Barbalha se prepara para a sua mais tradicional festa popular. A festa de Santo Antonio. A do pau da bandeira. É quando quando homens e mulheres se misturam numa celebração religiosa das mais fervorosas, num encanto de festa que rende à cidade o reconhecimento nacional. E a cidade investe para recepcionar fiéis para o dia 13 de junho. Ela própria se veste a caráter.
No Casarão da Cultura Violeta Arraes Gervaiseau, uma equipe trabalha diuturnamente no projeto de decoração. O funcionário público Carlos Roberto Oliveira Lacerda criou os motivos deste ano, reunindo temas ligados ao mais puro folclore nordestino.
Figuras de oratórios, santos, penitentes, lapinhas e quadrilhas ganharam o traço firme de outro artista plástico, o Marcos César Lacerda. Nos galpões do casarão antigo, uma turma prepara tudo, junto a confecção dos bonecos gigantes retratando personagens da terra e que saem durante esse período.
A festa mesmo começa dia 29 de maio; seu ápice, no entanto, é no dia 13 quando uma multidão invade as ruas da cidade em festiva louvação. Cálculos dão conta de que foram 300 mil pessoas no ano passado.
Barbalha, na verdade, é a cidade que abre os festejos juninos de todo Nordeste e a acreditar na previsão dos coordenadores, este ano deve assumir os primeiros lugares no 'ranking' dessa produção cultural.
Conhecer a cidade foi um dos prazeres desta viagem de férias. Não só por esse evento do calendário maio/junino, mas pela importância histórica da cidade que guarda seus casarões imponentes com o zelo de quem tem memória e sabe preservar o que é importante.