Para quem está em São Paulo e quer ir a um bom programa cultural, a dica é conhecer o espetáculo "O Desvio do Peixe no Fluxo Contínuo do Aquário". Concebido e dirigido por Evill Rebouças, aborda as relações de isolamento e aproximação entre pessoas que vivem sob o mesmo teto; fala da solidão provocada pela individualidade exacerbada. São relações de isolamento e aproximação entre cinco pessoas que vivem em um condomínio e têm como confidentes os espectadores.
Como testemunha, apenas um peixe dentro de um aquário. Na encenação os atores mergulham em temas como convivência, qualidade das relações, individualidade e interação social. A companhia foi a campo (albergues, conjuntos habitacionais e condomínios de luxo), onde viu de perto como as pessoas se relacionam nos dias de hoje.
“A partir dessas observações criamos os personagens”, acrescenta Evill. Segundo ele “o peixe (Tom) faz lembrar a impotência, o isolamento e a pequenez do indivíduo na grande metrópole”.
Um dos personagens (Téo) conduz e participa das ações: ele vê, opina, ironiza e provoca boas doses de humor como por exemplo, Anamélia (sua irmã) que está de casamento marcado com um colombiano que conheceu pelo Facebook. Clóvis, o porteiro, é o personagem mais próximo de Téo que provoca um outro momento de humor quando comenta o “grau de exigência” para a admissão do porteiro. Mostra relações de isolamento e aproximação entre cinco pessoas que vivem em um condomínio e têm como confidentes os espectadores e, como testemunha apenas um peixe dentro de um aquário.
Serviço Espetáculo: O Desvio do Peixe no Fluxo Contínuo do Aquário Dramaturgia e encenação: Evill Rebouças Elenco: Daniel Ortega, Edu Silva, Solange Moreno, Natália Guimarães e Cristiano Sales Assistente de direção: Roberta Ninin Produção: Cia. Artehúmus de Teatro Cenografia: Luis Rossi Criação de mídias eletrônicas: O grupo Consultoria de mídias eletrônicas: Carlos Camargo e Plataforma Wat-PUC Reestréia: 11 de novembro até 17 de dezembro Dias e horário (Novembro): terças e quartas, às 20h / Dezembro: terças, quartas e quintas, 20h Local: Teatro do Incêndio Endereço: Rua da Consolação, 1219 - São Paulo Telefone: (11) 2609.8561. Ingressos: R$ 30,00 (inteira), R$ 15,00 (meia). Bilheteria: 2h antes da sessão Gênero: drama. Duração: 80 minutos. Lotação: 50 lugares. Figurinos: Daniel Ortega Criação de luz: Edu Silva/sonoridades: O grupo Preparação em viewpoints: Roberta Nazaré Visualidades gráficas: Stela Ramos Contribuição poético-dramatúrgica: Glauce Gomes e Marcelo Hessel Operadores de mídias e som: O elenco Operador de luz: Carlos Camargo Assessoria de imprensa: Verbena |
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sexta-feira, 31 de outubro de 2014
TEATRO. "O Desvio do Peixe no Fluxo Contínuo do Aquário"
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
quinta-feira, 12 de julho de 2012
JORNAIS. Na contramão do recomendável
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E quando mais se procura incentivar o uso da bicicleta nas grandes cidades, o Diário Oficial de SP recomenda que ciclistas não devem pedalar na capital
Depois que a edição circulou, o governo paulista foi atrás do prejuízo. Em nota informou que é "absolutamente favorável à ampliação do uso de bicicletas na capital e em todo o Estado, não só para lazer como também para trabalho" e que a opinião da matéria não reflete o que pensa a administração.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
BLOGS. 'Latitudes' é encontro de CE e SP
Não perca de vista "Latitudes". Um blog que reune imagens de Fortaleza e São Paulo. A dica que vi no Twitter foi do Sampson Moreira. Fui lá verificar e gostei.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
SP. Forró para matar o verme da saudade
Nesta época do ano, nordestino que reside aqui na capital paulista mata o verme da saudade de casa indo aos festejos juninos. E eles são muitos por aqui. O maior aconteceu no último fim-de-semana, onde teve quem pagasse ingresso a R$ 120 reais.
O "São João em São Paulo" é considerado o melhor da cidade mais nordestina do Brasil. O Ceará esteve representado, mas eu não posso dizer muita coisa pois estava fora da capital.
É uma espécie de Fortal-caipira com shows de cantores e bandas, quadrilhas, comidas e bebidas típicas e um espaço para que os estados demonstrassem o que há de melhor em sua cultura.
