REDES SOCIAIS. Fora delas somos coxos?

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Você acha que todo jornalista deve ter um mínimo de conhecimento das redes sociais? Em um dos debates realizados semana que passou na Espanha, por ocasião do I Congresso Ibero-americano de Redes Sociais (iRedes), falou-se disso..O comunicador Manuel Erice afirmou que "um jornalista que não está nas redes sociais é um jornalista coxo", relacionando a expressão "presidente coxo" que se dá nos EUA àqueles que só conseguem um mandato na Casa Branca. 

Outra participante, Maria Maícas, disse que "as redes sociais estão dando uma segunda e terceira vidas aos conteúdos televisivos e na corporação pública já se trabalha como integrar diretamente a atividade dos usuários através de tablets e smartfones. 

Falou-se, também, da distorção que têm os usuários do Twitter frente à realidade. "Pensamento que só os que estão no Twitter é que estão no mundo", disse a apresentadora da rede Tele5, Marta Fernández.


Francisco Jurado, da Democracia 4.0, disse: "Agora a informação é de muitos e não pertence a ninguém". 

PROFISSÃO. Jornalista até na hora de dormir

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Jornalista 24 horas,  Sérgio Ripardo insere no Facebook a foto de uma cama com a colcha retalhada de recortes de jornais. E ele legendou: "PESADELO!!!! será q nem na hora de dormir posso esquecer q sou jornalista?!!!

BLOGS. Li, gostei e repasso pra vocês

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ARREPENDIMENTOS

Uma enfermeira australiana de cuidados terminais fez uma lista de arrependimentos de seus pacientes. É de uma surpreendente simplicidade:
- Quem me dera ter tido tempo para viver uma vida mais verdadeira e não a que os outros esperavam de mim. - Quem me dera não tivesse trabalhado tanto.
- Quem me dera tivesse tido coragem para expressar os meus sentimentos.
- Quem me dera tivesse mantido contacto com os meus amigos.
- Quem me dera tivesse me permitido ser feliz.

Da Revista, publicação que circula junto com jornal Expresso, edição de 03/03/12, via Blog do Lúcio Alcântara

FLAGRA. Sem moral para aplicar a Lei Seca

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A foto anda correndo as redes sociais. E mostra dois guardas da Polícia Rodoviária sorvendo, de forma  indiscreta, goles de cerveja. Muita gente compartilhou o flagrante, inclusive a nossa estimada jornalista Angelica Martins, para quem a atitude dos guardas é, no mínimo, absurda. Afinal, eles não tem nenhuma moral para aplicar (nos outros) a Lei Seca

TEVÊ. A métrica das meninas da bancada

Nada contra a presença de gordinhas nas bancadas de nossos telejornais, pelo contrário. Até já criticamos diretor de emissora que carregou na métrica e tirou do ar uma das nossas melhores repórteres da TV sob a alegativa de que ela pegara alguns quilinhos a mais. Mas telespectador amigo questiona se, atualmente, sumiu de vista a fita das meninas da TV Verdes Mares em relação ao padrão convencional.

Ele diz que seja no 'Bom Dia, CE' ou na edição do CE-TV do meio dia e até na edição noturna, o que se nota são apresentadoras acima do peso, a ponto de .revelarem "perda do padrão delimitado pela Globo para as apresentadoras". 

Padrão global! Ué! Que limite é esse? Quem falou que para ser jornalista, a mulher tem que obedecer a métrica de uma diva de Boticelli ou aos parâmetros estéticos da Monalisa? Por que não pode igualar-se às gordinhas maravilhosas de um Fernando Botero?

Cara de lua cheia, culotes reclamando espaços na métrica do corpo, peso encurvando ainda mais as linhas - nada disso deve ser levado em conta, quando o critério básico para estar numa bancada de telejornal deve ser medido pela métrica da competência.  

Estamos tão mergulhados nos padrões de estética convencional - a velha ditadura da moda -, que perdemos de vista o alvo importante de nossa avaliação nesse caso. A qualidade pode muito bem ajustar-se ao peso e à medida desse outro ítem chamado quantidade.

