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domingo, 7 de outubro de 2012

CELEBRIDADE. Joaquim, sinônimo esperança

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Se você anoitece o domingo entristecido porque seu candidato foi derrotado, achando com isso que não adianta priorizar expectativas positivas em relação à mudanças políticas, creia: nem tudo está perdido. 

O mar que enlameia a carreira de alguns políticos sem escrúpulos, não representa o enorme oceano de luz que edificam alguns nomes importantes que chegam ao Poder através de outras vias. 

Falo do ministro Joaquim Barbosa, do STF, relator do mensalão. Ele tem dado exemplo raro de como alguns homens de bem se comportam. 

Capa desta semana da revista Veja, Joaquim Barbosa é "o menino pobre que mudou o Brasil". Não li ainda a reportagem, mas concordo que a escolha de seu nome vem em boa hora, em que o País nutre os efeitos de uma revisada em torno daqueles que não sabem respeitar o voto cidadão. 

Joaquim Barbosa é o brasileiro que, no mínimo, nos dá esperança de que o País tem jeito. 

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

CIDADES. O barulho também significa vida

Ilustração:Diário do Comércio
Enquanto as mídias - incluindo a tevê, o rádio, os jornais e as redes sociais - não se cansam de registrar a loucura dos congestionamentos por conta da saída para o feriadão, outra realidade é visível nos centros das grandes cidades. Quem sair caminhando por  aí, vai se deparar com um cenário bem diferente dos dias comuns. Ruas desertas, poucos veículos circulando, nenhuma emissão de gases, numa cena bem diferente dos dias em que se tem que enfrentar o inferno das ruas sem acessibilidade por causa de tanto carro. Mas duvido que alguém suporte esse marasmo mais do que um fim-de-semana. A cinergia da vida passa necessariamente pela visível loucura que a agitação das cidades alimenta. 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

POLÍTICA. Só eles não conseguem ver isso

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A degradação da profissão de político é inquestionável. Guardadas as devidas exceções, o que se tem visto é a falta de compostura, o incontrolável despudor com a causa pública, a insana vocação por ser corrompido e corromper, além da ausência de caráter, prestígio, confiabilidade,  respeito e ética, com que muitos carreiristas políticos se socorrem para continuar atrelados ao emprego. Nessa época de campanha, em que uma vez seguinte vão ao rádio e a tv mendigarem o voto cidadão, eles mais parecem atores ensaiando um papel que, na prática, não conseguem discernir com objetividade. Talvez, por isso, a Política seja disputada hoje em dia por indivíduos que, visivelmente, não passam nenhum indício de confiabilidade e que se debatam como hienas famintas disputando o voto da carcaça-cidadã, como caricaturiza o chargista Clayton. O editorial de O Povo, ao lado, diagnostica o que todos já sabemos e que só eles, os políticos, não conseguem ver por conta de sua miopia sócio-política.

domingo, 17 de junho de 2012

LEITURAS. Eduardo Tessler e o jornalismo


Alguns empresários da comunicação, principalmente no Interior, não entendem que a maior fortaleza de um jornal é sua credibilidade.

Qualquer ameaça a essa força maior é um tiro de bazuca no próprio pé.

Elementar, meu caro manager.

Os prefeitos, vereadores, empresários da cidade, candidatos a qualquer cargo, precisam do apoio da mídia local para alavancar seus interesses.

Jornais e rádios locais precisam de dinheiro, anúncios.

Esse troca-troca é muitas vezes obsceno. Esconde-se escândalos de prefeitos em troca de alguns reais. Evita-se falar de problemas em empresas para poupar os administradores, enquanto milagrosamente aparecem mais anúncios da mesma empresa na mídia.

Acontece que o mundo mudou - ainda que muita gente não se dê conta.

Hoje a mídia é muito mais do que rádio, jornal e TV.

A democratização da informação revela os abusos de quem tem a mídia na mão. Quem não tiver visão de que seu negócio é muito mais do que mídia tradicional - ou seja, é credibilidade - vai morrer.

Por isso é muito revoltante ver jornais como Diário dos Campos (Ponta Grossa, PR), Correio de Uberlândia (Uberlândia, MH) e Diário do Grande ABC (Santo André, SP) abrindo enormes espaços a políticos em ano eleitoral. É um recibo de que sua credibilidade vem bem abaixo da necessidade de caixa, em uma escala de valores.

Se esse espaço nobre não veio em troca de interesses econômicos significa que há uma tremenda incompetência editorial no comando - o que é ainda mais preocupante.

Outros jornais do Interior - alguns de capitais também - têm demitido editores competentes, comprometidos com o bom jornalismo, substituindo-os por profissionais que aceitam o jogo do toma-lá-uma-matéria-favorável-e-dá-cá-um-novo-anúncio.

Isso é um absurdo. Uma derrota do jornalismo.

O único consolo é que o leitor - a audiência - é soberano. Ele sabe selecionar o que vai consumir.

