jornalístico, as demais pouco (ou nada) acrescentaram ao histórico do veículo na atualidade. Pelo contrário. Falta ao rádio cearense, novidades em termos de criatividade. Promoções que o credenciem ao seu merecido lugar.

O número crescente de receptores desligados era algo para preocupar os donatários de concessões. E como o faturamento de muitas resvala o fundo do poço, haja alugar horários para grupos evangélicos sem nenhum critério, de olho mais no bolso de seus líderes do que pensar na importância do veículo.

Mesmo algumas estações que adotaram a informação como base programacional, andam desgastadas. Caso de toda a rede Clube de Rádio. Simplesmente, ela deteriourou-se no País. E acabou. Em Fortaleza, a velha PRE-9 simplesmente anulou-se ainda mais, depois de jogar no lixo seus programas e dispensar mais da metade de seu pessoal.

Já a Rádio Assunção, que adotou a programação e até a identificação da Globo, anda vivenciando dificuldades. Tomo conhecimento que o arrendatário da emissora, Vicente Luis, acaba de entregar de volta a administração da emissora ao deputado Moésio Loyola.

"Depois de quatro meses, o assessor de deputado, pediu arrego. Não aguentou as dificuldades e o alto custo do pessoal", conta-me uma fonte - o que só vem confirmar que, sem investimentos, sem nenhuma campanha que o promova, além de um visível desleixo por parte de certos proprietários, resta ao rádio AM sustentar-se no 'feijão com arroz' que a maioria das emissoras oferece como se fosse tudo. No ar como qualquer paraquedista, mas com o receio de que o paraquedas estivesse prestes a não abrir.

domingo, 8 de maio de 2011

Ato covarde em show de Paulo Diógenes




O Augusto Bonequeiro me telefona para contar da ocorrência lamentável no show de Paulo Diógenes, em São Luiz. O espetáculo do humorista 'Raimundinha' teve que ser cancelado depois que uma pessoa atirou um preservativo cheio de fezes. Na platéia.

"Isso não tem precedentes na história do Teatro brasileiro", lamentou Augusto Bonequeiro, revelando-se indignado com o nível de pessoas que agridem a instituição Teatro. "Não foi em cima do Paulo Diógenes, foi em cima do público", completou.

A produção do espetáculo divulgou nota ao público:



Fui procurar detalhes na rede e no blog do Hugo Freitas, leio: "Segundo o relato da estudante de jornalismo, Ádria Rodrigues, via twitter, a camisinha com fezes acertou em cheio uma mulher e todos ao redor dela. A estudante, que estava prestigiando a peça na platéia, contou ainda que um mau-cheiro insuportável se espalhou por todo o teatro e os organizadores decidiram pelo cancelamento do espetáculo.

Ainda em seu twitter, a estudante Ádria relatou que as fezes aparentavam terem sido produzidas ainda no local. "Pela consistência do excremento, ele foi produzido lá mesmo... e a pessoa não saiu pela porta da frente", afirma a expectadora tuiteira.

Segundo os vigilantes, ninguém havia saído do local até a prática do ato. A polícia chegou ao teatro logo em seguida, mas ninguém foi preso.

Ao que parece, as demonstrações de desgosto por uma peça humorística ultrapassaram a barreira das vaias, chegando ao ápice do desrespeito e da covardia".

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

VEJA. O passado não condena a revista


Para atrair novos leitores, a Veja está com anúncio onde lista capas de uma época - interessante, diga-se de passagem - na qual a publicação enfrentou a barra pesada da Censura durante os anos de chumbo. Eu mesmo guardo alguns desses números onde ela preenchia os brancos do corpo das matérias vetadas pelos censores com ilustrações da era medieval.

É evidente que, da época em que Mino Carta era o editor-chefe para os dias de hoje, muitas coisa mudou. Nem de longe, a Veja lembra a revista corajosa que foi. Não tem o peso do ontem. Hoje, prefere situar-se mais no terreno da bisbilhotice, sem a mesma qualidade jornalística que seu passado ostenta.

BLOGS. No reino das conceituações blogueiras


É preciso dizer (a todos e a todas) o que poucos levam em conta, mas que todos sabem:


... que um blog (em essência) não é um mero repetidor do noticiário geral, como fazem os sites vinculados aos portais de notícias;

... que é algo mais leve, de texto mais criativo, com jeito irreverente e com um molho onde se revele a característica própria do blogueiro;

É preciso dizer mais:

... que um blog é um diário, capaz de eleger frugalidades interessantes e assuntos sérios sem nenhum interesse;

... que, nele, deve-se usar o método clássico dos diários de outroras adolescências e não aquele velho tijolão do tempo em que uma 'boa reportagem' significava encher lingüiça (ainda tem o trema?) para fechar a página de um jornal;

... um blog é, ver e crer, um chamariz para matérias mais bem arrumadinhas, com uma certa dose de irreverência capaz de lincar (a) todos os sentidos.

... um blog (de bom conceito e de boa família) tem que, à exemplo de tudo que é criação humana, cair em erro, algumas vezes. Ora, por que não compilar textos longos, desde que o autor tenha vontade?

... afinal, uma das regras de um blog é exatamente não ter regras;

... por isso mesmo, não se basta a nenhum conceito e nem se prende a nenhum formato mais rígido.

... um blog é - como direi, senhores do plenário?

.... um blog é um blog!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O mercado onde um 'mamão' não lava o outro


Li no Liberdade Digital a informação de que um "premiado comunicador" anda descontente com o salário baixo que anda ganhando. E que, ele próprio, teria iniciado conversações com outra empresa em busca de mudança.


Surpreende-me que, um profissional de tão alta competência (segundo a identificação que levantei) viva esse tipo de situação, muito embora no mercado se alardeie [ quase sempre ] dos ganhos que certos medalhões abiscoitam em empresas de referência.

Na verdade, esse é um mercado que paga mal - comparado com outras praças, onde um radialista de sucesso fatura em torno de R 50 a 80 mil reais por mes. Aqui, mede-se o peso do profissional não pelo nome, fama e talento que ele possa render à emissora; mas, por uma questão paternalista de que se não quiser o emprego, "bybye. Tem dez ali na porta 'até pagando' pra trabalhar".

Quando um profissional sério, competente e que puxa audiência como esse, chega a tal ponto, é que as empresas estão paradas no tempo e no espaço. Sem nenhuma evolução, seus dirigentes consideram que fazem um favor enorme, ter esse ou aquele nome no seu 'cast' - esquecendo que essa é, também, uma via de duas mãos. Um precisa do outro para que [ muitos ] outros sejam atraídos. Ou ninguém nunca ouviu falar da lição do vendedor de frutas do Mercado S. Sebastião de que "um mamão não lava o outro". Precisa (sempre da ajuda) de uma mão.