Entre as atrações Elba Ramalho, Alceu Valença, Falamansa, Genival Lacerda e outros que, sinceramente, fogem ao contexto desse tipo de festejo mas que, no mercado de consumo, parecem valer ouro: Chiclete com Banana, Parangolé, Banda Calypso e Zezé di Camargo e Luciano(!).
Pelo visto, não tinha nenhuma banda das que se dizem de forró aí da região. O que, possivelmente, não deve ter feito nenhuma falta.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Urbanismo. A cidade onde se alugam ruas
.
Olha que ideia curiosa: São Paulo está alugando ruas. A prefeitura promove a revitalização de logradouros - aquela troca de pisos nas calçadas como acontece em Fortaleza nas ruas beneficiadas pelo Transfor - enquanto as associações de moradores andam à cata de patrocinadores a fim de cobrir as despesas com eventos e manutenção. Em ocasiões como essa da Copa ou no Carnaval e Natal, alguém precisa bancar a ornamentação. E é aí que entram esses "benditos comerciais".
O projeto já existe na rua Avanhandava, segundo leio na revista da Folha. Lá, o grupo empresarial Santander patrocina um bom trecho. É bom que se diga que é ele concentra seis de suas lojas. Pois agora, o luxuoso bairro Itaim Bibi busca quem patrocine a área onde se concentram grandes restaurantes. Já estão disputando as vagas a Porto Seguro, Audi e HSBC.
A ideia é concentrar cinco bons patrocinadores que permitam a associação arrecadar em torno de R$ 50 mil mensais, o que dá por ano cerca de R$ 2 milhões. Esse dinheiro é para ornamentação em datas temáticas e a cobertura com despesas de manutenção dos logradouros do bairro.
Em contrapartida, os patrocinadores têm direito a ações de marketing que vão desde o transporte de clientes em vans, estacionamentos gratuitos, além da exposição de seus produtos como se propõe a Audi, já que o bairro tem o perfil de cliente que interessa a empresa.
Agora você deve estar se perguntando, até onde a Prefeitura permite esse tipo de ação que favorece a grupos privados. Pois bem, todo projeto tem que respeitar as leis e precisa ser aprovado pela Comissão de Proteção à Paisagem Urbana, responsável pela fiscalização do código de posturas.
Embora considere que isso retira do executivo a responsabilidade que tem em devolver benefícios pelo que já pagamos em impostos, mas dentro da lógica de mercado - e em SP, isso funciona -, uma mão lava a outra. E as duas, pelo jeito, tiram o que há de melhor proveito.
Olha que ideia curiosa: São Paulo está alugando ruas. A prefeitura promove a revitalização de logradouros - aquela troca de pisos nas calçadas como acontece em Fortaleza nas ruas beneficiadas pelo Transfor - enquanto as associações de moradores andam à cata de patrocinadores a fim de cobrir as despesas com eventos e manutenção. Em ocasiões como essa da Copa ou no Carnaval e Natal, alguém precisa bancar a ornamentação. E é aí que entram esses "benditos comerciais".
O projeto já existe na rua Avanhandava, segundo leio na revista da Folha. Lá, o grupo empresarial Santander patrocina um bom trecho. É bom que se diga que é ele concentra seis de suas lojas. Pois agora, o luxuoso bairro Itaim Bibi busca quem patrocine a área onde se concentram grandes restaurantes. Já estão disputando as vagas a Porto Seguro, Audi e HSBC.
A ideia é concentrar cinco bons patrocinadores que permitam a associação arrecadar em torno de R$ 50 mil mensais, o que dá por ano cerca de R$ 2 milhões. Esse dinheiro é para ornamentação em datas temáticas e a cobertura com despesas de manutenção dos logradouros do bairro.
Em contrapartida, os patrocinadores têm direito a ações de marketing que vão desde o transporte de clientes em vans, estacionamentos gratuitos, além da exposição de seus produtos como se propõe a Audi, já que o bairro tem o perfil de cliente que interessa a empresa.
Agora você deve estar se perguntando, até onde a Prefeitura permite esse tipo de ação que favorece a grupos privados. Pois bem, todo projeto tem que respeitar as leis e precisa ser aprovado pela Comissão de Proteção à Paisagem Urbana, responsável pela fiscalização do código de posturas.
Embora considere que isso retira do executivo a responsabilidade que tem em devolver benefícios pelo que já pagamos em impostos, mas dentro da lógica de mercado - e em SP, isso funciona -, uma mão lava a outra. E as duas, pelo jeito, tiram o que há de melhor proveito.
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