
É a versão corrente de uma serpente que, segundo no dizer do cronista, "quando a mulher está amojada, no tempo do resguardo, a cobra sente de longe o cheiro do leite fresco [...] e enquanto a mãe dorme, cansada das noites sem descanso, a muçurana se achega, suga o leite com delicadeza, sem machucar, sem acordar. Para a criança não chorar nem dar pela falta, bota a pontinha do rabo na boca do bebê, como quem oferece um bico de consolo. Quando se farta, vai embora, sem deixar rastro.".
Ficou curioso? Vai achar melhor ainda, se ler o texto do Totonho, banhado pelo vigor da espirituosidade e pela escorreta maneira de contar causos curiosos.