JORNAIS. Pergunta que não quer calar ganha espaço na Folha

A agressão provocada pelo presidente da República do Brasil a um jornalista que o interpelou sobre o dinheiro que a esposa Michele recebia, continua rendendo. E não apenas entre os internautas nas redes sociais, mas na própria imprensa. Hoje, a Folha de São Paulo, empilhou o título de matérias feitas por colaboradores e que versam sobre a mesma temática. 

JORNAIS. 'Sumiço' do Pavão levanta polêmica

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O Pessoal do Ceará está de volta. Pelo menos, na página principal do caderno Ilustrada, da Folha de SP. Neste domingo, ele abre espaço para discutir o 'sumiço' da  música de Ednardo, "Pavão Misteriozo"(sic) que abria a versão original da novela de Dias Gomes, "Saramandaia". O editor Rodrigo Levino chega a citar que ela marcou a chegada dos cearenses ao cenário musical brasileiro - muito embora saibamos que a carta de apresentação do Pessoal do Ceará foi em 1973, com o disco "Meu Corpo, Minha Embalagem, Tudo Gasto na Viagem". 

Canção ainda comove e faz falta na nova versão da novela

LUIZ FERNANDO VIANNAESPECIAL PARA A FOLHA

Para quem tem em torno de 40 anos, "Saramandaia" sem "Pavão Mysteriozo" é como Picasso sem tinta.

Da Dona Redonda podemos lembrar. Da canção de abertura da novela não conseguimos esquecer. Até hoje.

Ednardo lançou a música com uma estranha grafia que alegraria Glauber Rocha e Zé Celso, em 1974. Dois anos antes da novela que a transformou em fenômeno nacional.

O sucesso foi tanto que é até compreensível, embora injusto, ver Ednardo como autor de um só sucesso.

Quem viveu os anos 1970 pôde ouvi-lo cantando nas rádios e TVs "Enquanto Engomo a Calça", "Terral", "Artigo 26", "Vaila". Seus shows lotavam. Meninos, eu vi.

Mas algo naquelas canções perdeu força. A leveza de suas "histórias bem curtinhas fáceis de contar" parecem antigas vistas daqui, de um mundo que embruteceu.

As imagens de "Pavão", quase lisérgicas, eram uma mensagem contra a bruta década militar. Mas nem precisava. A canção continua comovente e faz uma tremenda falta na nova "Saramandaia".

O PAPO É O PAPA. Canindé dos Franciscos

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Canindé, a cidade cearense onde existem mais Franciscos do País, sonha receber um dia a visita do papa Francisco. Essa é, pelo menos, a intenção manifesta pela reportagem da Folha de SP, que abre foto da imagem do santo padroeiro da cidade e expõe dados específicos da devoção ao "poverello de Dio". município.  Eis um trecho da matéria de Flávia Marreiro.

A devoção aparece nos números. Segundo levantamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), enquanto os Franciscos e Franciscas são 2,8% do eleitorado brasileiro, no sertão de Canindé a porcentagem salta para 21%.

Se a régua for o cadastro nacional único de dezembro de 2011, usado para o Bolsa Família (cerca de 40% da população brasileira), 30,7% dos homens inscritos em Canindé se chamam Francisco, recorde entre as cidades do país.

O nome do santo também está em lojas e escolas desde a fundação da cidade cearense, no século 18. É dessa época o relato de um dos pedreiros que construía a primeira igreja para são Francisco. Ele contou que, quando estava prestes a morrer por cair do alto da obra, chamou pelo santo e acabou salvo.

Segundo a tradição, foi essa a história que se espalhou pela região e fez surgir a peregrinação, que hoje leva milhares à estatua de são Francisco. Inaugurada em 2005, ela mede cerca de 30 m, praticamente o mesmo que o Cristo Redentor, no Rio (descontado o pedestal, de 8 m).

Romeiros à pé, de pau de arara, carros e ônibus chegam à cidade levando lembranças da graça alcançada pelo santo. Braços, pernas, sexos e cabeças confeccionados em madeira, miniaturas de carros, caminhões e ônibus, camisetas de times e mechas de cabelo, como as de Francisco Ian, vão para a "Casa dos Milagres".

TORCIDA

É esse depositário de lembranças que Isaíra acha que o papa deveria conhecer: "Ele deveria visitar o santuário, já que se chama Francisco".

Moradores da cidade, visitantes, chefes religiosos e políticos sonham que Canindé ganhe um minuto da atenção do papa em sua visita ao Rio.

