A que ponto chegou a violência no México. Traficantes de drogas controlam posições importantes no país e determinam o que devem ou não se fazer. O jornal
El Diario , da cidade de Juarez, chegou ao ponto de indagar aos cartéis o que deveria ser publicado.
Há 17 anos, quando deixei meu trabalho na redação de O Povo, onde atuava como repórter no Vida&Arte [ e muita gente achou que estava louco ], seguia uma orientação de uma amiga paranormal (séria e confiável) de que o mundo passaria por uma grande provação e a violência chegaria a um ponto tal que haveria campanhas em favor da pena de morte nas ruas.
Á princípio, recusei terminantemente o convite do saudoso Tancredo Carvalho, superintendente da Jangadeiro, para me transportar para fazer um programa policial. Cheguei até a aceitar o convite do coronel Ronald, da Roma Propaganda, para ser o apresentador de um show que ia estrear na TV Cidade junto a uma equipe que tinha só gente de peso.
Resumo da ópera: fui para o Barra. Alguém pensou que fosse fazer trampolim para política, o que não é meu caso. Nesse tempo, assisti a violência triplicar. E, atualmente, registramos pelas ruas de Fortaleza campanha de candidato defendendo a pena capital - no que é um erro.
Temo que nosso país venha sofrer a mexicanização, caso os políticos só pensem em si e não apliquem sua inteligência em favor de mudanças radicais no sistema, onde a crise na educação, na saúde e na seurança estimulam ainda mais violência.
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Vocês já viram o novo comercial da Bombril? Nele, o ator Carlos Moreno interpreta cada um dos principais presidenciáveis das Eleições 2010.
