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sábado, 19 de janeiro de 2013

RÁDIO. Ninguém gosta de falar sozinho

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Tem coisa mais chata do que você falar com uma pessoa e ela não lhe dá a menor atenção? Pois é como se sentem ouvintes de rádio que escrevem para emissoras e não têm nenhuma resposta. É, no mínimo, desconsideração, falta de respeito. 

Os locutores passam o tempo todo pedindo ao público para que enviem sugestões, mandem cartas - hoje, mais e-mails - dêem notícias. Ainda tem gente que escreve, sim. Mandam denúncias, fazem confidências, narram histórias que dariam para fazer um programa. Mas se decepcionam ao sentir que, 'o senhor locutor, não está nem aí" ao apelo feito. 

A mesma desatenção acontece para quem liga o telefone num sábado à tarde, domingo ou feriado. Como a maioria da programação das emissoras é gravada, o telefone chama, chama, chama - e o ouvinte, que não tem conhecimento disso,  fica a ver navios. 

As emissoras deviam criar um serviço de atendimento ao ouvinte - uma similar do SAC que toda empresa moderna passou a contar. E olha que as rádios são as que mais batem pela qualidade ao consumidor e prestador de serviço. Casa de ferreiro...  

Esse mesmo tipo de comportamento vem acontecendo com profissonais de televisão. As pessoas mandam cartas, muitas com denúncias graves, e a impressão que têm é de que ninguém as lê. Na verdade, não se pode estar respondendo a tudo e a todos; mas, com a facilidade das redes sociais colocando interatividade em tudo, qualquer veículo de comunicação que não atentar para isso vai estar perdendo cliente. Ninguém gosta de ficar falando sozinho. 

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

RÁDIO. Essas vozes nunca serão esquecidas

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Vozes famosas como a de Thomas Edson, o primeiro registro de voz humana gravada, aliadas às que fizeram sucesso via rádio, podem ser ouvidas no site Vozes Brasileiras.

Lá é possível se avaliar a fulgurância que era a narração esportiva de Fiori Gigliotti; se deliciar com o romantismo de Francisco Alves; do vibrante Geraldo José de Almeida, que nos encantou na Copa de 70; do excelente timbre de Luiz Jatobá; da narração firme de Oduvaldo Cozzi; às orientações do astrólogo Omar Cardoso.

Quem não ouviu os impagáveis Paulo Gracindo e Brandão Filho, em 'Primo Pobre, Primo Rico', tem chance de visitar esses registros, além de magnificar-se com a voz (a mais bela de todas as que o rádio brasileiro já teve) de Ramos Calhelha, aqui na radiofonização de 'Fernão Capelo Gaivota'.

Ouçam também as vozes do pioneiro Roquete Pinto e do paulistano Vicente Leporace, discorrendo sobre a importância do rádio. Um mostrando a dificuldade para a vinda desse veículo ao Brasil e o outro apontando que, no futuro, ainda vão dizer que a TV acabou com o rádio. E ele garante que isso nunca acontecerá. Excelente site. 

segunda-feira, 12 de março de 2012

RÁDIO. De Saturno e dos filhos imprudentes

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Leitor do GENTE DE MÍDIA, Franco Rodrigues de Lima, da Itaoca, nos envia e-mail narrando um fato interessante. Ele diz ter ouvido um locutor de emissora de Fortaleza, solicitar aos ouvintes informações de locais onde se acham instalados radares móveis. E ele pergunta se consideramos isso certo.

Honestamente, essa é uma atitude politicamente incorreta, muito embora se pretenda com a divulgação evitar que o proprietário de um veículo venha a ser multado por excesso de velocidade. A intenção é fazer frente ao Estado que só pune ao invés de educar o cidadão, assemelhando-se ao mito de Saturno que devora seus próprios filhos.   

Sob todos os aspectos, a gente sabe que os radares não estão ali para servir de freio a nenhum guiador com excesso de velocidade, pelo contrário. A instalação deles em pontos estratégicos de grande tráfego, ao contrário de inibir, buscam mesmo é azeitar ainda mais a máquina arrecadadora das multas. 

O rádio, como veículo de informação e formação da opinião pública, tem o dever de orientar a população no sentido de não transgredir a lei. Defendê-lo sim, mas não diante de um erro. Quem só anda no limite enquanto está sendo monitorado por um fotossensor ou um radar móvel, no mínimo, infringe uma norma de conduta que tem muito a ver com a própria segurança pessoal.

Divulgar por divulgar os locais dos radares, evita que o ouvinte de rádio seja multado no seu ato de dirigir; mas e o processo educativo dos filhos de Saturno continua estacionado sem movimentar-se um só milímetro. 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

TV. Locutores que você ouve e nunca os vê


Muita gente tem curiosidade de saber que caras têm algumas vozes da parte da produção comercial da Globo que a gente ouve mas nunca vê. Via Gabriel Passajou revelamos os locutores Robson Alencar, Ricardo Juarez e Gutemberg Barros que, inclusive, atuam na área de dublagem de filmes.