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Um grande jornal vive focado com o pulsar e a vibração dos fatos. Não se intimida em discutir o que, para alguns intelectuais de plantão, seja vulgar. Folhetim eletrônico, por exemplo. A Folha de SP, diante do fenômeno de audiência que é a novela 'Avenida Brasil', abre na sua primeira página chamada para o mistério da morte de Max.
Morte de quem?!!!
Se você franziu o cenho e repetiu essa frase, está na hora de ler o artigo do Tutty Vasques que fala sobre você. Sim, você que se diz avesso a essas coisas.
Do intelectual que não acompanha novela por questão de princípio ao jovem descolado que não tem TV em casa, nem todo brasileiro sabe quem é Carminha, mas há que se descontar nesta minoria os infiltrados que fingem não assistir ‘Avenida Brasil’.
Existe um pessoal por aí que, envergonhado da própria mediocridade cultural, vê novela no armário, escondido, para não se passar por um alienado qualquer. Não é fácil! O noveleiro enrustido vive angustiado com a necessidade de manter aparências de espectador inteligente!
Nada mais solitário que seguir uma novela em segredo! Sabe lá o que é tirar conclusões peculiares sobre o assassinato do Max ou o sequestro do Tufão e não poder discutir seus prognósticos com ninguém?
Precisa ser bom ator para encenar falta de assunto com absoluto conhecimento de causa na conversa que, até sexta-feira, prevalece em todo o País, ou seja, “oi, oi, oi!”
Bobagem tentar evitar!
Novela é, de fato, um vício perigoso, mas se não for misturado a outras drogas do gênero – tipo livros do Paulo Coelho, por exemplo –, o risco de overdose é praticamente zero. E olha que tem gente por aí tomando ‘Avenida Brasil’ na veia.
2 comentários:
Nonato,Tutty coloca muito bem,ao citar que os que renegam as novelas,no momento,"Avenida Brasil",são,em maioria,os fanáticos pelos livros de Paulo Coelho. Qual a diferença ?
Paulo Roberto, amigo
o Fernando Eugênio me pediu seu telefone. Ele precisa falar com vc.
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