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Mostrando postagens com marcador ética. Mostrar todas as postagens
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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

RÁDIO. De olho no 'outdoor' e no futuro

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Leitor do GENTE DE MÍDIA denunciando, via e-mail, a conversa entreouvida num programa esportivo de emissora da capital cearense. Um narrador esportivo falava de um sonho que teve ao companheiro de horário. 

"Eu sonhei com uma enorme placa no estádio com um número..." que ele citou com a maior naturalidade. 

Não seria nada demais, não fosse o 'número do sonho', o mesmo de um candidato à prefeito de Fortaleza. 

Pena que no 'outdoor' do sonho não tenha aparecido o número da lei que proíbe esse tipo de coisa fora do horário do TRE. 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

RÁDIO. Bom pra eles, melhor ainda para nós

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A National Public Radio deu a conhecer hoje suas novas regras éticas - NPR Ethics Handbook – vale por uma lição de eticidade para quem faz mídia, em especial para os que atuam no rádio. Aproveitei e adaptei alguns dos pontos que considero da maior importância.

NPR
Nossos Princípios Orientadores
NPR é em seu núcleo uma organização de notícias. Nosso conteúdo de notícias, seja no rádio, na internet ou em qualquer outra forma, deve atingir a mais alta qualidade e reforçar a nossa credibilidade. Orgulhamo-nos de nosso ofício. Nosso jornalismo é tão preciso, justa e completamente possível. Os nossos jornalistas realizam o seu trabalho com honestidade e respeito, e eles se esforçam para ser independentes e imparciais em seus esforços. Nossos métodos são transparentes e nós seremos responsáveis ​​por tudo o que fizermos.
Nosso objetivo é buscar a verdade. Verificação diligente é crítica. Tomamos grande cuidado para assegurar que as declarações de fato em nosso jornalismo estejam corretas e dentro do contexto. Dedicamos nossos recursos e nossas habilidades para apresentar a mais completa versão da verdade que podemos oferecer, colocando o valor mais alto em informações que colhemos e verificada a nós mesmos.
·         Justiça
Para contar a verdadeira história é essencial que nós tratemos tudo de forma especial. Que a entrevista e algum relatório seja feita com justiça escrupulosa, norteada por um espírito de profissionalismo [...]  O que nós transmitimos e colocamos 'on-line' é editado pelo tempo e com clareza. Sempre que passamos a citar, editar ou interpretar o que as pessoas nos dizem, nosso objetivo é ser fiel ao seu significado, por isso nossas histórias soam verdadeiras... Em todas as nossas histórias, especialmente em assuntos de controvérsia, nós nos esforçamos para considerar os argumentos mais fortes que podemos encontrar em todos os lados, buscando oferecer tanto a nuance quanto a clareza. Nosso objetivo não é agradar aqueles que relatamos ou para produzir histórias que criam a aparência de equilíbrio, mas buscar a verdade.
·      Plenitude
Fazemos o melhor para relatar minuciosamente e contar histórias de forma abrangente. Nem sempre tem tempo ou espaço em uma história para dizer tudo o que gostaríamos ou citar todo mundo que gostaríamos de incluir. Mas os erros de omissão e verdades parciais podem causar grande dano na nossa credibilidade e as histórias entregues sem o contexto para entendê-los completamente, são incompletas. 
Jornalistas que se conduzem honestamente provam ser dignos de confiança. No decorrer de nosso trabalho, fazemos tudo de forma verdadeira e sincera. Editar e apresentar a informação honesta, sem engano, é como nos identificamos como jornalistas NPR quando nos reportamos. 
Para garantir a confiança do público, é preciso deixar claro que nossa lealdade primordial é para o público. Quaisquer interesses pessoais ou profissionais que entrem em conflito com a lealdade, seja na aparência ou na realidade, comprometem a nossa credibilidade.
·         Imparcialidade
Nossas experiências e perspectivas são ativos valiosos para o nosso jornalismo.Nós apreciamos o direito de robustos vidas pessoais, mas aceitamos algumas obrigações únicos profissionais e limitações. Porque nossas palavras e ações podem danificar a opinião do público de NPR, que pode comprometer a imparcialidade profissional. Temos opiniões, como todas as pessoas. Mas o público merece relato factual e análise informada sem influenciar nossas opiniões o que ouve ou vê. 
Inspirar confiança no nosso jornalismo é fundamental para dar ao público as ferramentas para avaliar o nosso trabalho. Divulgamos qualquer relacionamento, seja com parceiros ou financiadores, que poderiam parecem influenciar a nossa cobertura.
·        Responsabilidade
Assumimos total responsabilidade pelo nosso trabalho, por isso devemos estar sempre prontos e dispostos a responder por isso. Os erros são inevitáveis. Quando fizermos, iremos corrigi-los sem rodeios, refletir sobre o que aconteceu e aprender com eles.
·  Respeito
Toda pessoa afetada por nosso jornalismo merece ser tratado com decência e compaixão. Estamos com nossas ações e palavras, evitando a arrogância e presunção. Ouvir sempre os outros. Quando fizermos perguntas difíceis, fazemo-las em busca de respostas - e não confrontos. Somos sensíveis às diferenças de atitudes e cultura. Nós minimizar os danos indevidos e tomar um cuidado especial com aqueles que são vulne
Nosso jornalismo é mais valioso quando se casa com verdades importantes e com o exercício narrativo. Temos orgulho de nossa narrativa e na qualidade das palavras, sons e imagens que usamos para ajudar a iluminar o mundo. Quando editadas, devemos adicionar impacto e clareza ao nosso jornalismo - nunca inclinar ou distorcer.
Vamos cumprir o alto padrão para que o público se mantenha fiel aos nossos princípios. Isso requer que abracemos complexidade e continuamente pensando em decisões difíceis. 
Dica via Ponto Media. 

