terça-feira, 6 de setembro de 2011
CURIOSIDADE. O curriculum vitae de DaVinci
Antes de ser famoso, antes de pintar a Mona Lisa e A Última Ceia, antes de inventar o helicóptero e bem antes de desesenhar a imagem mais famosa do homem, antes de conseguir tudo isso, Leonardo da Vinci foi artífice, um armeiro, um 'expert' fabricante de coisas que fazem BOOM.
E como todo desempregado, um dia teve se sentar e redigir seu 'currículum vítae' para poder conseguir um emprego. É então que em 1482, aos 30 anos de idade, Leonardo redigiu a seguinte página com uma interessante lista de todas as suas habilidades. E a enviou a Ludovico, o mouro, duque de Milão.
Este é um 'screenshot' do histórico documento:
A Ludovico Sforza, governante de Milão.
"Ilustre senhor, depois de ver evidências suficientes e considerar todos aqueles que se dizem professores e inventores de instrumentos de guerra; e como a invenção e operação desses instrumentos não estão fora de uso corrente, vou me esforçar, sem prejuízo de outros, para me fazer entender por V. Excelência. Eu abrirei os meus segredos e estou disponível para implementá-los a V. Excelência e quando for apropriado, demonstrar as coisas em parte brevemente registradas abaixo:
1.Tenho projetos de pontes muito leve e forte, que pode ser transportado facilmente.
2. Eu sei como fazer o cerco de terra para tirar água dos poços e fazer um número infinito de pontes, escadas de corda e outras ferramentas.
3. Se a altura de um terreno ou a força do lugar e o sítio não poderiam usar um cerco, eu sei fazer bombas, eu sei maneiras para acabar com cidadelas e fortalezas, mesmo quando construídos com pedras.
4. Também tenho idéias para fazer armas muito úteis e muito fáceis de se moverem, com pequenas pedras de granizado para se jogar.
5. E se acontecer alguma coisa no mar, eu tenho planos muito úteis para usar instrumentos para o ataque e a defesa, incluindo embarcações que resistem ao fogo.
6. Sei também maneiras de chegar a um determinado lugar secretamente através de cavernas e passagens secretas, ainda que para isto seja necessário passar sob um rio.
7. Eu posso construir carros cobertos (tanques), seguros e inofensivos para aqueles que entram nas linhas inimigas com artilharia, e dotar homens com armas de grande poder que vão desmoronar os carros inimigos.
8. Da mesma forma, se necessário, armas, morteiros e artilharia de formas belas e úteis, de uso comum.
9. Quando não for possível a utilização de armas de fogo, vou projetar diferentes tipos de catapultas e outros instrumentos de diferentes atuações comumente usadas, em suma, dependendo do que as várias circunstâncias ditam, irei projetar artefatos para ataque e defesa.
10. Em tempo de paz, eu acho que posso dar satisfação, tanto quanto qualquer outro na Arquitetura com a construção de edifícios públicos e privados, e na condução de água de um lugar para outro.
11. Eu posso realizar esculturas em bronze, mármore ou barro e sei usar tintas. Meu trabalho pode ser comparado por qualquer outra pessoa, quem quer que seja.
12. Além disso, eu diria que o trabalho do cavalo de bronze seria uma glória imortal e eterna honra da memória de seu feliz e ilustre pai da casa de Sforza.
13. E, se qualquer uma das coisas mencionadas parecer a alguém impossível ou inviável, declaro-me pronto para fazer uma demonstração em seu parque ou onde você quiser.
Felicito-me com V. Excelência, com toda a humildade.
Felicito-me com V. Excelência, com toda a humildade.
Você nota que Leonardo não menciona qualquer uma das suas grandes obras e realizações. Não diz nada sobre a pintura do altar da capela de San Bernardo. Não menciona a sua longa lista de bombas construídas. E nem cita seu trabalho anterior junto ao estúdio do artista Andrea di Cione. Não, Leonardo não diz nada sobre isso, porque essas são as suas(dele) realizações artísticas pessoais e não havia necessidade de dizê-las ao duque. Em vez de mencionar tudo isso, ele simplesmente se auto-vende a seu empregador afirmando exatamente o que ele poderia fazer por ele.
Resultado
Ele conseguiu o emprego. Trabalhou em Milãio de 1482-1499. Entre vários veículos militares que criou, pintou também o quadro da Virgem dos Rochedos para a Confraria da Imaculada Conceição e um de seus quadros mais famosos, 'A Última Ceia' para o mosteiro de Santa María de la Gracia .
Texto original: AEROMENTAL
Texto original: AEROMENTAL
IGUATU. Show cancelado gera polêmica
Está rolando a maior polêmica em Iguatu. Tudo por causa do cancelamento de um show com um grupo cover do Patati Patatá. O evento estava marcado para acontecer junto ao bairro do Prado, durante a festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e houve interferência da administração pública para que não acontecesse.
Ao microfone da Rádio Jornal Centro-Sul, a discussão acabou envolvendo um sacerdote. No caso, o padre João Batista que fez uma ampla apreciação de como o poder tem interferido junto às comunidades distorcendo o espírito de união comunitária. A entrevista está inserida no Portal Iguatu.org.
