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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

MÍDIA. Melhora relacionamento de empresas


Vou fazer um elogio: ao compromisso com o cidadão que leva empresas a contratarem profissionais para lidarem com as notícias de cada grupo. O Verdes Mares tem o Kiko Barros. O jornal O Povo tem a Joelma Leal. Outras, também. Eles facilitam o trabalho de assessoria. E isso dá credibilidade à empresa que precisa se divulgar e manter interatividade com o público sobre seus produtos. Sem esconder nada.


Bem diferente de uma emissora de rádio, cuja pessoa responsável solicitou-nos que seria preferível não publicassemos nada falando a respeito da empresa, a não ser que fosse para tecer elogios. Dirigentes assim, tendem a ser engolidos pela modernidade.

Transparência é o nome de quem busca qualidade em serviços ao consumidor.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

EDITORIAL. Jornalista que não lê, informa?



Fui instigado por um leitor a responder se os novos profissionais que saem dos cursos de Comunicação Social, aqui no Ceará, têm alguma relação mais íntima com a leitura e o fazer jornalístico. Confesso que tenho convivido com muitos deles, advindos das últimas gerações e tenho percebido em alguns, talento e criatividade para crescerem; porém, em outros, uma certa indolência em querer se informar mais e ser melhor.

Não é só o ensino formal, a formação acadêmica, que consegue dar o ponto ideal desses jovens que estão acabando de sair do forno. Elas são necessárias para o conhecimento das técnicas e o poder de conscientização para a qual se obrigam os formandos. Escolas com formação de nível de qualidade, existem. A da UFC e a da Unifor são exemplos. Contudo, volto a insistir: esse meio profissional não está acabado, concluído. Ele se renova e se refaz a cada dia. Novos conhecimentos surgem a partir de novas descobertas. Há uma reciclagem constante. Portanto, ninguém está devidamente preparado, pronto.

Tenho acompanhado o trabalho de jovens repórteres nos jornais. Vejo o crescimento de quem busca o jornalismo impresso. Seria desnecessário citar nomes para não ser injusto com outros. Eles estão aí, no dia-a-dia. Mostrando a própria evolução da mídia escrita, a renovar-se constantemente, com o auxílio deles.

Quando se vai para algumas editorias da reportagem televisiva ou rádio-esportiva, em muitos casos há um distanciamento na maneira do buscar a melhor forma de traduzir um fato, sem comprometer-se com adjetivações indevidas; nem tampouco advérbios que acabam revelando a falta de conexão do texto. E a impressão que deixam é de que lhes falta leitura - um jornalista, no mínimo, tem obrigação de ler mais de um jornal ou ver mais de um telejornal para fazer comparações com seu próprio trabalho.

Nesse meio, sabe-se de casos de maus profissionais, que se acham acima do bem e do mal e se melindram diante de uma crítica positiva, em busca de aperfeiçoar o seu fazer jornalístico. São aqueles que, sem humildade, não sabem aprender; sem compromisso, não desejam ser corregidos e, sem vocação, estão de passagem numa atividade que, muito bem, pode se tornar bastante fugaz para aqueles que não tem o menor talento. E somem tão rápido quanto surgiram.

domingo, 19 de dezembro de 2010

ARTIGO DA FOLHA. São todos "Tiriricas"

Artigo do Clóvis Rossi sobre os nossos políticos

O levantamento dessa excelente repórter que é Érica Fraga destroça o único suposto argumento para justificar o obsceno aumento para congressistas aprovado nesta semana. Ganhavam pouco, diziam.

Talvez até ganhassem, mas o aumento aprovado é tão desproporcional que passaram a ganhar mais do que congressistas de todos os países relevantes. Quinze por cento mais, por exemplo, do que nos Estados Unidos, que têm uma economia 12 vezes maior.

O "argumento" de que ganham pouco vem acompanhado de um raciocínio estapafúrdio, o de que, ganhando bem, não precisariam roubar. Se fosse verdade, o escroque-financista norte-americano Bernard Madoff não estaria preso.

A obscenidade fica ainda mais revoltante porque revela características indeléveis do ser brasileiro. Não por acaso, é no Brasil que se dá a maior diferença entre o salário do congressista e a renda média da população (20 vezes praticamente, contra 4,4 vezes na Argentina, para ficar apenas na vizinhança).

