JORNAIS. Uma ideia inova a leitura digital

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Quem acessa qualquer jornal digital quase sempre encontra as mesmas notícias publicadas no início do dia. Aqui e acolá é que um site mais interessado cita alguma novidade surgida ao longo do dia, mas nunca nenhum órgão pensou em fazer o que o francês Le Soir pôs em prática. Diariamente, a partir das 17 horas, ele lança uma edição totalmente nova em todas as suas telas (tablet, PC, smartphone,). 

Aliás, antigamente os jornais circulavam como matutinos, vespertinos e, até - acreditem! - em edições noturnas. Até há poucos meses existia em SP o Jornal da Tarde, muito embora estivesse circulando pela manhã mais recentemente. Famoso, 'A Noite' chegou a ser citado na música 'O Jornaleiro' que lançou Wanderley Cardoso. 

Em Fortaleza, O Povo, a Gazeta de Notícias, o Nordeste e o Correio do Ceará circulavam como matutinos. À tarde saía o Unitário. Ou seria o Correio? 

Ao disponibilizar uma edição totalmente renovada, o jornal francês inova, atendendo a uma grande massa de interessados que, na volta do trabalho para casa, desejam navegar em sites de notícias com as últimas informações.
Afinal, quem passa o dia trabalhando quer se inteirar do que andou acontecendo durante o dia.

JORNAIS. Diário paulistano sai de cena hoje

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Hoje é o último dia de circulação do Jornal da Tarde. Isso acontece depois de 46 anos de atividade. Semana passada, o grupo Estadão explicou que o jornal terá um novo formato online, mas sua edição impressa deixa de existir.

IMPRESSO. Mais um ue deixará de circular

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Quem me alertou para a informação publicada no Estadão, de hoje, foi o Emílio Moreno. E é mais um jornal impresso que vai deixar de circular no mês de novembro. Sintomático: escolheram a data de véspera de finados... 

JORNAL. Mais um ameaçado de ir pro limbo

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Foi Júlio Hungria, no Blue Bus, quem divulgou o fim do jornal. A saída de circulação seria domingo, dia 21 de outubro. 

REVISTAS. Em queda, elas sobreviverão?

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De primeiro, você passava numa banca no meio da semana, procurando sua revista semanal de informação e, dificilmente, encontraria um número à venda. Toda a edição se esgotava rapidinho, aí por volta da terça ou quarta-feira. Os tempos são outros. 

Hoje, em pleno fim-de-semana, a banca onde  compro revistas e livros do meu interesse ainda coloca no expositor muitos números de publicações impressas que, logo logo serão permutadas por novos números. 

Conversei com o dono da banca e ele me disse que a devolução das semanais aumentou muito nos últimos tempos. 

A exemplo dos jornais, ela sobreviverão?

JORNAIS. Público deixa de circular amanhã

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A Mediapubli, empresa que edita o jornal espanhol "Público", anunciou o fim da versão impressa da publicação. Amanhã será a última vez que o impresso circulará. 

A companhia diz ser impossível fazer novos investimentos para sanar as perdas com a receita publicitária insuficiente. Com mais de 5,5 milhões de acesos, o jornal irá para a internet.

JORNAIS. O futuro deles segundo Negroponte

Quando entrevistado por Ana Gonzalez, membro do 1001 Medios, sobre o fim do jornalismo impresso, Nicholas Negroponte - um dos fundadores e professor do Media Lab, o laboratório de multimídia do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e considerado um dos 'pais' da tecnologia digital -, respondeu:

“Sím, sem dúvida o jornal impresso vai desaparecer, não pode sobreviver”.

- O senhor está dizendo que se acabou a leitura romântica do jornal aos domingos pela manhã junto com o café - interroga-lhe o repórter.

”Não se preocupe, haverá jornais com sensação de papel, aspecto de papel e tato de papel que, inclusive, poderás dobrar... mas serão todos digitais”, acrescenta. 

JORNALISMO. O futuro do impresso no Brasil

O jornal impresso vai ser "rei" nos Estados Unidos apenas por mais sete a dez anos. É o que disse o presidente Earl Wilknson, da Inma (Internacional Newsmedia Marketing Association).

Citou que na Índia, o impresso vai reinar por mais 50 anos. O caso do Brasil, segundo ele, aproxima-se do modelo indiano.

A circulação cresce em países com classe média em expansão e taxas significativas de analfabetismo. 

Leia matéria na FOLHA

ÉTICA. Na mídias sociais como no impresso

Os jornais brasileiros discutem a conduta ética dos jornalistas nas mídias sociais. Seminário promovido pela Associação Nacional dos Jornais, discutiu esse tema em SP. Chega-se a conclusão que a ética no jornalismo exercido nas mídias digitais é a mesma dos meios impressos, segundo Ricardo Pedreira, diretor-executivo da ANJ.

Em matéria da Folha de SP, hoje, Mariana Barbosa ressalta que "o jornalista, a exemplo de qualquer cidadão, não está imune de fazer comentários impulsivos e inapropriados na rede. A diferença é que, mesmo em contas privadas nas redes sociais, o que se escreve pode atingir a imagem -e a credibilidade- da empresa em que trabalha".

Só para se ter ideia, uma pesquisa da ANJ com 80 jornais do país mostra que 9% demitiram algum profissional devido a comentários não apropriados nas redes sociais.

O levantamento mostra ainda que 68% das Redações incentivam o uso das redes sociais pelos jornalistas. E que 77,5% dos veículos têm políticas sobre comportamento no mundo virtual. No entanto, somente 22,5% dispõem de regras formais e escritas. Em 55% das redações a política sobre o uso das redes sociais é apresentada de maneira informal ou verbal.

