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06 junho 2011

LIVROS. Tropicália ganha livro com história


Dois meses depois do aniversário de 43 anos, SP registra hoje o lançamento do livro 'Tropicália - um caldeirão cultural". A repórter Fernanda Cirenza, do Diário de SP leu o livro que conta a história do movimento dos baianos da década de 60, completando 43 anos.

"Tudo começou com "Domingo no Parque", de Gilberto Gil, e "Alegria, Alegria", de Caetano Veloso, no histórico festival da Record de 1967. Não levaram o primeiro prêmio - segundo e quarto lugares, respectivamente-, mas entraram para a história como as precursoras da Tropicália.

Lá se foram 43 anos do início do movimento cultural que durou apenas um ano e surgiu sob a influência de correntes artísticas de vanguarda da época, em plena ditadura militar, em que a música se tornou sua maior representante. "Foi um movimento que consumiu um dose grande de energia em um curto espaço de tempo", afirma o pesquisador carioca Getúlio Mac Cord, 50 anos, que é também radialista, engenheiro e autor do livro "Tropicália - Um Caldeirão Cultural", que será lançado hoje, em São Paulo.

O livro traz mais de 40 entrevistas. A primeira delas, conta Getúlio, foi feita com Paulinho da Viola, em 1978. "Ele era bancário e eu um garoto, tinha 17 anos e um grande interesse em descobrir o Brasil." Além dele, a publicação reúne depoimentos dos músicos Caetano, Gil, Sergio Dias, Liminha e Jorge Mautner, só para citar alguns. O maestro Rogério Duprat (1932-2006), um dos maiores (se não o maior) responsáveis pela ascensão do movimento também está no livro".