Ou seja, suas excelências fazem questão de reproduzir entre eles e os que deveriam representar a mesma distância que existe no conjunto do país, obscenamente desigual, por mais que o lulo-petismo se esforce para vender uma lenda, a da queda da desigualdade.

A velocidade supersônica com que aprovaram o autoaumento de cerca de R$ 10 mil contrasta brutalmente com as letárgicas discussões em torno de um reajuste de R$ 10 (e não de R$ 10 mil) para o salário mínimo.

Ainda bem que o Tiririca foi eleito. Ele não tem pudor em festejar a feliz coincidência entre sua primeira visita à Câmara dos Deputados e a aprovação do aumento. Pior: nem para dizer que nós é que somos os palhaços. Ninguém que aprovou o aumento usurpou o cargo. Foram todos eleitos pelos "tiriricas" cá de baixo. Bem feito.


Texto publicado hoje na Folha.

sábado, 6 de novembro de 2010

Rádio. Exame de vista para quem usa tubão


Narrador de futebol precisa visitar o seu oculista, pelo menos, uma vez no ano. Essa seria a frase de uma bela campanha em favor daqueles que trabalham em rádio mas que usam a TV para a transmissão dos jogos de futebol.

Pouca gente sabe que, hoje em dia, o futebol transmitido pela maioria das emissoras é via tubão. Sabe como é? O locutor fica no estúdio da rádio. Liga o canal de TV paga e narra os lances a partir do que vê na transmissão televisiva. Por vezes surgem coisas incríveis, como a que ocorreu hoje numa das emissoras de Fortaleza, transmitindo Grêmio x Ceará.

O jogo em Porto Alegre; o locutor, aqui em Fortaleza. Ele narrou a cobrança de uma falta perigosa e titubeou quanto ao nome do cobrador. Ficou perguntando no ar, quem iria bater. Sem resposta - será que tinha alguém lá em Porto Alegre? -, contentou-se em dizer apenas para o ouvinte "não sei quem bateu, mas já foi batido". E pronto.

Outra constatação: quem se der ao esforço de assistir o jogo pela TV e ligar o som do rádio, pode até se decepcionar. É recorrente o caso de narradores que confundem nomes de jogadores - e aqui falo dos times locais -, deixando à vista a nítida impressão de que estão precisando urgentemente de uma visitinha ao oculista.

A perguntinha que eu faço: por que não falar a verdade, dizer que estão narrando a partir do que vêem na tv? Omitir esse dado, soa como falso. E pode despertar em algum ouvinte mais atento, uma ida ao Procon a fim de constituir uma ação por indiscutível propaganda enganosa.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Jornais. A tempestade vivida pelo impresso


Discussão importante sobre o futuro do jornalismo impresso diante da onda avassaladora do jornalismo digital. Artigo 'A Tormenta de papel' evoca esse instante da atividade periodística e acena para as alternativas que surgem.

Um programa da espanhola TV-E, intitulado 'Tormenta de Papel' aponta os desafios que a imprensa enfrenta e faz uma análise dos problemas das empresas de comunicação ante o declínio inevitável dos leitores de jornais.

O pessoal entrevistou diretores de impressos espanhóis e de mídia digital - ABC, El Pais, El Mundo, 20 minutos, Elconfidencial.com...-, mostrando uma análise ponderada e de sensatas apostas. Alguns mostraram claramente o que vem pela frente e anunciaram planos de se reinventar.

Veja o programa (em espanhol) AQUI.
FALANDO NISSO

A Associação Nacional de Jornais (ANJ), o Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará (UFC) e O POVO promovem hoje, a partir das 9 horas, o Seminário “Democracia e Jornalismo na Era Digital”, no auditório José Albano, na área 1 do Centro de Humanidades da UFC, no Benfica. O evento tem entrada gratuita e é aberto ao público.

O seminário é uma parceria da ANJ com jornais afiliados e escolas de jornalismo de cinco capitais brasileiras e tem, como objetivo, debater a relação entre jornalismo e democracia e as possibilidades e desafios na era digital.

