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sábado, 26 de outubro de 2024

ARTIGOS. Wilton Bezerra escreve "Digressionando"

DIGRESSIONANDO
Wilton Bezerra*

Não existe melhor sensação do que comida chegando ao estômago. Ao mesmo tempo, penso: como admitir que muitos morrem de fome?
Em nosso tempo, os idiotas convencem mais do que os gênios.
Lamentável quando se descobre que uma figura admirada não passa de um anão moral.
Um apelido posto pode gerar um ódio eterno ou uma amizade para sempre.
Freud achava que o cérebro era um apêndice das glândulas genitais.
Nada mais irritante quando o entrevistador fala mais do que o entrevistado.
As metáforas, quando em demasia, enchem o saco.
Os bajuladores, assim como os idiotas, têm o que chamamos de abundância numérica.
Saudade é uma palavra agridoce. Doce como mel, azeda como limão.
Quem sabe o que foi o facismo não trata ninguém de fascista.

Os bandidos entram na política para fazer o mal. Não é para ajudar o povo. 

*Wilton Bezerra, jornalista do grupo Verdes Mares, é colaborador do GENTE DE MÍDIA

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