MANCHETES. O real e o imaginário mundo

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Às vezes, eu penso que alguns políticos vivem em uma outra realidade, bem diferente da nossa. Como entender que vereadores fiquem embromando o tempo dos eleitores com propostas bizarras e insólitas dar títulos de cidadania, ou construir imagens de santos (quando o Estado brasileiro é laico) com recursos públicos?

Dá para entender alguém propor a criação do Dia Nacional do Orgulho Hétero, "para provar que existimos e somos normais", segundo a defesa do autor do projeto da Câmara Municipal de Fortaleza? 

Enquanto isso, no mundo não imaginário do cidadão, os dramas se sucedem. Um deles, a falta d´água, que levou os dois maiores jornais de Fortaleza a estamparem sua preocupação em manchetes de primeira página.    

Ainda bem que existe a Imprensa para a defesa diária do povo!

WEB. Políticos fazem uso das redes sociais

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 O político que hoje em dia não se integrar às novas mídias sociais pode contar que está perdendo terreno. Um exemplo de sites bem elaborado é o de Artur Bruno. Reproduz até o discurso em plenário. 

No cenário estadual, há quem recorra ao Facebook para manter seu eleitorado informado dos seus trabalhos - como o deputado FHC (Fernando Hugo Colares). É uma alternativa para acompanhar as modernas formas de comunicação. 

Outro exemplo é o senador Mauro Benevides.  Ele adotou o Facebook e tira partido dessa rede social inserindo os discursos feitos em Brasília. 

ELEIÇÕES. A escadinha dos candidatos

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Nada foi combinado. Alguém sugeriu aos candidatos à Prefeitura de Fortaleza que eles se posicionassem para uma foto, antes do debate de ontem. Cada um foi escolhendo o seu lugar e o resultado foi essa escadinha curiosa que chamou a minha atenção.

POLÊMICA. A Santa Ceia transformista

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E o calendário transexual, o "translendário" com fotos de atores transformistas reproduzindo imagens famosas como 'A Santa Ceia' de Da Vinci, está dando o que falar. 

Ontem na Assembleia, deputados  vociferavam em plenário pelo que consideravam como 'escândalo', referindo-se particularmente ao financiamento do trabalho pela administração municipal - a peça tem a logomarca da Prefeitura de Fortaleza. 

POLÍTICA. Cearenses não assinam a CPIM

A coluna online 'Em Off' é encerrada esta semana com uma indagação ligada aos políticos cearenses que ficaram contra a comissão parlamentar para investigar a ladroeira do Cachoeira. Diz: "Por qual motivo o senador Eunício Oliveira (PMDB) e os deputados federais Aníbal Gomes (PMDB), Arnon Bezerra (PTB), Eudes Xavier (PT), José Linhares (PP), Manoel Salviano (PSD), Mauro Benevides (PMDB) e Vicente Arruda (PR) não assinaram o requerimento de instalação da CPMI para investigar as ligações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários?"

HACKERS. Maus políticos serão as vítimas

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Se você é político e tem algum podre em seu histórico de vida, prepare-se. O grupo 'hacker' Anonymous promete ser mais agressivo com os políticos do Brasil e não apenas via mensagens 'online' e sim com movimentos nas ruas. Ele lembra o Dia do Basta, no último sábado, que reuniu milhares de pessoas em diversas cidades do país para se manifestar contra a corrupção e a favor de maiores investimentos federais em educação. "Estamos muito pacíficos com esses políticos", afirmaram os representantes do Anonymous no perfil oficial do grupo no Facebook. 
(Com informações do site Terra)

SITE. Dados do senador estão incompletos

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Novo 'hobby' entre os brasileiros que acompanham a vida dos políticos em Brasília. Assinalar com um X aqueles políticos que, realmente, não são políticos e deviam estar na cadeia. Eu risquei o primeiro. Quem serão os próximos?

Aliás, o site do Senado Federal precisa atualizar urgentemente a tal da biografia do senhor Demóstenes Torres (agora sem partido) e, se possível, incluir entre os dados as façanhas como integrante do esquemão de corrupção do bicheiro Cachoeira. 


Demóstenes Torres (DEM)

Reeleito para o Senado, Demóstenes Lázaro Xavier Torres, 50 anos, nascido em Anicuns (GO), divorciado, exerceu a advocacia, foi professor, revisor de jornal e promotor de Justiça. Em 1995, foi escolhido procurador-geral da Justiça de Goiás, e reeleito para o cargo em 1997. Em 1999, foi nomeado secretário de Segurança Pública no governo de Marconi Perillo (PSDB), tendo sido premiado pela ONU pela redução da criminalidade. Foi eleito senador em 2002. É o atual presidente das comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de reforma do Código de Processo Penal, além de relator da CPI da Pedofilia. Entre as propostas que apresentou, estão a que considera o Cerrado patrimônio nacional e projetos de combate à criminalidade. No segundo mandato, pretende defender o Estado de direito, a independência do Poder Legislativo e a implantação da escola em tempo integral. 
Valor dos bens declarados à Justiça Eleitoral: R$ 374,96 mil 
Mandatos anteriores: senador desde 2003 
1º suplente: Wilder Pedro de Morais 
2º suplente: José Eduardo Fleury Fernandes Costa 

JORNALISTAS. Pela volta do diploma, já!

Com o apoio de 207 deputados federais e senadores, foi instalada ontem na Câmara a Frente Parlamentar em Defesa da Exigência do Diploma de Comunicação Social. Seu objetivo é pressionar os congressistas a aprovar uma proposta restabelecendo a obrigatoriedade do diploma para o exercício de jornalista. São duas propostas de emenda constitucional que tramitam no Congresso, apresentadas como resposta à decisão do STF, de 2009, que revogou a exigência do diploma.

OUTDOORS. Alguém aí assina embaixo?

Integral apoio e obrigado a Roberta Fontenele que me enviou.

JORNAIS. Quando político muda de editoria

DN

Os políticos brasileiros, vira e mexe, estão deixando as páginas de Política para Polícia. Atualmente no Ceará foi decretada aberta a temporada de caça aos corruptos. E aqueles que se vangloriavam de ser fichinhas nas editorias de fatos políticos, de uma hora para outra passaram a ocupar os registros policiais.

Um salve para o Ministério Público.

TV. Políticos na Suécia 'trabalham' meeesmo!

CQC. O que da pra chorar também da pra rir

Quer dizer que os deputados federais, que não se prestam nem para ler o que subscrevem, agora querem acionar judicialmente a turma do CQC pela reportagem da PEC da cachaça?

Eles matam a gente de vergonha e não querem que a platéia gargalhe.

Oscar. Se ele fosse dado a nossos políticos

Criação do Diário do Comércio