JORNAIS. Um bom exemplo de 2º caderno

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O 'Vida & Arte', de O Povo, há muito tempo consegue traduzir o verdadeiro espírito do 'segundocadernismo': ser interesse de leitura não apenas pela qualidade das matérias de cultura e arte, mas pela preocupação com o desenho da página (layout), com o texto e a seleção das imagens. Pontos para a equipe.

MÚSICA. Tiago Araripe sob o olhar de Dellano

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Tiago Araripe é cearense. Lá do Crato. É irmão de Zínia Araripe, com quem trabalhei na redação do Vida&Arte. Músico, ele está lançando o disco 'Baião de Nós', produzido por Zeca Baleiro. Depois de ler a reportagem sobre o CD, (bem) escrita por Dellano Rios, no Diário do Nordeste, vou correndo comprar um. Até porque já conhecia o (bom) trabalho do Tiago.

PROTESTO. Jornalistas do Povo fazem ato

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Recebo e-mail do Sindicato dos Jornalistas do Ceará dando conta de mobilização dos jornalistas de O Povo que paralisaram atividades hoje a fim de atender a uma manifestação em frente ao prédio da empresa, na avenida Aguanambi. O texto: 

"Depois de passarem o Natal e o Revéillon sem reajuste e de terem recebido um não à reivindicação de aumento salarial decente feita em abaixo assinado entregue à direção da empresa, os jornalistas do O Povo - jornal mais antigo do Ceará -, pararam nesta quinta-feira (07) para protestar. Atendendo ao chamado do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce), eles suspenderam os trabalhos e postaram-se na entrada do jornal para participar do ato “Carnaval sem Reajuste”.  

Com o apoio de dez sindicatos (gráficos, professores, rodoviários, metalúrgicos, têxteis, comerciários, frentistas, trabalhadores em carros fortes, técnicos de segurança do trabalho e servidores municipais), três federações (FENAJ, FETRACE e FETAMCE), duas confederações (Contracs e Conatig) e três centrais sindicais (CUT, Conlutas e Força Sindical), os jornalistas cruzaram os braços por mais de uma hora, mantendo a Redação praticamente vazia durante a manifestação.

Divulgação

As negociações salariais entre jornalistas e donos de jornais se arrastam desde julho do ano passado sem terem alcançado um acordo em benefício da categoria, com data-base em 1º de setembro de 2012. Os profissionais reivindicam 8,5% de reajuste e as empresas só oferecem 6,5%. Na tentativa de chegar a bom termo, o Ministério do Trabalho propôs ao jornal O Povo um índice de 7,5%, mas os patrões permaneceram irredutíveis.

“Já paramos o jornal O Estado. Agora foi O Povo. Se os jornais não mudarem de postura, continuaremos paralisando as redações até seremos ouvidos e respeitados”, avisa o diretor executivo do Sindjorce, Evilázio Bezerra, repórter-fotográfico do jornal."

FALANDO NISSO  

Parabéns aos Jornalistas e aos sindicatos pela manifestação. Estão certos, têm mesmo é que lutar por seus direitos. Só espero que seja uma manifestação pacífica. Tenho péssimas recordações de uma, quando eu ainda trabalhava lá.(Renato Vasconcelos)

JORNAL. Uma matéria de parar o trânsito

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Cláudio Ribeiro e Dimitri Túlio, costumo dizer brincando, são o casal perfeito no jornalismo cearense. Os dois atuam em matérias que exigem trabalho e pesquisa. E os resultados dão sempre a manchete principal do jornal O Povo. Hoje, os dois repetiram mais uma daquelas reportagens de parar o trânsito. Sem nenhum trocadilho com a pauta.

JORNAIS. Cachê de Ivete puxa as manchetes

RECORTES. Uma boa lembrança do Eliomar

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JORNAIS. Uma ideia inova a leitura digital

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Quem acessa qualquer jornal digital quase sempre encontra as mesmas notícias publicadas no início do dia. Aqui e acolá é que um site mais interessado cita alguma novidade surgida ao longo do dia, mas nunca nenhum órgão pensou em fazer o que o francês Le Soir pôs em prática. Diariamente, a partir das 17 horas, ele lança uma edição totalmente nova em todas as suas telas (tablet, PC, smartphone,). 

