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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
O mercado onde um 'mamão' não lava o outro
Li no Liberdade Digital a informação de que um "premiado comunicador" anda descontente com o salário baixo que anda ganhando. E que, ele próprio, teria iniciado conversações com outra empresa em busca de mudança.
Surpreende-me que, um profissional de tão alta competência (segundo a identificação que levantei) viva esse tipo de situação, muito embora no mercado se alardeie [ quase sempre ] dos ganhos que certos medalhões abiscoitam em empresas de referência.
Na verdade, esse é um mercado que paga mal - comparado com outras praças, onde um radialista de sucesso fatura em torno de R 50 a 80 mil reais por mes. Aqui, mede-se o peso do profissional não pelo nome, fama e talento que ele possa render à emissora; mas, por uma questão paternalista de que se não quiser o emprego, "bybye. Tem dez ali na porta 'até pagando' pra trabalhar".
Quando um profissional sério, competente e que puxa audiência como esse, chega a tal ponto, é que as empresas estão paradas no tempo e no espaço. Sem nenhuma evolução, seus dirigentes consideram que fazem um favor enorme, ter esse ou aquele nome no seu 'cast' - esquecendo que essa é, também, uma via de duas mãos. Um precisa do outro para que [ muitos ] outros sejam atraídos. Ou ninguém nunca ouviu falar da lição do vendedor de frutas do Mercado S. Sebastião de que "um mamão não lava o outro". Precisa (sempre da ajuda) de uma mão.
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Um comentário:
Nonayo, esta é a realidade do rádio cearense,pelo menos em uma grande parte. Infelizmente,diretores arcaicos,ultrapassados e proprietários idem, vem contribuindo para o desaparecimento do pouco que ainda existe, e que pode se chamar de rádio.
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