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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

TEATRO. "O Desvio do Peixe no Fluxo Contínuo do Aquário"



Para quem está em São Paulo e quer ir a um bom programa cultural, a dica é conhecer o espetáculo "O Desvio do Peixe no Fluxo Contínuo do Aquário". Concebido e dirigido por Evill Rebouças, aborda as relações de isolamento e aproximação entre pessoas que vivem sob o mesmo teto; fala da solidão provocada pela individualidade exacerbada. São relações de isolamento e aproximação entre cinco pessoas que vivem em um condomínio e têm como confidentes os espectadores. 

Como testemunha, apenas um peixe dentro de um aquário. Na encenação os atores mergulham em temas como convivência, qualidade das relações, individualidade e interação social. A companhia foi a campo (albergues, conjuntos habitacionais e condomínios de luxo), onde viu de perto como as pessoas se relacionam nos dias de hoje. 

“A partir dessas observações criamos os personagens”, acrescenta Evill. Segundo ele “o peixe (Tom) faz lembrar a impotência, o isolamento e a pequenez do indivíduo na grande metrópole”.

Um dos personagens (Téo) conduz e participa das ações: ele vê, opina, ironiza e provoca boas doses de humor como por exemplo, Anamélia (sua irmã) que está de casamento marcado com um colombiano que conheceu pelo Facebook. Clóvis, o porteiro, é o personagem mais próximo de Téo que provoca um outro momento de humor quando comenta o “grau de exigência” para a admissão do porteiro. Mostra relações de isolamento e aproximação entre cinco pessoas que vivem em um condomínio e têm como confidentes os espectadores e, como testemunha apenas um peixe dentro de um aquário.

Serviço

Espetáculo: O Desvio do Peixe no Fluxo Contínuo do Aquário
Dramaturgia e encenação: Evill Rebouças
Elenco: Daniel Ortega, Edu Silva, Solange Moreno, Natália Guimarães e Cristiano Sales
Assistente de direção: Roberta Ninin
Produção: Cia. Artehúmus de Teatro
Cenografia: Luis Rossi
Criação de mídias eletrônicas: O grupo
Consultoria de mídias eletrônicas: Carlos Camargo e Plataforma Wat-PUC
Reestréia: 11 de novembro até 17 de dezembro
Dias e horário (Novembro): terças e quartas, às 20h / Dezembro: terças, quartas e quintas, 20h
Local: Teatro do Incêndio
Endereço: Rua da Consolação, 1219 - São Paulo
Telefone: (11) 2609.8561.
Ingressos: R$ 30,00 (inteira), R$ 15,00 (meia). Bilheteria: 2h antes da sessão
Gênero: drama. Duração: 80 minutos. Lotação: 50 lugares.
Figurinos: Daniel Ortega
Criação de luz: Edu Silva/sonoridades: O grupo
Preparação em viewpoints: Roberta Nazaré
Visualidades gráficas: Stela Ramos
Contribuição poético-dramatúrgica: Glauce Gomes e Marcelo Hessel
Operadores de mídias e som: O elenco
Operador de luz: Carlos Camargo
Assessoria de imprensa: Verbena

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

AUDIÊNCIA. A Band fecha a noite em primeiro

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23h12
:band: 11.2
 :sbt: 10.5
 :globo: 10.3
 :record: 7.3
23h16
:band:
 11.2
:sbt: 10.1
:globo: 9.5
:record: 9.1


23h21
:band:
 10.2
:sbt: 9.9
:globo: 9.1
:record: 8.9

Compilado do  HIPERSESSÃO

quinta-feira, 12 de julho de 2012

JORNAIS. Na contramão do recomendável

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E quando mais se procura incentivar o uso da bicicleta nas grandes cidades, o Diário Oficial de SP recomenda que ciclistas não devem pedalar na capital 

Depois que a edição circulou, o governo paulista foi atrás do prejuízo. Em nota informou que é "absolutamente favorável à ampliação do uso de bicicletas na capital e em todo o Estado, não só para lazer como também para trabalho" e que a opinião da matéria não reflete o que pensa a administração. 

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

BLOGS. 'Latitudes' é encontro de CE e SP


Não perca de vista "Latitudes". Um blog que reune imagens de Fortaleza e São Paulo. A dica que vi no Twitter foi do Sampson Moreira. Fui lá verificar e gostei.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

SP. Forró para matar o verme da saudade


Nesta época do ano, nordestino que reside aqui na capital paulista mata o verme da saudade de casa indo aos festejos juninos. E eles são muitos por aqui. O maior aconteceu no último fim-de-semana, onde teve quem pagasse ingresso a R$ 120 reais.

O "São João em São Paulo" é considerado o melhor da cidade mais nordestina do Brasil. O Ceará esteve representado, mas eu não posso dizer muita coisa pois estava fora da capital.

É uma espécie de Fortal-caipira com shows de cantores e bandas, quadrilhas, comidas e bebidas típicas e um espaço para que os estados demonstrassem o que há de melhor em sua cultura.

Entre as atrações Elba Ramalho, Alceu Valença, Falamansa, Genival Lacerda e outros que, sinceramente, fogem ao contexto desse tipo de festejo mas que, no mercado de consumo, parecem valer ouro: Chiclete com Banana, Parangolé, Banda Calypso e Zezé di Camargo e Luciano(!).

Pelo visto, não tinha nenhuma banda das que se dizem de forró aí da região. O que, possivelmente, não deve ter feito nenhuma falta.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Urbanismo. A cidade onde se alugam ruas

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Olha que ideia curiosa: São Paulo está alugando ruas. A prefeitura promove a revitalização de logradouros - aquela troca de pisos nas calçadas como acontece em Fortaleza nas ruas beneficiadas pelo Transfor - enquanto as associações de moradores andam à cata de patrocinadores a fim de cobrir as despesas com eventos e manutenção. Em ocasiões como essa da Copa ou no Carnaval e Natal, alguém precisa bancar a ornamentação. E é aí que entram esses "benditos comerciais".

O projeto já existe na rua Avanhandava, segundo leio na revista da Folha. Lá, o grupo empresarial Santander patrocina um bom trecho. É bom que se diga que é ele concentra seis de suas lojas. Pois agora, o luxuoso bairro Itaim Bibi busca quem patrocine a área onde se concentram grandes restaurantes. Já estão disputando as vagas a Porto Seguro, Audi e HSBC.

A ideia é concentrar cinco bons patrocinadores que permitam a associação arrecadar em torno de R$ 50 mil mensais, o que dá por ano cerca de R$ 2 milhões. Esse dinheiro é para ornamentação em datas temáticas e a cobertura com despesas de manutenção dos logradouros do bairro.

Em contrapartida, os patrocinadores têm direito a ações de marketing que vão desde o transporte de clientes em vans, estacionamentos gratuitos, além da exposição de seus produtos como se propõe a Audi, já que o bairro tem o perfil de cliente que interessa a empresa.

Agora você deve estar se perguntando, até onde a Prefeitura permite esse tipo de ação que favorece a grupos privados. Pois bem, todo projeto tem que respeitar as leis e precisa ser aprovado pela Comissão de Proteção à Paisagem Urbana, responsável pela fiscalização do código de posturas.

Embora considere que isso retira do executivo a responsabilidade que tem em devolver benefícios pelo que já pagamos em impostos, mas dentro da lógica de mercado - e em SP, isso funciona -, uma mão lava a outra. E as duas, pelo jeito, tiram o que há de melhor proveito.