EMPREGO. Para quem busca vagas na área de comunicação

FONTE: Comunicação Cearense

RÁDIO. A fábula moderna da cigarra AM e da formiguinha

Era uma vez uma antiga cigarra chamada AM que vivia na verde mata. Embora guardasse a beleza em seu canto, na atualidade parecia não conseguir mais a empatia de outros tempos. 

Hoje, uma dessas cigarras recebeu apelo de uma carente formiguinha, necessitada da solidária ajuda de um ser da mata que lhe doasse generosamente uma folha, para um hospitalar repouso em seus dias de sofrência. Queria que a cigarra irradiasse ao mundo o seu apelo. 

Ouviu-se a cigarra chiar, chiar, chiar, chiar aquele pedido, mas não conseguia o intento. Um inconsequente grilo juntou sua voz à dela. E exagerou na dose ao pedir de forma piegas, a pronta resposta do público. 

O grilo estrilou o máximo possível, fez de conta que chorava. Clamou aos céus os recursos divinos, cobrou ao deus da mata e aos santos duendes para influenciar a audiência - e, mesmo assim, a floresta parecia impassível.  

Depois de longos e ininterruptos 45 minutos, conseguiu-se levantar a grana para a compra do objeto em vista. Ouviu-se, então, um troar de loas, vivas e aleluias - a floresta, finalmente, respondera com um 'milagre'.    

Noutros tempos, quem diria, dona cigarra AM já fora mais poderosa. Sua força era inigualável. Seu canto calava a mata. Bastava um pequeno chilrear seu para que, rapidamente, os bichos todos se solidarizassem. 

Nos dias atuais, ela própria reconhecia conviver com uma grande crise. Crise de credibilidade. Da perda de audiência. Da falta de criatividade. Afinal, a mata inteira têm ouvidos atualmente para outros cantos e interesses. E a sua comunicação está defasada. 

'Não seria o caso de a cigarra reciclar-se', é o que no fundo da mata interrogou uma ave sábia que vivia corujando a AM. 

MORAL DA HISTÓRIA: o rádio já foi usado de forma mais respeitosa. 

RÁDIO. E as mulheres tomaram de conta do velho 'sem fio'

Quem já parou para avaliar a quantidade de vozes femininas ocupando o espaço no rádio cearense? Eu sou um desses que notaram essa evolução, num meio de comunicação predominantemente de vozes masculinas. 

Se há 30 ou 40 anos, tínhamos apenas figuras como Neide Maia e Rita Oliveira como os melhores exemplos delas no ar, hoje em dia há um batalhão enorme, produzindo, editando, narrando, reportando e dirigindo o 'sem fio'. 

Maísa Vasconcelos é a mais recente aquisição desse veículo. Até a veterana Marilena Lima se rendeu ao poder do rádio. Se a gente notar bem, há um mundo de vozes orquestrando a programação das emissoras cearenses. 

Daniella de Lavor, na 101,7 FM é uma delas. Ariane Cajazeiras, Letícia Lopes, Jocasta Pimentel, Márcia Santos, além de vozes que ocupam lugar destacado nas reportagens das emissoras, principalmente, as do segmento jornalístico. 

E não ficam só nisso: elas dirigem, também. Selma Vidal é quem detém esse cargo na Povo-CBN. Dina Sampaio,na Tribuna Band News. Fátima Abreu, na FM Assembleia. 

Nesses tempos em que as redações de jornais, tv e rádios estão comandadas por mulheres, é notável essa constatação de que esse é um terreno onde elas impõem seu mando. E o que é melhor: com graça e talento. 

PESQUISA. A mídia preferida do brasileiro

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Li no Blue Bus a pesquisa que o governo mandou fazer para saber a mídia preferida do brasileiro. O resultado, divulgado pela Secretaria de Comunicaçao Social da Presidência da República (Secom), revelou que passamos mais tempo navegando na internet do que assistindo à televisão ou ouvindo o rádio.

A tv é hábito de 97%. O rádio ainda tem grande penetração citado por 61% dos entrevistados e 47% relacionaram internet. 

Jornais - apenas 6% das pessoas (25% dizem ler um jornal por semana) e 7% costumam ler revistas semanais.

Rádio - "[...] o rádio também apresenta um perfil de alta intensidade, com o aparelho ligado cerca de 3 horas por dia [...] Trata-se, também de um meio preferido pelas mulheres, tanto em frequência quanto em intensidade, com uma audiência mais relevante entre os maiores de 65 anos.