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

ÉTICA. Na mídias sociais como no impresso


Os jornais brasileiros discutem a conduta ética dos jornalistas nas mídias sociais. Seminário promovido pela Associação Nacional dos Jornais, discutiu esse tema em SP. Chega-se a conclusão que a ética no jornalismo exercido nas mídias digitais é a mesma dos meios impressos, segundo Ricardo Pedreira, diretor-executivo da ANJ.

Em matéria da Folha de SP, hoje, Mariana Barbosa ressalta que "o jornalista, a exemplo de qualquer cidadão, não está imune de fazer comentários impulsivos e inapropriados na rede. A diferença é que, mesmo em contas privadas nas redes sociais, o que se escreve pode atingir a imagem -e a credibilidade- da empresa em que trabalha".

Só para se ter ideia, uma pesquisa da ANJ com 80 jornais do país mostra que 9% demitiram algum profissional devido a comentários não apropriados nas redes sociais.

O levantamento mostra ainda que 68% das Redações incentivam o uso das redes sociais pelos jornalistas. E que 77,5% dos veículos têm políticas sobre comportamento no mundo virtual. No entanto, somente 22,5% dispõem de regras formais e escritas. Em 55% das redações a política sobre o uso das redes sociais é apresentada de maneira informal ou verbal.

(Com informação da Folha)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

ÉTICA. Adísia Sá debate tema no Sindepol


A professora e jornalista Adísia Sá é a convidada do Sindepol-Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do CE para discutir a relação entre delegados e jornalistas. A palestra "Ética na relação Polícia e Imprensa" acontecerá dia 23, às 16 horas na sede do sindicato.

O encontro é destinado a delegados de Polícia, jornalistas e estudantes de Direito e Jornalismo. A inscrição (gratúita) deverá ser feita antecipadamente, através de formulário disponível no site www.sindepolce.com.br.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

CABALA DA INVEJA. À luz da ética judaica




Poucos sábios o são tanto quanto Nilton Bonder. Ele é um rabino. E sua luz derrama-se nas páginas de seus livros, os quais recomendo insistentemente a todos os que aqui visitam. É sabedoria judaica, eivada na mais pura ética de um povo que tem história de luta e de vitórias apesar da aparente derrota que, uns tolos, tentam infringi-lo.

¹ - "A inveja faz do ser humano um inigualável predador. Não apenas a cobiça e a ambição atuam no sentido da dilapidação dos recursos naturais; a ideologia de ter para que o outro não tenha é também elemento fundamental no estabelecimento de grandes discrepâncias na distribuição desses recursos".

² - "Os rabinos ensinaram - há quatro tipos de pessoas que ninguém tolera: um pobre que é arrogante; um rico que bajula; um ancião luxurioso e um líder que governa sua comunidade sem causa".

A gente vive tropeçando em gente assim.

³ - "A língua ídiche possui um verbo que é no mínimo raro, se não único: 'farguinen'. Seu significado poderia ser traduzido como "abrir espaço", "compartilhar prazer" ou simplesmente o oposto de invejar. Portanto, se invejar significa ter desgosto e pesar pela felicidade do outro, 'farguinen' tem o sentido de compactuar com o prazer e a alegria do outro".

Citações de
A Cabala da Inveja
Editora Rocco

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Ensino religioso incendeia debate no 'Da Hora'


Muito bom o debate que o 'Da Hora' está realizando na TV União, comandado pelo Rodrigo Vargas*. Houve um bate boca entre padre Haroldo Coelho e o sociólogo Daniel Lins. O tema é obrigatoriedade do ensino religioso na rede escolar.

A certa altura da exposição do padre Haroldo que defendia o projeto, ele foi interrompido pelo sociólogo que defendia a necessidade de todos os religiosos serem pagos e trabalharem. "Assim evitar-se-ia esses escândalos como vemos entre padres e pastores".

Quanto ao ensino, considera Daniel Lins que "não precisamos de religião na escola, mas de ética", sinalizou o grande pensador. "Essa idéia de pensar que o estudo de religião hoje, com a tradição hoje e com o fracasso que temos dessa matéria, é apenas uma metáfora quando fala que é facultativo", completou Lins.

* Parabéns Rodrigo por evitar que o debate se tornasse num jogo de proselitismo religioso.

domingo, 20 de julho de 2008

A polêmica da ética de quem ganha pouco

* Encontro de dois Newtons na tevê, o Cavalcante (Lúcio Brasileiro) e o Pedrosa, do jornal O Estado. Foi no programa 'Coluna na TV', deste domingo na TV Jangadeiro.

* Na ocasião, Newton (o Pedrosa) falou sobre a atividade que exerce e os "empecilhos' que, segundo ele, levam alguns profissionais a não agirem de forma ética.

* Ao ser indagado pelo Newton (Cavalcante) sobre qual nome de sua geração ele apontaria como modelo, o Newton (Pedrosa) citou-se como o melhor exemplo, no que Lúcio concordou. "Se a gente não se valorizar, ninguém vai fazer isso não".

* E ao ser interpelado pelo apresentador sobre os 'empecilhos' que há na profissão, obrigando a alguns a buscarem atividades paralelas para garantir sua sobrevivência, Newton Pedrosa detonou: "Jornalista que ganha pouco não pode ter ética".