Vários Franciscos participam do esforço de tentar informar o papa sobre a romaria que atrai mais de meio milhão de pessoas à cidade entre setembro e outubro --a maioria deles, muito pobres.

Um dos envolvidos na campanha é o secretário de Cultura da Canindé, Francisco Jander da Silva, 30, que acredita que uma referência do papa ajudaria a tornar a cidade conhecida nacionalmente. "Nossa romaria ainda não é um fenômeno nacional. Vem mais gente do Rio Grande do Norte, do Piauí", diz.

Coincidência ou não, os números mostram que nesses Estados a média de Franciscos inscritos no Bolsa Família supera de longe a média nacional. No Ceará, são 17,5%; no Piauí, 11,5%; no Rio Grande do Norte, 10%. Já a média no Brasil é de 3,8%.

RELIGIÃO. A imprensa avalia a renúncia

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A renúncia do papa Bento XVI é o assunto de editoriais e de artigos de quase todos os jornais no mundo. Além do problema de saúde levantado por Joseph Ratzinger para explicar essa decisão, há outras especulações que são aventadas pelos vaticanistas e críticos, como a guerra fraticida intramuros do próprio Vaticano. 

Para entender melhor tudo isso, uma dica é ler o artigo de Clóvis Rossi, 'Renúncia evidencia clima de guerra civil no Vaticano", da edição de hoje da Folha de SP. 

CARNAVAL. A Folha e o blog do eu sozinho

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E olha só que o assunto de capa da Folha de SP, deste domingo, é exatamente o mesmo que abordamos em post ontem: o patrocínio que as escolas de samba recorrem para conseguir botar o 'bloco' na rua. Na Folha, a matéria foi intitulada "Samba do patrocínio doido"; a abordagem é a mesma que o GENTE DE MÍDIA faz. Sinal que o nosso blog anda super antenado, mesmo sendo feito apenas por uma pessoa.

FALANDO NISSO

A TV Folha também exibiu na noite de domingo matéria a respeito do tema.

JORNAIS. Cachê de Ivete puxa as manchetes

JORNAIS. Verba para publicações fictícias

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A Folha de SP faz em sua edição deste domingo, denúncia que a Presidência da República distribui verbas publicitárias até para jornais que não existem.

CAPAS DE JORNAIS. Madrugada insone

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O plantão em algumas redações foi longo. À espera do resultado final das eleições presidenciais dos EUA, o pessoal de O Povo e da Folha de SP varou a madrugada a fim de oferecer manchete atualizada no jornal da manhã. O Povo fez segundo clichê. A Folha, idem. Mas, por incrível que pareça, só esses dois matutinos revelaram a manchete definitiva. 

Mas em relação à primeira página, o impresso de O Dia foi criativo ao denunciar de forma policialesca a aprovação pelos deputados de mudanças na lei dos royalties prejudicando, principalmente, o estado do Rio. 

FRASES. Folha relembra a de Lula no Ceará

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E lá vem a Folha de SP relembrar frases marcantes da campanha que passou. A do Lula foi dita em palanque na Praça do Ferreira, em Fortaleza, em relação a Elmano de Freitas.Um dia depois veio o apagão. 

NOVELA. Para quem torce o nariz para ela

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Um grande  jornal vive focado com o pulsar e a vibração dos fatos. Não se intimida em discutir o que, para alguns intelectuais de plantão, seja vulgar. Folhetim eletrônico, por exemplo. A Folha de SP, diante do fenômeno de audiência que é a novela 'Avenida Brasil', abre na sua primeira página chamada para o mistério da morte de Max.

Morte de quem?!!!

Se você franziu o cenho e repetiu essa frase, está na hora de ler o artigo do Tutty Vasques que fala sobre você. Sim, você que se diz avesso a essas coisas.

Do intelectual que não acompanha novela por questão de princípio ao jovem descolado que não tem TV em casa, nem todo brasileiro sabe quem é Carminha, mas há que se descontar nesta minoria os infiltrados que fingem não assistir ‘Avenida Brasil’.

Existe um pessoal por aí que, envergonhado da própria mediocridade cultural, vê novela no armário, escondido, para não se passar por um alienado qualquer. Não é fácil! O noveleiro enrustido vive angustiado com a necessidade de manter aparências de espectador inteligente!

Nada mais solitário que seguir uma novela em segredo! Sabe lá o que é tirar conclusões peculiares sobre o assassinato do Max ou o sequestro do Tufão e não poder discutir seus prognósticos com ninguém?

