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segunda-feira, 16 de maio de 2011
RELIGIOSIDADE. Meu retrato entre outros
Sou visitante do reino, onde meu padim comanda toda essa tramontana gente que aos seus pés vêm render graças.
Uns pedem pela esperança do sertão reverdecido; outros gratos, traduzidos em fotos, cartas, relatos.
Nenhum retorna intranquilo. Ninguém volta magoado. O padim Ciço Romão tem sempre um aconselhamento a tantos e tantos.
Encontrei uma penitente que cantava louvores e se ajoelhava a cada canto do museu. E quando indaguei se conhecera o padre...
Ela me disse que nascera no dia em que ele se mudou para o outro reino do Céu. "No dia que ele morreu?" indaguei-lhe.
Olhou-me com ar de quem ia dizer "vá se enxergar, menino" e disse: meu padim não morre. Meu padim se muda.
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