Aliás, antigamente os jornais circulavam como matutinos, vespertinos e, até - acreditem! - em edições noturnas. Até há poucos meses existia em SP o Jornal da Tarde, muito embora estivesse circulando pela manhã mais recentemente. Famoso, 'A Noite' chegou a ser citado na música 'O Jornaleiro' que lançou Wanderley Cardoso. 

Em Fortaleza, O Povo, a Gazeta de Notícias, o Nordeste e o Correio do Ceará circulavam como matutinos. À tarde saía o Unitário. Ou seria o Correio? 

Ao disponibilizar uma edição totalmente renovada, o jornal francês inova, atendendo a uma grande massa de interessados que, na volta do trabalho para casa, desejam navegar em sites de notícias com as últimas informações.
Afinal, quem passa o dia trabalhando quer se inteirar do que andou acontecendo durante o dia.

A 'Fortaleza bela' ainda respinga em nós

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JORNAIS. Até quando eles sairão diariamente

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E um artigo no The Media Briefing indaga: "Os jornais ainda têm condições de serem publicados todos os dias?", que o blog Ponto Media destacou agora há pouco. Nele , a crise do impresso é avaliada e a possibilidade de mudanças por conta da concorrência online e do aumento de custos. 

JORNAIS. 85 anos do jornal das multidões

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Nesta segunda feira, O Povo faz 85 anos. Durante esse tempo, o jornal de Demócrito Rocha e Paulo Sarasate tem marcado a vida dos cearenses, reunindo uma equipe das melhores e onde a criatividade supera esse tempo de crise que passam os impressos.  

Na edição de hoje, a redação aproveitou para reunir depoimentos de 85 pessoas, entre anônimas e pessoas ilustres, entre os quais Adísia Sá e o governador Cid Gomes. 

Hoje é também o dia do leitor. E aproveitamos para celebrar os nossos. 

FALANDO NISSO

 

JORNAIS. E abduziram o Abidoral do Povo

Quem trabalha nesse meio - rádio, jornal, televisão e companhia - anda cismado com o sumiço da coluna semanal do Abidoral, no O Povo. Ela foi abduzida. A última postada na edição online do jornal data de 2 de dezembro e, desde então, nenhuma explicação por parte da empresa. 

Andei sherloquiando fontes e descobri que, uma nota postada pelo colunista, chegou a desagradar a direção da empresa. Rapi10, uma decisão: "acabem com essa coluna". 

Se uma empresa vive do produto que vende, custa crer que O Povo não tenha levado em conta a enorme audiência que o Abidoral - alter ego de um dos mais famosos repórteres do Estado - detém entre os leitores. Sem ele, o Buchicho fica boo...xoxo!

JORNALISMO. As previsões para a atividade

AQUI .

Para fechar 2012, o Nieman Journalism Lab pediu a algumas das pessoas mais inteligentes da área, para prever o que 2013 trará para o futuro do jornalismo. 

Leitura interessante aos profissionais da atividade. Há quem reivindique a volta do sentimento.  

"Os jornalistas têm uma rara oportunidade de usar a mídia social para resolver um conflito de longa data e que diz respeito ao significado da emoção no jornalismo e para resolvê-lo de forma a evoluir além do binário subjetividade/objetividade.  Não existe uma receita que sirva para todos. Diferentes contextos exigem abordagens diferentes. Mas, um verdadeiro equilíbrio entre sentimento e notícias pode ser prestado através das mídias sociais e podem conduzir para o avant journalism - isto é, o jornalismo híbrido de liminaridade, pluralização e ruptura".

(Zizi Papacharissi, professora e chefe do Departamento de Comunicação da Universidade Illinois, além de editora do Journal of Broadcasting and Electronic Media.)

  §"Chefes de redação devem articular que o papel do jornalista na sua redação em 2013 agora inclui "a responsabilidade de trazer mais público digital para o seu jornalismo."
§  As redações devem ser pivô de criação de um grande conteúdo para as audiências digitais... 
§  As empresas de mídia deveriam parar de ceder a relação entre seus leitores e publicidade para terceiros e agências.

