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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

CIDADES. O barulho também significa vida

Ilustração:Diário do Comércio
Enquanto as mídias - incluindo a tevê, o rádio, os jornais e as redes sociais - não se cansam de registrar a loucura dos congestionamentos por conta da saída para o feriadão, outra realidade é visível nos centros das grandes cidades. Quem sair caminhando por  aí, vai se deparar com um cenário bem diferente dos dias comuns. Ruas desertas, poucos veículos circulando, nenhuma emissão de gases, numa cena bem diferente dos dias em que se tem que enfrentar o inferno das ruas sem acessibilidade por causa de tanto carro. Mas duvido que alguém suporte esse marasmo mais do que um fim-de-semana. A cinergia da vida passa necessariamente pela visível loucura que a agitação das cidades alimenta. 

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

FOTOGRAFIAS. As cidades vistas do céu

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Nesses tempos em que se fala tanto em mobilidade urbana e pouco se discute sobre plano diretor, imagens de cidades vistas de cima nos remetem a contemplação. Por elas se tem o desenho arquitetônico das ruas.Algumas têm um enorme organização visual; outras, revelam desordem, muito embora vistas de cima a arquitetura delas surpreenda. Vejam as fotos aéreas divulgadas pela revista cultural Jot Down, onde se descobre a altura limitada e homogênea dos edifícios de Barcelona; o traço insinuante de Norislki na Sibéria, o 'caos organizado' de Dogon Village em Mali; a beleza geométrica de Las Vegas de Nevada nos EUA; os traços da colonização britânica em Huaxi em Hong Kong; o barato de Alepo na castigada Síria; e uma vista aérea de conglomerado populacional em Nova Déli, como só poderia ser na Índia. 







FONTE: JOT DOWN

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

CIDADES. Ameaçadas de serem destruídas


Quando você ouve a notícia de que uma cidade está sendo devastada pela quarta vez por uma inundação ou que uma aldeita ao pé de algum vulcão acaba de sofrer de novo soterramento sob lava, há uma chance de 100 por cento de que alguém na sala vá perguntar: “Por que aquelas pessoas não saem de lá?”. 

O ANTENA PARANÓICA replica matéria do Cracked.com que lista as cinco grandes cidades que vivem a ameaça de serem destruídas. 

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

CIDADE. O Povo textualiza a perda do campo



Tema discutido desde os primeiros instantes em nosso programa de rádio (Povo-CBN), a notícia da venda do campo do América começa a ser devidamente explorada por diversos segmentos. O Povo-jornal coloca em evidência essa questão e mostra que jogo de interesse está por trás do leilão.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Pesquisa. O 'cãodidato' preferido do paulista


Nessa época de pré-campanha eleitoral, embora ela já esteja no meio do mundo, a revista da Folha de SP abriu capa e gastou tintas com "o eleito" da maioria dos paulistanos: o cão. Não tarda surgirem comparações alusivas a algum pretendente a cargo eletivo.

Falando sério, a matéria [muito boa] de Flávia Mantovani e Roberto de Oliveira revela o que eu já tinha suspeitado. São Paulo é uma cidade pra cachorro nenhum botar defeito. Aqui, os cães quase chegam a mandar. Eles ladram e os donos, rapidamente, obedecem.

Como se cria animal! Em casa, no apartamento, em qualquer lugar a gente se depara com gente conduzindo cães. E todos, apesar de viverem uma vida de gente, são mal-criados - pelo que pude avaliar dos que convivem entre as famílias que visitei. O cão parece mandar mais que o dono.

Tem cachorro de toda raça. Mas uma pesquisa DataFolha, publicada no último domingo, indica que são os vira-latas os preferidos dos paulistanos. Cerca de 37% dos moradores da cidade têm cachorro em casa. E daqueles que têm o nome associado ao lixo e aparecem no dicionário como sinônimo de "sem classe, sem vergonha",

A pesquisa tem outros números curiosos: 45% dos paulistanos deixam o cachorro em casa para viajar. 50% dos donos levam seus bichos ao pet-shop regularmente. Aliás, tem um shopping enorme só com produtos caninos que eu visitei domingo para comprar ração. Dos cães que guardam o apartamento onde estou.

Um total de 34% dos pesquisados pelo DataFolha nunca levaram o cachorro para andar na rua.28% já adotaram um cão abandonado.92% alimentam seus animais com ração.

E o mais incrível é que, conversando com uma engenheira de produção casada com um advogado paulistano, eles me disseram que agora em julho vão trabalhar de 'dog-sitter', cuidando de animais enwuanto os donos viajam pelo mundo.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Urbanismo. A cidade onde se alugam ruas

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Olha que ideia curiosa: São Paulo está alugando ruas. A prefeitura promove a revitalização de logradouros - aquela troca de pisos nas calçadas como acontece em Fortaleza nas ruas beneficiadas pelo Transfor - enquanto as associações de moradores andam à cata de patrocinadores a fim de cobrir as despesas com eventos e manutenção. Em ocasiões como essa da Copa ou no Carnaval e Natal, alguém precisa bancar a ornamentação. E é aí que entram esses "benditos comerciais".

O projeto já existe na rua Avanhandava, segundo leio na revista da Folha. Lá, o grupo empresarial Santander patrocina um bom trecho. É bom que se diga que é ele concentra seis de suas lojas. Pois agora, o luxuoso bairro Itaim Bibi busca quem patrocine a área onde se concentram grandes restaurantes. Já estão disputando as vagas a Porto Seguro, Audi e HSBC.

A ideia é concentrar cinco bons patrocinadores que permitam a associação arrecadar em torno de R$ 50 mil mensais, o que dá por ano cerca de R$ 2 milhões. Esse dinheiro é para ornamentação em datas temáticas e a cobertura com despesas de manutenção dos logradouros do bairro.

Em contrapartida, os patrocinadores têm direito a ações de marketing que vão desde o transporte de clientes em vans, estacionamentos gratuitos, além da exposição de seus produtos como se propõe a Audi, já que o bairro tem o perfil de cliente que interessa a empresa.

Agora você deve estar se perguntando, até onde a Prefeitura permite esse tipo de ação que favorece a grupos privados. Pois bem, todo projeto tem que respeitar as leis e precisa ser aprovado pela Comissão de Proteção à Paisagem Urbana, responsável pela fiscalização do código de posturas.

Embora considere que isso retira do executivo a responsabilidade que tem em devolver benefícios pelo que já pagamos em impostos, mas dentro da lógica de mercado - e em SP, isso funciona -, uma mão lava a outra. E as duas, pelo jeito, tiram o que há de melhor proveito.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Campanha. Torço por Juazeiro do Pe. Cícero


O meu querido jornalista Flávio Paiva lançou a ideia no Diário do NE e eu a aplaudo na hora: mudar o nome de Juazeiro (do Norte) para Juazeiro do Padre Cícero. Ele próprio explica.

"Caro amigo, no ano que vem (2011) Juazeiro do Norte vai completar 100 anos. Com a proximidade desse centenário reforcei na minha coluna de 25/02/2010 (http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=740538) a expectativa que tenho de ver a mudança do nome da cidade – de Juazeiro do Norte para Juazeiro do Padre Cícero – desejo antigo de muita gente que vê nessa mudança, além de uma justa homenagem à personalidade que deu vida e notoriedade à cidade, uma maneira de potencializar a riqueza social, cultural, turística e econômica que ela representa."

Fecho com a ideia, pois melhor homenagem não há.