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Leitor do GENTE DE MÍDIA, Franco Rodrigues de Lima, da Itaoca, nos envia e-mail narrando um fato interessante. Ele diz ter ouvido um locutor de emissora de Fortaleza, solicitar aos ouvintes informações de locais onde se acham instalados radares móveis. E ele pergunta se consideramos isso certo.
Honestamente, essa é uma atitude politicamente incorreta, muito embora se pretenda com a divulgação evitar que o proprietário de um veículo venha a ser multado por excesso de velocidade. A intenção é fazer frente ao Estado que só pune ao invés de educar o cidadão, assemelhando-se ao mito de Saturno que devora seus próprios filhos.
Honestamente, essa é uma atitude politicamente incorreta, muito embora se pretenda com a divulgação evitar que o proprietário de um veículo venha a ser multado por excesso de velocidade. A intenção é fazer frente ao Estado que só pune ao invés de educar o cidadão, assemelhando-se ao mito de Saturno que devora seus próprios filhos.
Sob todos os aspectos, a gente sabe que os radares não estão ali para servir de freio a nenhum guiador com excesso de velocidade, pelo contrário. A instalação deles em pontos estratégicos de grande tráfego, ao contrário de inibir, buscam mesmo é azeitar ainda mais a máquina arrecadadora das multas.
O rádio, como veículo de informação e formação da opinião pública, tem o dever de orientar a população no sentido de não transgredir a lei. Defendê-lo sim, mas não diante de um erro. Quem só anda no limite enquanto está sendo monitorado por um fotossensor ou um radar móvel, no mínimo, infringe uma norma de conduta que tem muito a ver com a própria segurança pessoal.
Divulgar por divulgar os locais dos radares, evita que o ouvinte de rádio seja multado no seu ato de dirigir; mas e o processo educativo dos filhos de Saturno continua estacionado sem movimentar-se um só milímetro.
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