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Como é que você imagina que sejam os anjinhos? Pela tradição dos ícones religiosos do passado, eram bebês reconchochudinhos, de cabelos louros e encaracolados, com um par de asinhas além da auréola dourada sobre suas cabeças. Esqueça, isso é passado. Os anjos da modernidade têm muito a ver com o perfil das crianças de hoje.
Quem visitar a nova plataforma de com
unicação multimídia da CNBB vai conferir anjos nordestinos, com chapéu de couro e cabeça chata; anjos-índios como qualquer curumim da Amazônia ou do centro-oeste; anjos com linhagem europeia de Santa Catarina, afora anjinhas pra lá de modernas, teclando notebooks e, provavelmente, aconselhando os fiéis pelas redes sociais.
Pois foi exatamente pensando nisso que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil criou a homepage "Anjinhos do Brasil", destinada a um público entre dois e oito anos.
O projeto idealizado pelo publicitário Sérgio Valente, presidente da DM9DDB, usa a figura de anjos para passar virtudes, como as humanas (simplicidade, generosidade, presteza, paciência, modéstia, coragem e gentileza) e teologais (fé, esperança e caridade), as primeiras a estarem representadas, e ainda cardeais (justiça, temperança, prudência e fortaleza).
A iniciativa inclui também o site
www.anjinhosdobrasil.com.br, onde os interessados poderão encontrar músicas, jogos, orações e uma lojinha com camisetas, adesivos e uma papelaria.
Achei a ideia... angelical!