  §  A inovação de publicidade de empresas de mídia deve se tornar tão crítica como a inovação de conteúdo.

  §  "Primeiro o celular" deve tornar-se um mantra na redação. 

        (Raju Narisetti é chefe de redação do WSJ Digital Network)

JORNAIS. Impressos reagem e sobrevivem

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Assim como a leitura equivocada da profecia maia, a turma do mau-agouro de plantão, que vira e mexe anuncia o fim do jornalismo de papel, também vai se surpreender. É que os impressos reagiram. Deram uma resposta de força e relevância em 2012. Pelo menos é o que revelam os números da Mídia Dados.

Os jornais têm 11,8% de share do bolo publicitário, de um total aproximado de R$ 32 bilhões de investimentos na mídia nacional.Terminam o ano assegurando a posição de segundo maior meio, atrás somente da TV aberta.

A circulação das edições impressas também registrou crescimento. Entre janeiro e outubro, a circulação média ficou em 4.500.348 para o meio jornal, um aumento de 2,8% em relação ao mesmo período do ano passado.  

(Com informação da PropMark)

JORNAIS. Entre o moderno e o conservador

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Jornalismo moderno é aquele que não teme ousar. Como a edição natalina de O Povo. 

Enquanto o Diário se deteve na secular imagem dos 'vitraux', o jornal de Demócrito foi mais longe. Adotou mais do que a simples mensagem de boas festas ao recontar histórias de sua equipe convertidas nos desejos de cada um. 

JORNAIS.Uma inovação gráfica na imprensa

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Eduardo Tessler cita hoje em seu blog, a solução gráfica criada por 3 jornais do Canadá. Eles inovam na capa, abrindo mão das fotos e partindo para a criatividade do texto. Dá um efeito primoroso e realça as chamadas de primeira página. 

JORNAIS. O porquê que historia a tragédia

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Na semana que passou, os jornais do mundo estamparam mais uma tragédia dos  EUA relacionada aos tiroteios de Newton, Coneticutt. 

E como bem citou Eduardo Tessler. em Mídia Mundo, alguns jornais acertaram na pergunta ao manchetar: Por que?

"É muito melhor para um jornal buscar o porquê do que ficar repetindo as informações gastas de tanto aparecerem na TV e na Internet".

O jornal NH (Novo Hamburgo, RS) apostou tudo na grande tragédia dos EUA e acabou acertando na pergunta.

DANÇA DAS CADEIRAS. Onde a fila anda

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No Portal dos Jornalistas, o vai-e-vem das redações. No Ceará, Iracema Sales trocou a reportagem especial do Diário do NE pelo Caderno 3. Na Economia chegam Gabriela Ramos e Dháfine Mazza. Ellen Freitas agora é correspondente em Limoeiro do Norte.

E no rádio, Paulo Karan e Narcélio Karan deixaram a Rádio Cidade AM. Quem agora está ocupando o horário deles com o Agito Esportivo é Jota Egito.

JORNAIS. Abduziram a coluna do Abidoral?

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Leitor assíduo do Abidoral, estranhei neste domingo a ausência da coluna dele em O Povo. 

Será que ela foi abduzida? Vamos ter esperar mais uma semana.

JORNAIS. Gêmeos apenas nos nomes

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Um é cearense. O outro paraibano. Os dois têm o mesmo nome, Vida & Arte. Embora sejam segundos na conta dos cadernos, o cearense consegue revelar-se produto de primeira. Fala mais nossa linguagem. Zela mais pelas nossas riquezas da cultura e da arte.  É o que se pode depreender das matérias deste fim-de-semana.

Enquanto o paraibano procura descascar a edição nova de 'A Laranja Mecânica', de Anthony Burgess, o de Fortaleza abre a sanfona de suas páginas para ressaltar o centenário de Gonzaga e provar por A(sa) mais B(ranca), que ele tem alma cearense, mesmo nascendo em Exu. 

Gêmeos, apenas nos nomes, tanto o V&A do Ceará quanto o da Paraíba são cadernos que merecem sempre atenção. Por conviverem na sintonia harmônica do que é vida e do que mais é arte. 

JORNAIS. A capa 'arquitetada' de O Povo

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Um trabalho (belíssimo) de Gil Dicelli.