COMPORTAMENTO. O humano ser de todos

Um desaparecimento. Misterioso, diga-se de passagem. Noticiário em todos os órgãos. Família desesperada. E eis que nas redes sociais ganha volume a adesão de pessoas compartilhando a mesma expectativa. Localizar Elisangela.

A corrente de solidariedade que se espalhou ganhou o Facebook, atravessou as colunas do Twitter e foi ganhando volume com todos interessados em ajudar. Solidariedade, numa expressão.

Em meio à preocupação da família com o desaparecimento, o episódio revela a grandeza da alma humana em solidária busca por informações. Isso é traço natural do humano ser que, nem sempre, a gente consegue entrever nessas ocasiões. 

E furtaram até as vassouras do Congresso

Sabe aquelas vassouras que o movimento Rio de Paz colocou ante-ontem na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional? Foram furtadas. Elas simbolizavam o combate à corrupção. Eram 594 vassouras (número correspondente ao total de deputados e senadores) e foram fincadas no gramado da Esplanada.

Pois ontem à tarde, cerca de 50 delas foram furtadas por pessoas que passavam pelo local. O objetivo do ato era denunciar a corrupção, da qual os desvios são práticas maiores. Pois "desviaram" os objetos do protesto. 

Ô raça!

RÁDIO. Elogio a dois comentários femininos

Um elogio a duas mulheres no rádio: Adísia Sá, na Povo-CBN, e a radialista Márcia Dias, da Assunção-Globo. Ao comentarem matéria de O Povo sobre a recusa de famílias cearenses em fazerem doação de órgãos, as duas cumpriram o objetivo dos meios de comunicação. Informar e orientar, ainda que as opiniões divergissem.

Ao contrário delas, ouvimos também críticas sem maior fundamentação, procurando responsabilizar o governo pela situação, num lance que cheira a jogada de quem busca saldo eleitoreiro ano que vem, esquecendo de exercer o verdadeiro papel na comunicação. Pois tanto Adísia quanto a Márcia fizeram a coisa certa. Criticaram com conteúdo e embasamento. E orientaram.

Já chega de ficar batendo no sistema como culpado de tudo, principalmente quando temos um veículo como o rádio e o utilizamos como trampolim para outras intenções. Afinal, não é apenas o governo que pode ser responsabilizado, mas também os veículos de comunicação que não fazem o seu papel. Adísia e Márcia, mesmo divergindo de opiniões, cumpriram o seu. Parabéns.

SITES. Atualização das 'pracas do Braziu'

O Kibe-Loco faz atualização das hilárias (e vexatórias) placas do País. E nesse rumo, elegeu um flagrante lá de Juazeiro do Norte como uma das mais incríveis.

ARTES. A vitória dos meninos de Croatá

E, finalmente, os 40 meninos que integram a Orquestra Filarmônica Estrelas da Serra, de Croatá, já têm onde realizar os seus ensaios. Como a vizinhança dizendo-se incomodada com a zoada dos ensaios, agora eles ocorrem no salão paroquial da igreja matriz, de Nossa Senhora das Dores. A orquestra estava ameaçada de acabar.

Uma vitória do bom senso.

O Povo

CABALA DA INVEJA. À luz da ética judaica

Poucos sábios o são tanto quanto Nilton Bonder. Ele é um rabino. E sua luz derrama-se nas páginas de seus livros, os quais recomendo insistentemente a todos os que aqui visitam. É sabedoria judaica, eivada na mais pura ética de um povo que tem história de luta e de vitórias apesar da aparente derrota que, uns tolos, tentam infringi-lo.

¹ - "A inveja faz do ser humano um inigualável predador. Não apenas a cobiça e a ambição atuam no sentido da dilapidação dos recursos naturais; a ideologia de ter para que o outro não tenha é também elemento fundamental no estabelecimento de grandes discrepâncias na distribuição desses recursos".