Internet - 1/4 da populaçao já acessa a rede diariamente. Os usuários usuários estao concentrados na faixa etária de até 25 anos.

Jornais - 75% afirmaram nunca ler jornais, 6% declaram o hábito de leitura diária e 25% costumam ler jornal uma vez por semana. A primeira escolha é por notícias locais (33% das citaçoes), seguida por esportes (25%), notícias policiais (16%) e fofocas sobre novelas e celebridades (16%).

19 dos entrevistados afirmam confiar sempre nas notícias de jornais impressos, enquanto 34% confiam “muitas vezes”, 39% confiam “poucas vezes” e 6% “nunca confiam”.

Dos 3 jornais considerados de circulação nacional, O Globo é lembrado por apenas 3,8% dos consultados, a Folha de S. Paulo é citada por 2,1% e O Estado de S. Paulo, por 1,3% dos entrevistados.

FONTE: Blue Bus

JORNALISMO. O estudante deve saber

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O professor de Jornalismo inglês, James Breiner, tem um ótimo artigo sobre "O que o estudante de Jornalismo deve saber", para entender as mudanças do meio em relação a quem deseja atuar no mercado. Eu compilei o texto na íntegra (clique no final) e pinço, aqui, algumas considerações importantes. 

Ele diz que o bom jornalista deve ter:

* Habilidades de contar histórias multimídia. Produzir slideshows com som, filmagem e edição de vídeo e fotos, escrever para a web .
* Dados estatísticos e habilidades para contar histórias. Coleta, edição, análise e interpretação de dados para a produção de mapas interativos atraentes e gráficos.
* Desenvolvimento de competências de audiência (anteriormente conhecido como marketing e circulação), tais como gerenciamento de comunidades on-line, interpretação de dados sobre o comportamento do público, para obter informações, interagindo com o público .
* Noções básicas de programação. Como criar páginas interessantes que atraiam o público da web.
* O negócio da mídia. Jornalistas podem ajudar uma organização de notícias a gerar receitas sem comprometer sua ética e hoje essa habilidade é mais importante do que nunca.

MUDANÇAS. Rádios que voltam para o jornal

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As emissoras do Grupo O Povo de Comunicação - falo Povo-CBN, Povo-Globo AM - deixam mês que vem o prédio do conjunto arquitetônico do Dragão do Mar, na Praia de Iracema e retornam para o endereço onde funciona o impresso.

TWITTER. Bento foi o papa mais cibernético

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Pode até não o carisma de João Paulo II, mas de uma coisa Bento XVI vai ser lembrado: ele foi o papa mais cibernético de toda a história da Igreja Católica. 

O pontífice não tuíta desde a última segunda-feira, data do anúncio da renúncia, quando deixou (ou deixaram) uma mensagem falando sobre a misericórdia de Deus.

COMUNICAÇÃO. Um deslize ou preconceito?

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O portal G1 divulgou fac-símile de comunicado da PM paulista onde é visível o traço racista ao ordenar que os soldados devem priorizar "os indivíduos de cor (sic) parda e e negra". O comando desculpou-se dizendo ter sido apenas um 'deslize de comunicação'. 

FALANDO NISSO

Moacir Maia deve ir para assessoria de RC

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Estava escrito no calendário maia - não o da antiga civilização, mas o do jornalista Moacir Maia. Ele é o nome para assumir em janeiro o cargo de assessor de imprensa do prefeito eleito Roberto Cláudio. 

Ainda não foi oficialmente anunciado, mas ninguém mais indicado para o cargo, principalmente, depois do excelente trabalho que ele demonstrou durante o período de campanha. 

Se tivesse um plebiscito na categoria, era Moacir na cabeça. 

JORNALISMO. Lições de um grande mestre

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Eduardo Tessler, que é diretor para o Brasil da Innovation Media Consulting, resume pontos importantes da entrevista do jornalista espanhol Juan Antonio Giner, concedida hoje ao site LaInformacion, onde ele faz uma avaliação das empresas de comunicação. Giner, que é professor, chega a pegar pesado ao dizer que "os jornalistas estão em empresas geridas por incompetentes". 

Algumas lições que ficam da entrevista:

1. "A melhor estratégia (para as empresas de comunicação) é investir em talento jornalístico. Não se faz chocolate sem cacau".

2. "Os jornalistas estão sofrendo mais do que o razoável em muitas empresas governadas e geridas por autênticos incompetentes".

3. "Só conseguirão trabalho os (jornalistas) melhor preparados, que tenham a cabeça melhor mobiliada, dominem as novas narrativas multimídia, não sejam monoglotas e, sobretudo, estejam dispostos a comer o mundo. É uma profissão para gente apaixonada".