(Com informação da Folha)

JORNAIS. Leitor se informa mais via impresso

Para quem achava que o impresso é o tipo de jornalismo que anda com os dias contados, uma notícia que contraria esse prognóstico: o público que se informa via jornal impresso é 46% maior que o da internet.

Pesquisa do Datafolha mostra gargalo no crescimento do acesso à rede e um dos motivos seria o preço alto da banda larga que tem freiado a expansão entre as camadas mais pobres.

E olha só o que o estudo revela: o acesso à internet no país parou de crescer após sete anos de expansão ininterrupta. 

JORNAL. Primeira página inspirada na web

Cada vez mais, os jornais buscam inspirar-se no visual web para aprimorar suas primeiras páginas. É a tendência desses tempos onde o impresso tem perdido terreno para essa outra mídia. Já que elas são vitrines do produto, as 'front pages' buscam reagir tirando partido do desenho 'clean' e da melhor distribuição de textos nos espaços. O Povo, deste domingo, dá um bom exemplo disso.

JORNAIS. A pauta agora vai para a Internet

Um jornal britânico inova. Vai divulgar para o público a pauta dos seus profissionais em relação a uma cobertura, dividir com ele o roteiro de como foi feita toda o trabalho e ainda divulgar os comentários internos dos editores sobre tudo isso. Falo do 'Guardian'. A partir de agora, leitores poderão acompanhar o trabalho dos jornalistas na Internet e opinar sobre isso.

Claro que as matérias exclusivas do jornal não serão divulgados com antecedência, mas com essa iniciativa o leitor vai ter uma ideia de como se processa todo o roteiro de um jornalista na cobertura de um fato.

IMPRENSA. Artigo curioso do 'Cuarto Poder'

Para ler no ORIGINAL em espanhol, clique AQUI.

JORNAIS. A Folha lança o 'Painel do Leitor'

O futuro do jornalismo passa pela interatividade. E a Folha de SP conseguiu traduzir isso bem direitinho. Hoje, com a edição online do jornal paulista, é lançado o 'Painel do Leitor', ocupando semanalmente o espaço que era da seção 'Semana do Leitor'. Além de enviar comentários sobre as reportagens, leitores também poderão compartilhar fotos, vídeos e áudios

Quem não abre espaço pro leitor, corre o risco de ficar sem 'feedback'.

JORNAIS. Impressos marcam mais o leitor

O impacto de uma notícia escrita em papel é bem maior do que as editadas digitalmente, segundo divulgou ontem a Mashable. Ela se baseia em um estudo realizado por doutorandos da Escola de Jornalismo e Comunicação do Estado do Oregon (EUA).

Eles descobriram que leitores de notícias impressas lembram-se "mais significativamente" do que aqueles que lêem notícias online. Leitores de impresso também se lembram muito mais de tópicos escritos na mídia de papel do que os leitores digitais.

Os três autores - Arthur Santana, Randall Livingstone e Yoon Cho - pesquisaram 45 alunos. Destes, 25 lêem a edição em papel do 'The New York Times' e 20 lêem o jornal exclusivamente online. Os participantes foram convidados a ler cada versão do papel por 20 minutos. Em seguida, eles foram interrogados sobre o que leram.

O trabalho de pesquisa oferece algumas possíveis razões para a disparidade: notícias online são consideradas "efêmeras", afirma o relatório. "Ele (leitor) pode aparecer e desaparecer sem aviso, criando assim um elemento de distração." Além disso, o layout de um jornal de papel dá aos leitores uma indicação sobre quais histórias são pensadas para ser mais importantes.

CRISE. Ela domina as primeiras páginas

ARTIGO. Site discute o futuro dos jornais

O Classes de Periodismo reproduz tira do Brad Colbow, na qual ele avalia o porquê do impresso estar perdendo terreno.

JORNAIS. Quando político muda de editoria

DN

Os políticos brasileiros, vira e mexe, estão deixando as páginas de Política para Polícia. Atualmente no Ceará foi decretada aberta a temporada de caça aos corruptos. E aqueles que se vangloriavam de ser fichinhas nas editorias de fatos políticos, de uma hora para outra passaram a ocupar os registros policiais.

Um salve para o Ministério Público.

JORNAIS. Profecias sobre o fim do impresso

Incrível: as pessoas hoje em dia gastam mais tempo pregadas a um celular do que vendo TV, ouvindo rádio e lendo jornal. A constatação é de um encontro de especialistas em mídia para discutir sobre o futuro do jornalismo e a ameaça que paira sobre os jornais de papel.

Para o blogueiro Manuel Angel Méndez, o jornalismo deve reinventar-se. Em seu blog, comenta o que foi discutido no encontro e relaciona dez notas sobre o que disseram os palestrantes. Um deles, considerou absurdo as chamadas "profecias sobre o fim do impresso".

Frases como "jornais vão desaparecer, vai demorar mais ou menos, mas desaparecem" ou "se não se pode dizer em 140 caracteres, então não tem história", para alguns não significam nada.

"A primeira (frase) é o novo mantra dos dirigentes de mídia à procura de um verniz digital que os rejuvenesça no espelho e junto à sua clientela. A segunda é assinada por muitos nativos digitais para quem o mundo começa e termina na bolha dos seus "followers" e "followings".

Quem desejar ler a matéria, vá ao BCNMediaLab (é em espanhol).

JORNAIS. O Diário muda o seu leiaute

Ao contrário do que faço diariamente, aos domingos só leio jornais no final de tarde. E agora há pouco, vi o Roberto Maciel citando a mudança do leiaute do Diário. Fui confirmar. E achei que ele se adaptou às exigências do moderno desenho dos portais jornalísticos.