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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Já somos metade-humana, metade máquina

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jason Um artigo assinado por Gabriela Gonzales, no blog ALT 1040, revela como num tempo relativamente curto nos tornamos a geração mais dependente das máquinas e muito menos de nossos próprios sentidos e instintos. Na avaliação geral de nossa dependência tecnológica, podemos afirmar que somos uma sociedade metade-humana, metade máquina. 

Há pouco tempo era possível se guardar de memória os números dos telefones dos nossos amigos e familiares; hoje, deletamos toda essa memória, porque transferimos para os celulares essa função. 

Quando uma pessoa se mudava para uma nova cidade, rapidamente sabia trafegar por ela porque induzíamos a nossa memória a esse aprendizado. Hoje, o Google Maps nos facilita e, pouco a pouco, vamos estreitando os espaços de nossa memorização. 

“Nós nos adaptamos tanto as comodidades e serviços que nos fornecem a tecnologia que, basicamente, aprendemos apenas a nos defender”, narra Gabriela em seu artigo “Mitad humano, mitad máquina: ¿qué tan inútiles somos sin nuestros gadgets?”. 

E ela relaciona alguns sinais claros do quanto dependemos da tecnologia. 

* Pessoas estão sendo jogadas no mar com seu veículo, pois o GPS disse-lhe para continuar por 500 metros. 
* Ninguém se lembra de um número de telefone. 
* Se você esquecer seu smartphone dá-lhe um ataque de ansiedade que pode levar ao pânico. 
* Se o sinal de Internet cai, o trabalho está acabado.
* Quando você se move por uma nova cidade, leva seis meses de moradia mas não se lembra da direção, porque só utiliza o Google Maps. 

“Os computadores se tornaram uma espécie de expansão da memória de nosso cérebro [...]; mente alternativa, que só não estará disponível se não houver uma tomada e uma conexão WiFi”.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

MEMO TECNO. O sumiço do clipe do Office

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O mundo moderno descarta as coisas com a mesma rapidez com que as cria. Quem se lembra do Clipe (o Clippy, na versão Inglesa)? Era o grande assistente do Office, o clipe virtual de escritório da Microsoft. Estava sempre do lado da tela e quando o usuário demonstrava estar meio perdido, lá aparecia ele para auxiliá-lo. E quando alguém o esquecia, deixando inativo por algum tempo, ele se mostrava entediado. 

Alguns auxiliares desse tipo surgiram como o Mago Merlin, um globo, um cachorrinho ou um gato. Todos passaram, até mesmo o Clipply de quem alguns consideravam um intruso, chato e inútil. Nas últimas versões do Office, a Microsoft dispensou o seu clipe. Após sua morte, a revista Time apresentou-o como uma das piores invenções da história, à frente dos Comic Sans.

sábado, 29 de janeiro de 2011

MATERIAL ESCOLAR. Sai o livro, entra o iPad


E nessa era digital, os livros didáticos estão ameaçados de extinção. Uma escola vai adotar iPad no lugar do catatau de livros, numa clara evidência de que mudanças estão vindo por aí.

A escola é do Tennessee, nos Estados Unidos. Ela vai substituir os livros pelo tablet da Apple lançado ano passado. O uso obrigatório do dispositivo será concedido a todos os alunos da instituição, de 08 a 18 anos.

A justificativa é para evitar problemas de saúde envolvendo estudantes. "Temos alunos que carregam quase 20 kg de livros didáticos, enquanto um iPad pesa menos de 1 kg", afirmou o diretor do estabelecimento.

A Webb School of Knoxville oferecerá opções de aluguel do aparelho. Hoje, um iPad no mercado americano sai por 499 dólares (890 reais). No Brasil, a história é completamente diferente. O dispositivo da Apple, digamos, mais barato e com menos recursos sai por 1.650 reais.

(Informação do Vida Digital)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Jornais. A tempestade vivida pelo impresso


Discussão importante sobre o futuro do jornalismo impresso diante da onda avassaladora do jornalismo digital. Artigo 'A Tormenta de papel' evoca esse instante da atividade periodística e acena para as alternativas que surgem.

Um programa da espanhola TV-E, intitulado 'Tormenta de Papel' aponta os desafios que a imprensa enfrenta e faz uma análise dos problemas das empresas de comunicação ante o declínio inevitável dos leitores de jornais.

O pessoal entrevistou diretores de impressos espanhóis e de mídia digital - ABC, El Pais, El Mundo, 20 minutos, Elconfidencial.com...-, mostrando uma análise ponderada e de sensatas apostas. Alguns mostraram claramente o que vem pela frente e anunciaram planos de se reinventar.

Veja o programa (em espanhol) AQUI.
FALANDO NISSO

A Associação Nacional de Jornais (ANJ), o Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará (UFC) e O POVO promovem hoje, a partir das 9 horas, o Seminário “Democracia e Jornalismo na Era Digital”, no auditório José Albano, na área 1 do Centro de Humanidades da UFC, no Benfica. O evento tem entrada gratuita e é aberto ao público.

O seminário é uma parceria da ANJ com jornais afiliados e escolas de jornalismo de cinco capitais brasileiras e tem, como objetivo, debater a relação entre jornalismo e democracia e as possibilidades e desafios na era digital.

Serviço

Seminário “Democracia e Jornalismo na Era Digital”
Data e horário: hoje, a partir das 9h
Local: Auditório José Albano (Av. da Universidade, 2762 – Benfica)

Conferência 1: Questão Conceitual e Cenário Internacional (Palestra em português com o professor PhD Silvio Waisbord, da George Washington University).

Conferência 2 : Desafios Regionais (Palestra com professor Dr. Paulo Jamil Marques, do curso de Comunicação da UFC)

(O Povo)