Serviço

Seminário “Democracia e Jornalismo na Era Digital”
Data e horário: hoje, a partir das 9h
Local: Auditório José Albano (Av. da Universidade, 2762 – Benfica)

Conferência 1: Questão Conceitual e Cenário Internacional (Palestra em português com o professor PhD Silvio Waisbord, da George Washington University).

Conferência 2 : Desafios Regionais (Palestra com professor Dr. Paulo Jamil Marques, do curso de Comunicação da UFC)

(O Povo)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Conselho. O positivo e o negativo segundo...


1. Evilázio Bezerra, repórter-fotográfico:

"Caro companheiro e compadre Nonato, está havendo uma grande confusão sobre o projeto. Muitas pessoas, estão achando que a proposta tem de ser "sancionada" pelo governador. Na verdade, a proposta é um projeto de indicação, ou seja, uma sugestão ao Governo. Portanto, para que o Conselho saia do papel é necessário o Executivo enviar um projeto de lei ao Legislativo. Outro esclarecimento para a sociedade. Este conselho é completamente diferente dos Conselhos Federal e Regionais de Jornalistas, que, quando forem criados, terão a atribuição de regular o exercício legal e ético da nossa profissão. É bom que se esclareça tudo isso, já que os donos de empresas de comunicação continuam tentando confundir a opinião pública e pressionando o governo Cid Gomes a não encaminhar a proposta. Para viabilizar a criação do primeiro Conselho Estadual de Comunicação Social do Brasil. Essa vitória não será somente nossa, mas de cada um que participou do processo de construção da 1ª Confecom e de todo o povo brasileiro. Em especial para o jovem jornalista de muita garra, Rafael Mesquita, representante do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e titular do Departamento de Juventude do Sindjorce. Para ele é importante uma discussão ampla e representativa como a que ocorreu com os parlamentares no SINDJORCE dia 18/10. Ele esclarece que a criação do órgão acompanha a proposta de criação de uma política de comunicação associada com as necessidades da sociedade democrática brasileira. Já para o nosso presidente, Claylson Martins, o conselho foi pensado há mais de 2 anos e foi formulado a partir da Confecom. e que a ACI também fez parte das discussões, através da CPC(Comissão Estadual Pró-Conferência de Comunicação). Abraços para você e seus leitores do Gente de Mídia".

2. Carlos Bonasser, leitor/ouvinte da Povo-CBN:

Caro Nonato Albuquerque, li no O POVO de hoje algo sobre a criação do Conselho de Comunicação Social do Estado do Ceará, pois bem, isso me levou lá para dezembro de 2009, quando o Governo queria enviar ao Congresso o projeto de Lei do tal PNDH3, onde um monte do monte de aberrações que nele constavam, estava a tal criação de um Conselho Social da Mídia, mecanismo de controle inventado/copiado da Venezuela pelo vermelho petista Franklin Martins, em união com Dilma e Lula, que querem engessar a imprensa de modo geral.

Li alguns incisos do artigo 3º. E constatei que esse projeto do conselho do Ceará nada mais é do que uma sintética parte do PNDH3, nota-se que há uma preocupação do Estado em se imiscuir em questões da iniciativa privada, acerca das verbas publicitárias, no afam de controlar seu emprego apenas em instituições simpáticas ao Governo da situação.

Vi um inciso, o X que fala sobre a normatização do emprego das verbas , como se o Estado quando sair em busca de fazer suas propagandas o fará com aquelas empresas que dele fale bem e etc. e tal.

Há um inciso que me pareceu doutrina de lavagem cerebral da sociedade, o XIII.

O XVI promove ao meu ver o engessamento das concessionárias, ou seja não Pedrão sair da linha se não.

O inciso XIX deixa claro a chantagem do Estado para com a concessionária.

O inciso XX é a repetição do que se encontra tanto na Constituição Federal como na Estadual é burocratizar a mídia.

O XXI não passa de coação e censura.

XXV vem a ser o maior desejo do Lula e do Franklin Martins, insculpido tanto no programa do Governo, do PT e no pretenso programa de Governo da Dilma, caso eleita.