Jornais, rádios e TVs que preferem apoiar pessoas e empresas em troca de dinheiro, misturando comercial e editorial de maneira escandalosa, permitindo que a seriedade de um meio de comunicação seja contaminada pelos interesses inescrupulosos, estão condenados à morte.

O tempo dará a resposta.
Esse é um texto compilado do Mídia Mundo

terça-feira, 13 de março de 2012

RÁDIO. A volta de Adísia é citada no Povo

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A edição de O Povo de hoje destaca a volta da jornalista Adísia Sá à sua rotina de comentários no programa Grande Jornal, da rádio O POVO/CBN, apresentado pelo jornalista Nonato Albuquerque.

"Atendendo à nova proposta de formato da emissora, Adísia participará do programa duas vezes por semana, sempre às 9 horas. 

Nas segundas-feiras, ela abordará os temas que deverão ser destaques durante a semana. Já nas sextas-feiras, ela fará um balanço dos principais assuntos que foram notícia.

“Essa participação (de Adísia Sá) já está consolidada junto a nosso público. Ela tem muita credibilidade e as pessoas sentem a necessidade de tê-la na nossa programação”, explica a editora-executiva da rádio O POVO/CBN, Maryllenne Freitas. “Ela fala sobre tudo: de política e esporte até amenidades”, completa Maryllenne", escreve Marcos Robério, no jornal. 

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

TV. Jang mostra uma cidade em conflito


A situação em que se encontra a cidade de Fortaleza, com paralisações da PM e Bombeiros e as consequências advindas de arrastões e ações criminosas, levou a direção da Jang a ampliar o horário do Barra Pesada. Durante toda a tarde, estivemos informando sobre a greve e ouvindo especialistas ligados a área de conciliação da crise, no intuito de deixar bem informado o telespectador.

A reação do público pode ser sentida através de comentários postados no blog como o do professor Djacyr:

"Nonato: Gostaria de parabenizar à producão do Barra Pesada por abrir espaços para noticiar a greve dos policiais e suas consequências vendo o tipo de reportagem que vocês fazem sem julgamentos, sem caçada às bruxas dá para a gente constatar o verdadeiro jornalismo e a verdadeira essência dos profissionais que lhe acompanham. Queria ser alguém para lhes premiar não só pelo trabalho profissional, mas pelo respeito ao telespectador no sentido da realidade e no sentido da verdadeira notícia sem atrelamento ao poder nem aproveitamento de oportunidades. Sou admirador do programa, questiono algumas notícias, mas a certeza de que há um grupo de profissionais respeitosos e compromissados com a notícia real. Se a notícia da violência dá ibope é por que esqueceram de dar educação ,saúde , moradia e segurança para o povo. Sugiro uma tribuna livre com pessoas isentas para dizerem que tipo de governo estamos presenciando. PROF DJACYR

"Gostaria de parabenizar a TV Jangadeiro pelo belo trabalho de reportagem sobre a greve da polícia militar. Parabéns ao Nonato Albuquerque pelo jornalismo descompromissado, sem politicagem, sério. Assisti a tarde e noite adentro o Barra Pesada acompanhando todos os detalhes do movimento grevista. A cidade parou, deixou de ganhar com vendas, com cobrança de impostos. Vamos cobrar tudo isso do Governador por sua intransigência em conversar, entrar num acordo, afinal os policiais exercem cargos perigosos e tem salários vergonhosos. É preciso um tratamento digno a esses corajosos homens. Vera Coelho - Servidora Pública Aposentada.

domingo, 18 de abril de 2010

Futebol. A outra religião do povo brasileiro



Hoje é mais um dia em que as tardes do Brasil serão incensadas pelo futebol. Ele é a reza de todo brasileiro que, religiosamente, se dirige a esses cultos dominicais. As igrejas são os estádios, onde predominam os altares e os nichos com seus anjos e santos povoando o imaginário de milhares de fiéis, crentes de que o paraíso será excelsado por essa espécie de hóstia sagrada, que é a bola.

Hoje tem decisão. Por aqui, Ceará e Guarany se enfrentam. Oportunidade para que torcidas se festejem com seus times e suas vitórias. Ou se lamentem com as derrotas. No rádio, as vozes dos narradores esportivos devem estar à serviço de uma legião de ouvintes interessada em informação e, jamais, vinculadas a qualquer outro compromisso.

Pelo que se depreende, o rádio esportivo cearense [ com raríssimas exceções ] tem se
pautado em muitas ocasiões, por um certo partidarismo, melhor dizer paixão clubística de seus integrantes, a ponto dessa percepção saltar aos ouvidos do torcedor menos fanático.

Todos nós aprendemos que, em termos de informação, todo profissional deve eximir-se de adjetivações ou demonstrar qualquer tendência que possa influenciar na leitura de sua mensagem.

Compete ao leitor - no caso aqui, o ouvinte -, ter a sua correta avaliação e percepção democrática de que, assim como em assuntos de política e religião, também no futebol, o pensamento do emissor não deve jamais estar compromissado com qualquer tendência exclusivista. Afinal de contas, o pluralismo, além de louvável e conveniente, é perfeitamente ético e politicamente correto.