Precisa ser bom ator para encenar falta de assunto com absoluto conhecimento de causa na conversa que, até sexta-feira, prevalece em todo o País, ou seja, “oi, oi, oi!”

Bobagem tentar evitar!

Novela é, de fato, um vício perigoso, mas se não for misturado a outras drogas do gênero – tipo livros do Paulo Coelho, por exemplo –, o risco de overdose é praticamente zero. E olha que tem gente por aí tomando ‘Avenida Brasil’ na veia.

JORNAIS. A condenação nas manchetes

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COLUNAS. Jóias de Hebe preocupam bispo

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Testamento 

O bispo Edir Macedo, proprietário da Rede Record, lembrou-se de Hebe Camargo em culto realizado por ele no último domingo, na sede da Igreja Universal, na av. João Dias, zona sul.

Testamento 2 

Em pregação sobre perenidade e o que o homem leva dessa vida, Macedo disse que "a querida" Hebe, que morreu, tinha muitas joias. "Com quem vai ficar tudo isso agora?", perguntou ele aos fiéis.

(Coluna Outro Canal)

MEN SALOON. A Folha na sala da Justiça

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Original da Folha de SP

PROPAGANDA. Onde e quanto Dilma aplica

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Levantamento da Folha de SP

CHARGES. O exterminador do futuro vive

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ELEIÇÕES. Pesquisa Datafolha censurada

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EDUCAÇÃO. UFC é a 18ª melhor universidade

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Levantamento feito pela Folha de SP ha classifica as 232 melhores universidades brasileiras. No Ceará, a UFC está em 18º e a Unifor divide com a Universidade Regional de Blumenau o 66º lugar.

CIDADES. As capitais e sua população

Arte FolhaSP

Das capitais brasileiras, Manaus, Brasília e Fortaleza foram as cidades com maior taxa de aumento populacional. Clique na infografia e veja a taxa de crescimento de cada uma. 

POLÍTICA. Folha detecta temor do PT

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CELEBRAÇÃO. Os 70 anos de Clara Nunes

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2012 marca a chegada a casa dos 70 anos de muitos artistas consagrados. Caetano, Gil e Paulinho da Viola. Nesta leva de gente boa, o nome de uma das cantoras mais brilhantes do Brasil precisa ser incorporado: o de Clara Nunes. Hoje, ela estaria completando 70 anos, se não tivesse sucumbido a uma cirurgia mal sucedida de varizes, em 1983. E a data é celebrada com a informação dada pela Folha de que existe material inédito da cantora que será lançado brevemente. .

Fui divulgador da cantora nos anos 70 pela EMI-Odeon. Foi nessa ocasião que descobri o quanto era incrível a figura de  Clara. Ligada nas suas raízes espiritualistas, em datas oportunas, ela sempre enviava presentes para serem distribuídos com as crianças. Isso, era o de menos na carreira de uma fenomenal intérprete que construiu sua trajetória a partir de versões como 'O amor é azul', música de André Popp, e que através da orientação do mestre Ataulfo Alves começou a deslanchar via 'Você passa e eu acho graça", do mestre Ataulfo Alves. Veja o que ela diz sobre isso:

A grande novidade neste 12 de agosto é que foram descobertas gravações inéditas de Clara Nunes e que serão lançadas em dois DVDs. Neles, shows realizados na Costa do Marfim e no Anhembi ao lado de nomes como Luiz Gonzaga, Altamiro Carrilho e Waldir Azevedo.

Temas como "Na Linha do Mar", "Coisa da Antiga", "As Forças da Natureza" e um pot-pourri com "Domingo no Parque", "Disparada" e "Ponteio" estão incluídos.  .

No outro registro, o jornalista Lucas Nobile da Folha de SP, "com ótima qualidade de áudio, foi feito em 21 de outubro de 1978, no Anhembi, em São Paulo. O show fazia parte do projeto "Sabor Bem Brasil", que rodou o país com Clara cantando e atuando como mestre de cerimônias.

No encontro, ela divide o palco com Luiz Gonzaga, João Bosco, Waldir Azevedo e Altamiro Carrilho e Caçulinha. As performances incluem "Lamento" (com Altamiro), "Brasileirinho" e "Pedacinhos do Céu" (com Waldir), "Guerreira" e "Juízo Final". "Pau de Arara", "Asa Branca", "Assum Preto" (com Gonzagão), "Incompatibilidade de Gênios", "De Frente pro Crime", "Kid Cavaquinho" e "O Mestre-Sala dos Mares" (com João Bosco) são destaques".