Sou visitante do reino, onde meu padim comanda toda essa tramontana gente que aos seus pés vêm render graças.
Uns pedem pela esperança do sertão reverdecido; outros gratos, traduzidos em fotos, cartas, relatos.
Nenhum retorna intranquilo. Ninguém volta magoado. O padim Ciço Romão tem sempre um aconselhamento a tantos e tantos.
Encontrei uma penitente que cantava louvores e se ajoelhava a cada canto do museu. E quando indaguei se conhecera o padre...
Ela me disse que nascera no dia em que ele se mudou para o outro reino do Céu. "No dia que ele morreu?" indaguei-lhe.
Olhou-me com ar de quem ia dizer "vá se enxergar, menino" e disse: meu padim não morre. Meu padim se muda.
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