Nem sei se você é simpático ao tal Conselho, no entanto lhe envio essa mensagem por que sou assíduo ouvinte da CBN e estou com você todas as manhãs, com sei que você é um repórter de vanguarda, adicto ao modernismo social, e quando vejo algo dessa natureza fico com um pé atrás, isso me parece coisas extraídas do bolivariano lá da Venezuela, e tenho lido muito acerca desse desejo desenfreado do Franklin Martins, que de jornalista ele sabe mesmo é seqüestrar pessoas, portanto vejo esse troço com certo receio e, SMJ, não deve ser muito bom para os profissionais da mídia.

Se possível e se achar conveniente repasse à Senhora Adisia Sá, pois talvez ela faça uma analise mais profunda do fato ou algo pelo estilo". [ bonasser@terra.com.br ]

sábado, 9 de outubro de 2010

Os 60 anos da TV por Gilmar de Carvalho



O Povo, em sua página de Opinião, abre espaço para tres mestres da Comunicação analisarem o fenomeno TV nesses 60 anos de existência, tomando por base o olhar cearense. Tanto Frederico de Castro Neves, quanto Beth Jaguaribe fazem abordagens interessantes. Mas é na leitura do mestre Gilmar de Carvalho que se oportuniza a chance de se passar em revista a historicidade da televisão em terras alencarinas.

Em texto com vistas a um público mais abrangente - e ele é bom tanto nisso, quanto escrevendo produções acadêmicas -, Gilmar faz uma revisão nostálgica desse veículo que há 50 anos chegou a Fortaleza. Revisita lugares e nomes que foram capazes de primar por uma TV toda produzida aqui, como a TV Ceará. A emissora tinha sua estrutura capaz de produzir novelas (ao vivo!), de fazer adaptações de clássicos da Literatura, evidenciando a leitura e o sotaque cearenses.

Ao lembrar nomes como João Ramos, Ary Sherlock, Dora Barros, Cleide Holanda, Karla Peixoto, Maria Luisa, Toinho Mendes, Jane Azeredo, Eduardo Campos, Neide Maia, Guilherme Neto, Augusto Borges, Narcélio Limaverde, Lustosa da Costa, Gilmar confirma a certeza de que "graças a elas (pessoas), temos o que comemorar".

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Tiririca. Nunca se discutiu tanto analfabetismo


O caso Tiririca rende. Polêmica está no mundo. A discussão em torno da condição de analfabetismo do humorista tem ocupado espaço na mídia. O colunista Tutty Vasques - revelando ser alter-ego do paulistano preconceituoso -, conta que o palhaço está agora em Itapipoca aprendendo a ler e cobra a aplicação de uma lei contra o "eleitor ficha-suja". A reboque de tudo isso, uma escola pública paulista já se oferece para ensinar Tiririca. Nunca se discutiu tanto a questão do analfabetismo.

domingo, 4 de julho de 2010

Jornal. Em busca do porquê da eliminação


"Os Ronaldos de 2010". Uma pequena aula de jornalismo ministrada num artigo da Folha pelo excelente Clóvis Rossi, aborda a questão das fontes informativas no fazer jornalístico a ponto de se compreender certas circunstâncias que mudam a vida de um time. Rossi faz uma comparação entre o Brasil de Ronaldo fenômeno que amarelou na França e a seleção de Dunga que repetiu o fato na África.

Em parte, o velho Rossi vai ao âmago da questão e deixa para a Psicanálise a explicação do todo.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Rádio. O objeto identificado de todo brasileiro


Tenho dado umas paradinhas para ouvir rádio. No notebook, no iPhone, no carro quando circulo aqui por SP e nos lugares por onde ouço som e descubro ser desse objeto maravilhoso identificado por todo bom brasileiro.

A maioria das emissoras AMs paulistanas ainda aparenta estar lá pelos anos 80. Ou mais que isso. Programas com certa dose de pieguismo, de leitura de cartas de amor; músicas sem muita expressividade.

Quando informa são notícias ligadas a fofoquinhas de artistas globais ou a vida particular de famosos. Gente, ainda tem rádio fazendo horóscopo por aqui, quando se sabe que a fatia desse público hoje transferiu-se de malas e 'headfones' para as emissoras FMs de programação mais descartável.

Ouvi vozes melosas dando receitas de bolos (que a gente sabe que nenhuma dona de casa, de manhã, pára o que estar fazendo para anotá-las), e até ouvi uma rádio adiantando resumo dos capítulos de novelas - coisa que a gente fezia nos primeiros meses de inauguração da AM DO POVO, quando a novela das 8 tinha ressonãncia de público e marcava presença. Algumas vezes que saí de táxi, ouvi a CBN no rádio do carro.