² - "Os rabinos ensinaram - há quatro tipos de pessoas que ninguém tolera: um pobre que é arrogante; um rico que bajula; um ancião luxurioso e um líder que governa sua comunidade sem causa".

A gente vive tropeçando em gente assim.

³ - "A língua ídiche possui um verbo que é no mínimo raro, se não único: 'farguinen'. Seu significado poderia ser traduzido como "abrir espaço", "compartilhar prazer" ou simplesmente o oposto de invejar. Portanto, se invejar significa ter desgosto e pesar pela felicidade do outro, 'farguinen' tem o sentido de compactuar com o prazer e a alegria do outro".

Citações de

A Cabala da Inveja

Editora Rocco

COMPORTAMENTO. Educação no Teatro

Obrigado ao leitor Leandro Galvão, aí de Manaus, no AM. Ele comenta hoje, um registro nosso feito no dia 13 de abril de 2009 (deve ter acessado via Google), no qual citava repórter que deu nota zero ao público de Teatro. Pois bem, vamos ao que ele citou.

"Infelizmente esse é um quadro geral em nosso País. Aqui em Manaus não é muito diferente. Os pais e parentes de pessoas que ficam no coral ou figuração das óperas ficam tirando fotos dos queridinhos. Além do flash, eles ainda fazem questão de deixar aquele barulhinho ligado no mais alto volume.

Pra completar, até os fotógrafos ditos "oficiais", funcionários dos veículos de comunicação locais também não fazem questão de colocar seus equipamentos no silencioso ao fazer a cobertura jornalística dos eventos. Enquanto isso, outros tantos danam a conversar, via celular ou não.

Em São Paulo, assisti ao Gaiola das Loucas, com o Miguel Fallabela. Ele mal havia acabado de pedir que o pessoal não tirasse foto com flash e algum surdo mal-educado disparou um flashzão em cima dele. É uma tremenda falta de educação por todo o nosso país".

Mas um dia a gente aprende, Leandro. Obrigado pelo acesso.

TV. Record puxa orelha de sua afiliada

Da coluna Radar, do jornalista Lauro Jardim: "A direção de jornalismo da Record puxou ontem a orelha da afiliada maranhense que levou ao ar na semana passada uma insólita reportagem: a do concurso de beleza no interior do Maranhão intitulado 'A Noite da Xoxota Louca'. O vídeo com a reportagem bombou no You Tube, com mais de 2 milhões de acessos.

Aviso aos navegantes: é uma reportagem grotesca, mas nem de leve pornográfica como sugere o inacreditável título".

TV. Políticos na Suécia 'trabalham' meeesmo!

COMPORTAMENTO. 'Merda' em São Luiz

Sempre se ouviu dizer que desejar "merda" antes de um espetáculo de Teatro é desejar boa sorte, sucesso. Mas um vândalo - é o mínimo que se pode dizer de um indivíduo desses que vai a um teatro do porte de um Arthur Azevedo, em São Luiz, e lança fezes sobre a platéia - acaba por colocar literalidade na frase. É um ato que eu considero de falta de educação, partido de alguém que provavelmente não vai a um templo sagrado da arte teatral para 'crescer' com o que se produz ali.

Quem lançou isso sobre o público, certamente não agrediu só a Paulo Diógenes, um dos profissionais mais talentosos que conhecemos e que faz da arte do riso, a melhor forma de auxiliar o próprio brasileiro a esquecer suas mazelas diárias. Dizendo coisas bem humoradas, a sua personagem Raimundinha fala mais sério do que muito político que, nos últimos tempos, tem desejado fazer concorrência com os humoristas.

Mas mesmo entre esses profissonais da política que não merecem ser levados a sério, há que se respeitar. Nunca vi em nenhum outro tempo, alguém lançar isso sobre a plateia que paga para rir e acaba saindo indignada com a falta de respeito de um marginal - que vive à margem da Lei. Principalmente, porque se era para cumprir com algum protesto, ele o fez de forma covarde e desrespeitosa.