4. "Eu só creio em jornalismo profissional. Prefiro os médicos profissionais que os curandeiros".

COMUNICAÇÃO. Leitura é tudo na atividade

Aliado à exigência do trabalho, o hábito de escrever tem sido uma marca de prazer nesta minha vida. Gosto. E creio que este deve ser o comum de todo aquele que se propõe o fazer jornalístico.

Quando vejo jovens saindo da universidade - quaisquer que sejam os cursos - escrevendo com erros de grafia e de concordância verbal, aludo à falta de compromisso com a leitura aos tempos dos ensinos fundamental e médio.

Muitos egressos dos cursos de comunicação são afiados na técnica da informação e na apuração dos fatos, buscando atender ao compromisso da função; mas involuntariamente acabam se traindo quando desprezam a preocupação com o uso da língua.

Citações como "a dupla foram presas", "o juiz expediu um mandato de prisão", "problema para nossos gonvernantes", "o cujunto residencial"  e "a gente acabamos de receber a informação", são clássicos que acabaram se tornando normalidade de tanto se ver/ouvir no noticiário do rádio e da tv.

Contra esse tipo de 'pecado' cometido a três por quatro por nossa categoria, o recurso ideal é leitura. Não acredito em jornalista que, diariamente, não folheie pelo menos um jornal. E que ao longo de um mês não tenha lido, no mínimo, um livro qualquer.

MÍDIA. A marca de Caim está nas manchetes

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Do Barra ao Jornal Nacional, as notícias de violência dominam o noticiário. Eu costumo dizer que é a marca de Caim, sublinhada pelo retrato de um mundo em transição onde as ações individuais e coletivas são marcadas bem mais pelo império do ódio, da vingança e do egoísmo. Essa discussão é um dos focos do Fórum Comunicação e Felicidade que a Agência da Boa Notícia promove dia 27 de setembro. Será durante a entrega do prêmio Gandhi de Comunicação. 

A palestrante convidada é a psicóloga e antropóloga Susan Andrews, que coordena no Brasil o Movimento FIB – Felicidade Interna Bruta.

MARKETING. Não vende quem não anuncia

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O velho guerreiro cunhou a frase célebre sobre o ato de comunicar*. Hoje, cada vez mais, a gente nota o interesse das empresas de comunicação em seguir esse preceito a fim de evitar o trompico. E elas estão ocupando cada vez mais espaços em mídias como o jornalismo, a fim de vender seus produtos. Afinal, não há nenhuma lógica em se produzir algo e não informar da sua existência para quem mais interessa: o público consumidor.

* Quem não se comunica se trumbica (Abelardo Barbosa-Chacrinha)

COMUNICAÇÃO. As 10 maiores do mundo

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Sai a lista das 50 maiores empresas de comunicação dvulgada na Alemanha pelo ifM, Institut für Medien-und Kommunikationpolitik, ou Instituto de Mídia e Comunicação Política.  A campeã da lista é o conglomerado que reune Comcast, NBC e Universal, da Filadélfia, nos EUA. Faturamento: 55,8 bilhões de dólares. Do Brasil, apenas a Globo aparece com US$ 6,5 bilhões de faturamento.

O segundo lugar é da Disney, que faturou US$ 40,8 bi. Em terceiro o Google. Aliás, entre as dez maiores, as seis primeiras são americanas: Comcast, Disney, Google, News Corp., Viacom e Time Warner.  A sétima é japonesa, a Sony: 

1. Comcast/NBCUniversal, LLC (Philadelphia / USA): $55,841 bilhões. 2. The Walt Disney Company (Burbank / USA): $40,893 3. Google Inc. (Mountain View/ USA): $37,906 4. News Corp. Ltd. (New York/ USA): $33,405 5. Viacom Inc./CBS Corp. (New York / USA): $29,160 6. Time Warner Inc. (New York / USA): $28,974 7. Sony Entertainment (Tokyo / JP ): $22,987 8. Bertelsmann AG (Gütersloh/GER): $21,232 9. Vivendi S.A. (Paris/ Frankreich): $17,381 10. Cox Enterprises Inc. (Atlanta / USA): $15,330

RÁDIO. A Povo chega aos 30 anos de vida

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O rádio cearense teve dois tempos. Um, lá pelos meados do século passado, quando chegaram emissoras como PRE-9 e Rádio Iracema, completando-se com a adesão de novos prefixos como a Dragão do Mar, Uirapuru e Verdes Mares. As duas primeiras - Ceará Rádio Clube e Iracema -, evidentemente, fizeram sua própria história. E marcaram uma época.

