No tempo dos manuscritos, era costume escrever pragas nos livros, amaldiçoando quem os furtasse. Algumas delas estão disponíveis no site Littera ou na página 9 Curses for Book Thieves From the Middle Ages and Beyond - By MF - MentalFloss.
Segue um trecho: "A quem furtar um livro desta biblioteca, que se transforme em uma serpente suas mãos e o subjugue, que seja atacado por paralisia e todos os seus membros sejam amaldiçoados. Que agonize em dor, gritando perdão. Que não haja descanso para sua agonia, até que se afunde na dissolução. Que os bichos de livros roam suas entranhas..." Depois dessa, quem teria coragem de levar a obra para casa?
Um comentário:
Correntes e maldições
As bibliotecas da época medieval criaram engenhosos métodos para que os livros pudessem ser lidos sem ser roubados Eram métodos que, de alguma forma, dissuadiam os ladrões de seu "animus furtandi".
1 - Livros com correntes
Umas das extremidades da corrente se fixava na capa de cada livro, a outra, numa barra existente na parte inferior de cada prateleira. Permitia que o livro fosse conduzido a uma mesa destinada à leitura, mas não que fosse levado da biblioteca.
2 - Livros com maldições
Como esta (com trecho citado em GENTE DE MÍDIA) que foi utilizada durante séculos no Mosteiro de São Pedro, em Barcelona:
“Para aquel que robe un libro de la biblioteca haz que se convierta en una serpiente en su mano, y que lo desgarre en pedazos.Haz que sea atacado de parálisis, y que todos sus miembros exploten. Haz que languidezca en dolor, pidiendo a gritos piedad, y haz que no haya final para su agonía, hasta que se hunda en solución.Haz que los gusanos del libro royan sus entrañas, en advertencia del gusano que no muere, y cuando vaya a su castigo final, haz que las llamas del infierno lo consuman para siempre. Amén.”
Qual método era mais efetivo?
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