Leia MAIS

Ato covarde em show de Paulo Diógenes

O Augusto Bonequeiro me telefona para contar da ocorrência lamentável no show de Paulo Diógenes, em São Luiz. O espetáculo do humorista 'Raimundinha' teve que ser cancelado depois que uma pessoa atirou um preservativo cheio de fezes. Na platéia.

"Isso não tem precedentes na história do Teatro brasileiro", lamentou Augusto Bonequeiro, revelando-se indignado com o nível de pessoas que agridem a instituição Teatro. "Não foi em cima do Paulo Diógenes, foi em cima do público", completou.

A produção do espetáculo divulgou nota ao público:

Fui procurar detalhes na rede e no blog do Hugo Freitas, leio: "Segundo o relato da estudante de jornalismo, Ádria Rodrigues, via twitter, a camisinha com fezes acertou em cheio uma mulher e todos ao redor dela. A estudante, que estava prestigiando a peça na platéia, contou ainda que um mau-cheiro insuportável se espalhou por todo o teatro e os organizadores decidiram pelo cancelamento do espetáculo.

Ainda em seu twitter, a estudante Ádria relatou que as fezes aparentavam terem sido produzidas ainda no local. "Pela consistência do excremento, ele foi produzido lá mesmo... e a pessoa não saiu pela porta da frente", afirma a expectadora tuiteira.

Segundo os vigilantes, ninguém havia saído do local até a prática do ato. A polícia chegou ao teatro logo em seguida, mas ninguém foi preso.

Ao que parece, as demonstrações de desgosto por uma peça humorística ultrapassaram a barreira das vaias, chegando ao ápice do desrespeito e da covardia".

COMPORTAMENTO. Leifert pisa na bola

Leia a reação dos leitores a essa declaração AQUI.

WEB. Você tem amigos ou seguidores na rede?

Concordo com um artigo do site Microsiervos de que as redes sociais mudaram radicalmente os costumes. Publicado originalmente no excelente blog espanhol Cooking Ideas, o artigo aborda a questão dos novos conceitos surgidos a partir do uso do Twitter, Facebook, MSN, etc.

Expressões como «seguidores» (followers/fans) ou «cronologias diárias» (timelines/lifestream) foram adicionados às redefinições de outros termos como "amigos" que, alguns julgam serem dos que lhe adicionam. A tradução do artigo está no ANTENA PARANÓICA.

CIDADE. Relógio do 10 é alvo de ação

O que é que tem o relógio instalado na calçada da TV Verdes Mares? O secretário Deodato Ramalho, da Secretaria do Meio Ambiente de Fortaleza, tem encontro hoje com representante judicial do Canal 10 a respeito de ação impetrada pela Semam contra a localização do relógio instalado "irregularmente" na calçada da emissora.

Segundo o titular da Semam, equipes começam hoje operação de limpeza visando retirada de todos engenhos publicitários irregulares da avenida Desembargador Moreira.

ARTE. As aves que se alimentam de nós

O mundo georgeorwelliano convive conosco

Você já deve ter percebido que a profecia de George Orwell em "1984" se confirmou: o mundo se tornou um 'Big Brother'. Pois olha o que Thomas voor 't Hekke e Bas van Oerle criaram: a "PanoptICONS". Aborda o fato de que se vive constantemente sendo vigiado por câmeras nos centros urbanos. A câmera de vigilância parece ter se tornado uma verdadeira praga que se alimenta de nossa privacidade.

Para representar isso, 'aves-câmera' - as aves da cidade com câmeras em vez de cabeças - foram colocadas ao longo do centro da cidade de Utrecht, onde se alimentam de nossa presença. Além disso, uma ave em cativeiro-câmera foi exibida para mostrar o processo de alimentação e para fazer a violação cotidiana de nossa privacidade pessoal e mais tangível.

Melhor do que ler isso, é assistir como tudo funciona:

ONDE LI