Imagine o jornalista Eliomar de Lima antecipar no Twitter, uma informação que vai ser dada na edição de O Povo. Se ele fosse funcionário da ESPN estaria proibido. Poderia correr o risco de ser despedido. Pelo menos é o que consta das mudanças da empresa de TV norte-americana que mudou suas políticas internas sobre uso de rede sociais. Lá, os jornalistas estão expressamente proibidos de revelar qualquer informação em suas contas pessoais. Primeiro na plataforma da empresa.
A medida pode ser vista como o primeiro indício de mudanças no uso do Twitter e do Facebook pelas empresas de informação e que podem logo logo ser estendidas a outras empresas. Olha o que diz o comunicado da TV: "Notícias devem ser valorizadas para a TV. Uma vez informada às plataformas da ESPN, a notícia pode (e deve) ser distribuída no Twitter e outros serviços sociais".
O documento, no modelo de um decálogo, é destinado a âncoras, comentaristas, jornalistas, escritores e todos aqueles que tiverem uma informação e tentar repassar primeiro para a sua conta pessoal nas redes sociais.
A advertência vai mais longe: “a violação dessas diretrizes poderia dar lugar a uma série de consequências, inmcluindo a suspensão ou demissão".