Ouço Jair desde tanto tempo,
que vasculhando a mente vou encontrá-lo nos arquivos
de minha infância em Iguatu.
Na programação da Iracema, anunciado por Antonio Cavalcante e Vasco.
Era o tempo do 'deixa que digam, que pensem, que falem...' onde Chibatinha, o discotecário da emissora, fazia questão de programá-la
com a concordância da Marlene Teixeira.
A lembrança de Jair Rodrigues me toma a mão
e me faz caminhar pelas calçadas do grupo escolar 'doutor Gouvêia',
que eu frequentaria à época do ginásio Rui Barbosa.
Quando pintaram os festivais de música, de longe a gente ficava
esperando o resultado até que 'Disparada' e 'A Banda' empataram.
Os compactos simples da Phillips, gravados por Jair e Nara Leão, respectivamente, adoçaram as festas de Senhora Sant´Ana,
ao tempo em que dom Mauro de Alarcon y Santiago era sagrado bispo.
No "Lembrei-me de Você", o carro-chefe da emissora de Lindenor Osterne,
haja gente a pedir 'Flor Mamãe', com José Leão, no mês de maio -
que, numa manhã só, chegou a ser reprisada mais de 15 vezes
(e tudo era pago para se ouvir, recebido por Ana Maria Barreto e Benedita.
Jair Rodrigues mexeu com o ritmo alucinado dos 'Dois na Bossa"
Elis Regina, as mãos helicopterizadas na defesa de 'Arrastão'
e Jair cantando com uma técnica aprimorada de cantor-cantor;
daqueles que entregam a alma ao canto e mergulham de cabeça.
O tempo passou. 75 anos depois, eis o nome dele nas manchetes,
falando da comoção brasileira de perder a figura risonha de Jair.
Passarinho cantador que foi, fugiu da gaiola do corpo
e deve ter ido cantar em outras esferas
onde sons e luzes devem ter a sintonia do seu canto.
Jair.
Jair..
Jair...
que vasculhando a mente vou encontrá-lo nos arquivos
de minha infância em Iguatu.
Na programação da Iracema, anunciado por Antonio Cavalcante e Vasco.
Era o tempo do 'deixa que digam, que pensem, que falem...' onde Chibatinha, o discotecário da emissora, fazia questão de programá-la
com a concordância da Marlene Teixeira.
A lembrança de Jair Rodrigues me toma a mão
e me faz caminhar pelas calçadas do grupo escolar 'doutor Gouvêia',
que eu frequentaria à época do ginásio Rui Barbosa.
Quando pintaram os festivais de música, de longe a gente ficava
esperando o resultado até que 'Disparada' e 'A Banda' empataram.
Os compactos simples da Phillips, gravados por Jair e Nara Leão, respectivamente, adoçaram as festas de Senhora Sant´Ana,
ao tempo em que dom Mauro de Alarcon y Santiago era sagrado bispo.
No "Lembrei-me de Você", o carro-chefe da emissora de Lindenor Osterne,
haja gente a pedir 'Flor Mamãe', com José Leão, no mês de maio -
que, numa manhã só, chegou a ser reprisada mais de 15 vezes
(e tudo era pago para se ouvir, recebido por Ana Maria Barreto e Benedita.
Jair Rodrigues mexeu com o ritmo alucinado dos 'Dois na Bossa"
Elis Regina, as mãos helicopterizadas na defesa de 'Arrastão'
e Jair cantando com uma técnica aprimorada de cantor-cantor;
daqueles que entregam a alma ao canto e mergulham de cabeça.
O tempo passou. 75 anos depois, eis o nome dele nas manchetes,
falando da comoção brasileira de perder a figura risonha de Jair.
Passarinho cantador que foi, fugiu da gaiola do corpo
e deve ter ido cantar em outras esferas
onde sons e luzes devem ter a sintonia do seu canto.
Jair.
Jair..
Jair...