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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Um link para a herança cultural de Airton

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Pouco mais de dois meses depois que seu autor embarcou para o lado de lá -  a 11 de setembro -, as crônicas de Aírton Monte podem ser acessadas pelos fãs no portal de O Povo. O jornal continua disponibilizando um link que acessa todos os artigos que ele publicou. Nada mais justo.

FALANDO NISSO

Da coluna É/DN

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Agora, Airton Monte mora na sabedoria do ser

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O poeta nos deixou. Airton Monte. Um cara. Ou melhor, o cara. Dele, a simpatia do sorriso com que escondia o 'médico de loucos' com que se diplomara. Mas ele era antes de tudo, um escritor. Um doutor da crônica. Um mestre do esmero no diagnosticar as causas de nossa realidade, parecendo viver entre o descanso da rede e as paredes do ambulatório. Pois nesse meio tempo, escrevia crônicas. Escrevia. Porque fosse prosa, fosse verso, Airton era um monte de construções literárias, num texto que levava o leitor a imaginar-se ali ao seu lado, numa conversa que só amigos mais afeiçoados, como Rogaciano Leite Filho, costumavam ter com ele. 

Gostava de Airton como gosto de mim. Essa é a melhor definição de alguém por alguém. Pela (humana) alma franciscana que é, pela liberdade de associar-se a temas tantos em seus relatos diários naquele canto de página do segundo caderno de O Povo. Airton era vida. E arte. 

Pois Airton mudou de endereço. Deixou o físico marcado pelas consequências da boemia, mas saiu de cena como todo bom artista que sabe distinguir o luminoso do sombrio, o perfeito do que ainda não o é, mas nunca se preocupava com a própria saúde. Como médico, diasgnosticava almas e aconselhava a se cuidar de mentes e corações para que a liberdade de existir fosse caminho de luz na fluidez da Vida. Ele, porém, parecia viver num planeta distanciado desse nosso mundinho de questiúnculas e partidarismos, elevando sua alma, todo santo dia, nas linhas que escrevia da máquina de datilografia, que ainda guardava paixão. 

Airton não se foi, como pensam os materialistas; mudou-se, como dizemos nós, espiritualistas de boa vontade e que, por acreditarmos que nada morre, tudo se transforma, perdemos a roupagem física e iniciamos o caminho de volta à pátria do espírito. 

Airton, desde ontem, mora na sabedoria do Ser. 

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

TV. Do tempo em que se fazia novela ao vivo

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O bom Audifax Rios está nas páginas de O Povo de  hoje. Ocupa o espaço diário de Airton Monte (por onde anda o médico cronista?) revendo com "O versátil Emiliano" os bons tempos da TV Ceará, canal 2. Boa leitura e oportuna chance dos mais novos conhecerem um pouco mais sobre o tempo em que a televisão cearense fazia coisas de deixar a Rede Globo de queixo no chão. Novelas ao vivo, por exemplo. Adaptações literárias como a de "O velho e o mar". E de atores, como Emiliano Queiroz, que hoje compõem os quadros da teledramaturgia nacional. 

domingo, 3 de junho de 2012

LEITURAS. O médico cronista Airton Monte

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Airton Monte é uma dessas genialidades que passam ao nosso lado e a gente só vai ter a completa convicção do que realmente elas eram, quando já distanciadas pela dimensão oposta à da vida física. Um médico consultor de almas, que muitas vezes se tem a impressão de assemelhado ao doente, mas na verdade é o especialista que desce a escada de seu conhecimento e se integraliza ao outro a fim de conhecê-lo melhor. Artífice da palavra, Airton é um cronista de mão cheia - como poucos hoje o são. 

Acompanhá-lo diariamente nas páginas de O Povo é deitar-se no divã de nossa consciência e deixar que ele desvenda a nossa essência, acometida de luzes e sombras - e que ele, magnificamente, sabe equilibrá-la com seus conceitos de cidadão e  boêmio. 

Essa preambulação toda, é para convidá-los a que visitem a página de Airton Monte no portal de O Povo. A crônica mais recente, "Os sete pecados capitais", é um serviço de relaxamento para o cérebro de todos, recompondo o passado que fomos e nos remetendo ao futuro que ainda seremos, sem deixar de lado o ser que somos no presente. 

domingo, 23 de outubro de 2011

Queda de Airton vira texto sobre a morte


E o nosso cronista preferido Airton Monte andou caindo no banheiro. O acidente acabou virando precioso texto sobre a morte. "[...] Ao tomar banho, ainda tonto de sono, descuidei-me e escorreguei perigosamente na espuma assassina do sabonete, batendo com violência inesperada a cabeça na parede. Quase apaguei por completo e vi estrelinhas faiscantes em pleno alvorecer"

Em sua crônica de hoje, "Morte no banheiro", ele diz que demorou a levantar-se. Depois de apalpar-se por inteiro, ele conta que escapou de um traumatismo mais grave, sem um osso quebrado.

"[...] Pensei que poderia ter morrido de uma morte besta, inglória, ridícula, com a base do crânio espatifada. Isso é lá maneira e pouco honrosa de um poeta esticar as canelas? Bater as honoráveis botas dentro de um banheiro? Ah, não. Mereço um final melhor, mais trágico, mais dramático, mais espetacular do que fechar os olhos para sempre estirado ao lado de uma sentina suja. Literalmente, escapei fedendo, melhor do que morrer cheiroso", conta de forma hilária o cronista de O Povo.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

LEITURAS. O cronista voltou novamente



Quando setembro chega, retorna à página dois do Vida&Arte de O Povo a crônica de Airton Monte. É uma obrigatória leitura de todos nós. O médico, que responde na Psiquiatria pela correção de parafusos de tantas almas/pacientes, premia seus leitores todo santo dia com o preciosismo do seu texto, o humanismo de sua filosofia de vida e a alegria bonachona que todo santo boêmio embebe suas conversas. Sou fã de Airton, o poeta, o cronista, o médico e, principalmente, o humano ser que se mistura com essa Fortaleza como se fosse um patrimônio - e o é - dessa nossa cidade.