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Recebo e-mail do Sindicato dos Jornalistas do Ceará dando conta de mobilização dos jornalistas de O Povo que paralisaram atividades hoje a fim de atender a uma manifestação em frente ao prédio da empresa, na avenida Aguanambi. O texto:
"Depois de
passarem o Natal e o Revéillon sem reajuste e de terem recebido um não à
reivindicação de aumento salarial decente feita em abaixo assinado entregue à
direção da empresa, os jornalistas do O Povo - jornal mais antigo do Ceará -, pararam
nesta quinta-feira (07) para protestar. Atendendo ao chamado do Sindicato dos
Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce), eles suspenderam os
trabalhos e postaram-se na entrada do jornal para participar do ato “Carnaval
sem Reajuste”.
Com o
apoio de dez sindicatos (gráficos, professores, rodoviários, metalúrgicos,
têxteis, comerciários, frentistas, trabalhadores em carros fortes, técnicos de
segurança do trabalho e servidores municipais), três federações (FENAJ, FETRACE
e FETAMCE), duas confederações (Contracs e Conatig) e três centrais sindicais
(CUT, Conlutas e Força Sindical), os jornalistas cruzaram os braços por mais de
uma hora, mantendo a Redação praticamente vazia durante a manifestação.
Divulgação
As
negociações salariais entre jornalistas e donos de jornais se arrastam desde
julho do ano passado sem terem alcançado um acordo em benefício da categoria,
com data-base em 1º de setembro de 2012. Os profissionais reivindicam 8,5% de
reajuste e as empresas só oferecem 6,5%. Na tentativa de chegar a bom termo, o
Ministério do Trabalho propôs ao jornal O Povo um índice de 7,5%, mas os
patrões permaneceram irredutíveis.
“Já
paramos o jornal O Estado. Agora foi O Povo. Se os jornais não mudarem
de postura, continuaremos paralisando as redações até seremos ouvidos e
respeitados”, avisa o diretor executivo do Sindjorce, Evilázio Bezerra, repórter-fotográfico do jornal."
FALANDO NISSO
FALANDO NISSO
Parabéns
aos Jornalistas e aos sindicatos pela manifestação. Estão certos, têm
mesmo é que lutar por seus direitos. Só espero que seja uma manifestação
pacífica. Tenho péssimas recordações de uma, quando eu ainda trabalhava
lá.(Renato Vasconcelos)