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terça-feira, 17 de junho de 2008

A cobertura dos fatos policiais em debate no CE


. Cerca de 120 jornalistas e estudantes de Comunicação Social estiveram, ontem à noite, no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), onde ouviram as palestras do sociólogo e professor Fábio Paiva, da Universidade Federal do Ceará (UFC), e do editor geral de jornalismo da TV Alterosa, de Minas Gerais, Benny Cohen.

. Os palestrantes falaram da cobertura jornalística de fatos policiais e das questões de ética nesse trabalho. A palestra de Benny Cohen foi ilustrada com imagens de reportagens apresentadas na TV Alterosa.

. Como debatedores, estavam a oficial de Comunicação do Unicef no Ceará, Ana Márcia Diógenes; a secretária geral do Sindicato dos Jornalistas, Christiane Bonfim; o diretor da Rede Boa Nova de Rádio, Jether Jacomini Filho; o secretário de Segurança Pública, Roberto Monteiro; o superintendente da TV Jangadeiro, Nazareno Albuquerque, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), Hélio Leitão.

. O moderador foi o diretor da Agência da Boa Notícia, Souto Paulino. Devido ao atraso na programação, pessoas na platéia ficaram ressentidas de não poderem participar do debate.

. O workshop terminou com a entrega dos prêmios Gandhi. O vencedor na categoria publicidade foi Weyne Vasconcelos, da agência WCOM. Na categoria jornalismo, o ganhador foi o repórter da Rádio Universitária FM, da UFC, Eriberto Vieira Sales, com a matéria especial “Por uma cultura de paz e harmonia do ser”.

. A categoria estudantil foi vencida pelo aluno de Publicidade e Propaganda da Faculdade Integrada do Ceará (FIC), Tiago Alberto Façanha. Além do troféu, todos três receberam um prêmio de R$ 10 mil.

(Diário do NE)

4 comentários:

Anônimo disse...

Como telespectador, no tocante à ética, acho que os profissionais que trabalham na cobertura dos fatos policiais deveriam empregar uma linguagem mais "jornalística", abandonando o jargão da polícia e das cadeias. Incomoda-me ouvir alguns repórteres se referindo aos crimes apenas pelo artigo do CP, tal qual costumam fazer os criminosos, que reduzem suas ações nefastas a um mero número. Ou também quando falam em "parada", "escalar", mandado de prisão "em aberto", etc. Outro anseio que cultivo é que não sejam mais exibidas imagens de pessoas mortas e sangue derramado em profusão. Costumo assistir aos programas policiais, mas sempre mudo de canal quando alguma cena assim é exibida, principalmente quando meu filho pequeno está na sala. A boa informação prescinde dessas imagens chocantes.

Nonato Albuquerque disse...

Concordamos integralmente com você, Carlos Rogério. Posso lhe adiantar que estou chegando de reunião com a direção executiva da Jang e, mais uma vez, foi enfatizado o desejo de que o BP seja um programa não policialesco, mas de prestação de serviço á comunidade, onde os fatos policiais (sem a linguagem policial que vc reclama) estejam citados como fazem outros telejornais.
Agradeço as sugestões

Anônimo disse...

...e desde quando publicizar crimes, sobretudo na tv, é "boa informação"???
Ouvi alhures que "o mal não merece comentários". Ou seja, basta o que já ocorreu. Prá que deslocar equipe de tv, repórter, camera, prozuir textos e "imagens" de crimes?? será prá ajudar a banalizar a violência????

Anônimo disse...

Olá Nonato Albuquerque, me chamo Carolina e sou estudante de Jornalismo da Universidade Federal de Juiz de Fora. Estou fazendo uma análise sobre a cobertura jornalística de casos policiais, por coincidência, estou em Fortaleza. Você poderia me ajudar com a matéria? peço que responda para meu email soarescoelho.carolina@hotmail.com com urgência para que possamos entrar em contato.
Obrigada.