JORNALISMO. Lições de Duda Rangel
Sem vergonha
Repórter não pode ter vergonha de fuçar no dicionário quando tem dúvida. De admitir que é leigo num monte de assunto. De confessar ao entrevistado que não entendeu a resposta. De não ser um intelectual.
Não pode ter vergonha de ter medo. De errar. De pedir desculpas. De tomar furo.
Repórter não pode ter vergonha de fazer pergunta em coletiva. De soltar a voz na rádio. De meter as caras na TV. De entrar onde não foi chamado. De ligar 10 vezes pra fonte que não dá retorno.
Não pode ter vergonha de cobrir buraco na rua. De fazer notinha de rodapé.
Repórter não pode ter vergonha de chorar aumento de salário pro chefe. De implorar frilas pros amigos. De revelar pra namorada o saldo de sua conta bancária. De matar a fome na boca-livre.
Não pode ter vergonha de um dia ainda ser assessor de imprensa.
Repórter não pode ter vergonha de se emocionar na cobertura de uma tragédia. De dizer pra que time torce. De soltar um “puta que pariu” no meio da redação se estiver estressado. De carregar bloquinho e caneta até quando sai com os amigos.
Repórter não pode ter vergonha de ser repórter.
Não pode ter vergonha de ter medo. De errar. De pedir desculpas. De tomar furo.
Repórter não pode ter vergonha de fazer pergunta em coletiva. De soltar a voz na rádio. De meter as caras na TV. De entrar onde não foi chamado. De ligar 10 vezes pra fonte que não dá retorno.
Não pode ter vergonha de cobrir buraco na rua. De fazer notinha de rodapé.
Repórter não pode ter vergonha de chorar aumento de salário pro chefe. De implorar frilas pros amigos. De revelar pra namorada o saldo de sua conta bancária. De matar a fome na boca-livre.
Não pode ter vergonha de um dia ainda ser assessor de imprensa.
Repórter não pode ter vergonha de se emocionar na cobertura de uma tragédia. De dizer pra que time torce. De soltar um “puta que pariu” no meio da redação se estiver estressado. De carregar bloquinho e caneta até quando sai com os amigos.
Repórter não pode ter vergonha de ser repórter.
RÁDIO. Elogio a dois comentários femininos
Um elogio a duas mulheres no rádio: Adísia Sá, na Povo-CBN, e a radialista Márcia Dias, da Assunção-Globo. Ao comentarem matéria de O Povo sobre a recusa de famílias cearenses em fazerem doação de órgãos, as duas cumpriram o objetivo dos meios de comunicação. Informar e orientar, ainda que as opiniões divergissem.
Ao contrário delas, ouvimos também críticas sem maior fundamentação, procurando responsabilizar o governo pela situação, num lance que cheira a jogada de quem busca saldo eleitoreiro ano que vem, esquecendo de exercer o verdadeiro papel na comunicação. Pois tanto Adísia quanto a Márcia fizeram a coisa certa. Criticaram com conteúdo e embasamento. E orientaram.
Já chega de ficar batendo no sistema como culpado de tudo, principalmente quando temos um veículo como o rádio e o utilizamos como trampolim para outras intenções. Afinal, não é apenas o governo que pode ser responsabilizado, mas também os veículos de comunicação que não fazem o seu papel. Adísia e Márcia, mesmo divergindo de opiniões, cumpriram o seu. Parabéns.
Ao contrário delas, ouvimos também críticas sem maior fundamentação, procurando responsabilizar o governo pela situação, num lance que cheira a jogada de quem busca saldo eleitoreiro ano que vem, esquecendo de exercer o verdadeiro papel na comunicação. Pois tanto Adísia quanto a Márcia fizeram a coisa certa. Criticaram com conteúdo e embasamento. E orientaram.
Já chega de ficar batendo no sistema como culpado de tudo, principalmente quando temos um veículo como o rádio e o utilizamos como trampolim para outras intenções. Afinal, não é apenas o governo que pode ser responsabilizado, mas também os veículos de comunicação que não fazem o seu papel. Adísia e Márcia, mesmo divergindo de opiniões, cumpriram o seu. Parabéns.
POLÊMICA. Anúncio conflita ensino religioso
A jornalista Pâmela Oliveira, de O DIA (RJ) explicita bem a questão: "Um dos dez mandamentos da Igreja Católica ensina que não se deve cobiçar a mulher do próximo. Um site especializado em relações extraconjugais, no entanto, ignorou o ensinamento e usou a imagem do Cristo Redentor em um outdoor do serviço, que promete facilitar a pulada da cerca. O uso da imagem cristã pode acabar em ação criminal na Justiça. A Arquidiocese do Rio — que tem o direito de imagem — mandou notificar a empresa The Ohhtel, dona do site, para que retire o outdoor “imediatamente”.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
TV. CQC levanta bizarrices dos vereadores
O CQC iniciou hoje uma campanha para que o eleitor abra 'beeeeeem' o olho com relação aos políticos eleitos para as Câmaras de Vereadores e que passam a vida apresentando projetos que em nada contribuem para a melhoria das cidades.
Representantes de todo o País vão começar a ser avaliados pelos projetos mais bizarros. Tipos como o da criação do dia do orgulho hetero, o do velório virtual ou o tombamento de sotaque ou aqueles projetos de nomes de rua e títulos.
Soube que o programa vai percorrer as câmaras de todo o país.
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