Um vírus de alta complexidade é
considerado uma cyberarma de
espionagem dos EUA.
considerado uma cyberarma de
espionagem dos EUA.
Há quem diga que ele representa
o apocalipse da rede e que
"poderia acabar com o mundo".
O diagnóstico é do laboratório russo Kaspersky, que diz ter descoberto o vírus há duas semanas. Eles acusam que o “Flame” vendo sendo operado na sombra há,
pelo menos, dois anos.
“Este é um dos
raros exemplos de cyberarma e ilustra a existência de operações de cyberguerra
que se desenrolam em segredo. Uma das características principais da
cyberguerra, tal como a definimos, é que é completamente secreta”; explica
Vitaly Kamluk, especialista do Kaspersky.
Até agora, o vírus tem atacado
sobretudo os países do Oriente Médio, com especial incidência no Irã. Isso leva os analistas a considerarem que pode ter sido criado por Israel ou mesmo
pelos Estados Unidos, para espionar as atividades do regime de Ahmadineijad.
De propagação limitada, o vírus
tem a capacidade de armazenar ‘passwords’, ligar microfones para gravar
conversas, ligar o blutooth para copiar agendas dos celulares ou fazer “print
screen” a cada minuto – ou de 15 em 15 segundos, se o utilizador usar o ‘chat’
ou o email.
A complexidade do vírus é de
forma tal que os informáticos da Kaspersky estimam que será necessário dez anos
para compreender toda a mecânica de funcionamento deste ‘malware’.