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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

PROTESTO. Jornalistas do Povo fazem ato

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Recebo e-mail do Sindicato dos Jornalistas do Ceará dando conta de mobilização dos jornalistas de O Povo que paralisaram atividades hoje a fim de atender a uma manifestação em frente ao prédio da empresa, na avenida Aguanambi. O texto: 

"Depois de passarem o Natal e o Revéillon sem reajuste e de terem recebido um não à reivindicação de aumento salarial decente feita em abaixo assinado entregue à direção da empresa, os jornalistas do O Povo - jornal mais antigo do Ceará -, pararam nesta quinta-feira (07) para protestar. Atendendo ao chamado do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce), eles suspenderam os trabalhos e postaram-se na entrada do jornal para participar do ato “Carnaval sem Reajuste”.  

Com o apoio de dez sindicatos (gráficos, professores, rodoviários, metalúrgicos, têxteis, comerciários, frentistas, trabalhadores em carros fortes, técnicos de segurança do trabalho e servidores municipais), três federações (FENAJ, FETRACE e FETAMCE), duas confederações (Contracs e Conatig) e três centrais sindicais (CUT, Conlutas e Força Sindical), os jornalistas cruzaram os braços por mais de uma hora, mantendo a Redação praticamente vazia durante a manifestação.
Divulgação
As negociações salariais entre jornalistas e donos de jornais se arrastam desde julho do ano passado sem terem alcançado um acordo em benefício da categoria, com data-base em 1º de setembro de 2012. Os profissionais reivindicam 8,5% de reajuste e as empresas só oferecem 6,5%. Na tentativa de chegar a bom termo, o Ministério do Trabalho propôs ao jornal O Povo um índice de 7,5%, mas os patrões permaneceram irredutíveis.

“Já paramos o jornal O Estado. Agora foi O Povo. Se os jornais não mudarem de postura, continuaremos paralisando as redações até seremos ouvidos e respeitados”, avisa o diretor executivo do Sindjorce, Evilázio Bezerra, repórter-fotográfico do jornal."

FALANDO NISSO  


Parabéns aos Jornalistas e aos sindicatos pela manifestação. Estão certos, têm mesmo é que lutar por seus direitos. Só espero que seja uma manifestação pacífica. Tenho péssimas recordações de uma, quando eu ainda trabalhava lá.(Renato Vasconcelos)

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

IMPRENSA. A nota da PM sobre a greve


Não fosse a instantaneidade do rádio - parabéns ao Lucas Leite, da POVO-CBN que foi o mais presente no início da mobilização - e a insistência de tuiteiros nas redes sociais e não teríamos detalhes de como se desenrola o movimento dos policiais cearenses.

Quando se vê a nota do comando tem-se a impressão que tudo andava às mil maravilhas. Ela nega a própria paralisação do efetivo, muito embora o movimento nas ruas - ou a ausência deles - demonstre ser de vulto a participação na greve. A nota oficial, contudo, passa bem longe disso.    

NOTA OFICIAL

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social não identifica NENHUM movimento anormal dentro da Polícia Militar até o presente momento. As escalas estão sendo cumpridas absolutamente dentro da normalidade.
Sobre o movimento que aconteceu no Ginásio da Parangaba, onde havia aproximadamente 400 pessoas, foi detectado que a absoluta maioria era composta de pessoas alheias ao Sistema de Segurança.
Caso seja identificada qualquer atitude no sentido de indisciplina, as medidas cabíveis serão adotadas de acordo com a Lei.