Tanto uma quanto a outra, dispunham de espaços por onde se ambientava um 'cast' de locutores, apresentadores, noticiaristas, produtores, contra-regras, atores, cantores e até orquestras que acompanhavam as audições dos programas ao vivo. Do rádio surigiriam os nomes que impactaram o início da história da TV Ceará, como João Ramos, Neide Maia, entre outros.

Pois foi a própria televisão que acabou deixando no ostracismo esse veículo, que deu para ancorar uma programação musical - a Dragão deixou de lado uma página notável durante o tempo da ditadura, para submergir num vitrolão ao tempo em que pertenceu à família Cals. Era a própria rendição do poder de comunicação ao interesse maior dos militares; eles queriam exatamente esse tipo de alienação.

Foi aí que há exatos 30 anos, surgiu a rádio AM DO POVO. Num 25 de março, simbolicamente uma data de libertação para os cearenses. Libertação do ostracismo que reinava no 'sem fio'. E um outro tempo dessa história passou a ser contado.

Faculdade monta redação experimental

Alunos do Curso de Comunicação Social da Fa7 vão começar o sábado aceitando um desafio. O de produzir um jornal de 24 páginas que será editado para o público interno do curso e que, depois, irá ser divulgado no site da faculdade. Será montada uma redação simulada para que tudo se processe como se fosse uma produção jornalística de verdade.

A ideia partiu do professor Dilson Alexandre, da disciplina 'Introdução ao Jornalismo', que resolveu junto com a instituição montar essa interessante experiência.

Das oito da manhã ao meio dia, todos os alunos cumprirão a rotina de produção de um órgão de imprensa, acompanhando desde a distribuição da pauta, seu cumprimento, edição e até a finalização. Estarão também no batente os alunos de programação visual desempenhando o papel de paginadores e a turma da disciplina de Fotojornalismo integrando o corpo laboral.

BLOGS. O que atrai o leitor do 'Desilusões'

Duda Rangel, o editor do Desilusões Perdidas, fez uma enquete nesse seu blog, sobre quais os temas que mais atraem interesse do leitor. A pesquisa - ainda em andamento - revela uma tendência do público leitor para os assuntos ligados a agruras da profissão, causos de imprensa, sobre o ensino de Jornalismo, além de interesse pela discussão do diploma e vida de foca. Duda tem um dos melhores diários a respeito da atividade jornalística e o conduz de forma irreverente e humorada.

Faculdade de jornalismo
171 (35%)
Diploma
79 (16%)
Vida de foca
200 (41%)
Mercado de trabalho
141 (29%)
A prática jornalística
238 (49%)
Agruras da profissão
257 (52%)
Ética
71 (14%)
Liberdade de expressão
69 (14%)
Assessoria de imprensa
84 (17%)
Novas mídias
74 (15%)
Causos da imprensa
247 (50%)

TV. "Violência e mídia" em debate na Unifor

O professor Moreira, o editor do GENTE DE MÍDIA e Camila Fernandes na Unifor

É sempre bom discutir questões relacionadas ao meio em que convivemos; no meu caso, o da comunicação. Por isso, aceitei com prazer o convite de alunos do curso de Comunicação da Universidade de Fortaleza-Unifor, para um debate em torno da questão da 'Violência e Mídia'. Estivemos ao lado de inteligências como a do professor Francisco Moreira e da apresentadora Camila Fernandes.

O programa vai ser inserido na grade de programação que auxilia os alunos da Unifor no exercício prático do ensino de Comunicação Social. Em tela, a discussão sobre a violência exposta diariamente na mídia e um encaminhamento para as alternativas que devem ser encontradas na área das empresas, para se discutir, por exemplo, a questão das drogas em meio ao noticiário do coditiano.

REDES SOCIAIS. O Detran usa o Twitter

http://twitter.com/#!/transitoce

DIA DO COMUNICADOR. Católicos celebram

Neste domingo, às 17 horas, no santuário de Fátima, em Fortaleza, a arquidiocese de Fortaleza celebra o 45º Dia Mundial da Comunicação. Este ano tem como tema 'Verdade, Anúncio e Autenticidade de vida, na era digital'.

Via Marta Andrade, tomo conhecimento de que a Pastoral da Comunicação (PASCOM), quer reunir jornalistas, radialistas, publicitários, relações públicas, estudante de Sistemas e Mídias Digitais e agentes da Pastoral da Comunicação, para que se insiram nessa celebração.