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Um artigo assinado por Gabriela Gonzales, no blog ALT 1040, revela como num tempo relativamente curto nos tornamos a geração mais dependente das máquinas e muito menos de nossos próprios sentidos e instintos. Na avaliação geral de nossa dependência tecnológica, podemos afirmar que somos uma sociedade metade-humana, metade máquina.
Há pouco tempo era possível se guardar de memória os números dos telefones dos nossos amigos e familiares; hoje, deletamos toda essa memória, porque transferimos para os celulares essa função.
Quando uma pessoa se mudava para uma nova cidade, rapidamente sabia trafegar por ela porque induzíamos a nossa memória a esse aprendizado. Hoje, o Google Maps nos facilita e, pouco a pouco, vamos estreitando os espaços de nossa memorização.
“Nós nos adaptamos tanto as comodidades e serviços que nos fornecem a tecnologia que, basicamente, aprendemos apenas a nos defender”, narra Gabriela em seu artigo “Mitad humano, mitad máquina: ¿qué tan inútiles somos sin nuestros gadgets?”.
E ela relaciona alguns sinais claros do quanto dependemos da tecnologia.
* Pessoas estão sendo jogadas no mar com seu veículo, pois o GPS disse-lhe para continuar por 500 metros.
* Ninguém se lembra de um número de telefone.
* Se você esquecer seu smartphone dá-lhe um ataque de ansiedade que pode levar ao pânico.
* Se o sinal de Internet cai, o trabalho está acabado.
* Quando você se move por uma nova cidade, leva seis meses de moradia mas não se lembra da direção, porque só utiliza o Google Maps.
* Quando você se move por uma nova cidade, leva seis meses de moradia mas não se lembra da direção, porque só utiliza o Google Maps.
“Os computadores se tornaram uma espécie de expansão da memória de nosso cérebro [...]; mente alternativa, que só não estará disponível se não houver uma tomada e uma conexão WiFi”.
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