As FMs me agradaram. Tanto as que têm emissões nacionais como Cidade, Transamérica, Mix, Capital - mas, pelo que pude ouvir em locais públicos, há uma penetração boa da FM da USP, com uma programação conceitual. .

Ouvindo colegas por aqui, renovei a crença de que o rádio precisa urgentemente lincar o objeto mais importante de consumo do ouvinte em qualquer lugar do mundo: a informação.Mas a informação de credibilidade, de serviço. A que atrai a atenção do público, bem mais amadurecido do que nos tempos em que se fazia rádio e insistia em dar 'bom dia, dona Maria', 'alô dona Raimunda, como vai...'. Vai mal, rádio assim. E é preciso crescer junto com ele. Afinal, os tempos são outros.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Jornalismo. 'O Povo' faz história. E a reescreve


Um jornal é o espelho do seu tempo. Já se falava-se assim, quando não havia imagem mais significativa para compará-lo. Hoje, essa noção é muito mais ampla. Um jornal é tudo. Muito embora ainda existam os que se dedicam a reportar apenas o cotidiano, há outros que, além desse 'habitueé', refletem a História no seu sentido mais amplo. Revisitam o passado, reconstroem fatos que, à época, ficaram meio duvidosos em seu entendimento, ao mesmo tempo que saltam para o futuro e fazem o diagnóstico do que o hoje pode atrair amanhã, a partir das atitudes humanas. O Povo faz tudo isso.

Esse 'especial' sobre Inquisição, da edição de 19 de junho da publicação cearense, é a resposta de um órgão de imprensa que valoriza o conteúdo a partir de um olhar muito mais abrangente do que focar o dia-a-dia, opinar sobre as demandas comuns de todo mundo.

O levantamento histórico de Demitri Túlio e sua equipe recompõe a verdadeira estratégia dos pensadores do passado gutemberguiano de situarem a imprensa como um centro difusor do pensamento humano, capaz tanto de absorver o relato do hoje, como transpor essas fronteiras do tempo e iluminar as mentes em relação a fatos que não foram devidamente esclarecidos.

É notável o trabalho de texto, a pesquisa de dados, o trabalho ilustrativo, a diagramação, mostrando um relato dos mais importantes para se compreender os fatos que mudaram vidas, a partir de uma visão deturpada de um sistema religioso. Pela informalidade de sua narrativa, podemos acessar informações que, muitas vezes, a História oficial negligenciou.

Esse registro que fazemos aqui é, nada mais nada menos, o reconhecimento pela excelência do trabalho da redação da Aguanambi e um abraço de saudação a todos aqueles que, de uma forma ou de outra, contribuíram para nos dar um documento dos mais importantes da História. Até porque, do regional de seu enfoque é possível compreender-se a abrangência universal que deve ter sido esse momento equivocado da Igreja e suas consequências. Do ponto de vista histórico, O Povo se alteia aos grandes órgãos de imprensa do mundo. E só nos deixa envaidecidos.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Televisão. Cidade festeja o seu 'Demorô'



O 'Demorô', que a TV Cidade lançou aos domingos, chegou aos dois dígitos. E isso foi motivo de festa na emissora. No entanto, ainda fica devendo atingir o objetivo maior que é o de fazer rir. Claro, aqui vai um ponto de vista pessoal.

A Gaída Valim me conta, via e-mail, que se trata de um "humor diferente e inteligente", levando-se em conta que atingiu um pico de 10 pontos de audiência e liderança isolada por alguns minutos, já na sua estreia.

Demorô
TV Cidade
Domingos às 11:20
FALANDO NISSO

Tertuliano Siqueira escreve: "Com todo respeito aos profissionais que trabalham no programa, falta o principal, que é justamente é motivar o riso, o que, conhvenhamos,nao é uma tarefa das mais fáceis,mas aposto e acredito que o Demorô vai melhorar.O importante também é o espaço conquistado e louvo aqui a mente arejada da sra. Gaída Valim,diretora da Tv Cidade,que comprou a idéia de fazer mais um programa local na tv Cidade".