WEB. Eduardo Dahne, profissional do 'design'

Redator de programas de TV, o paulista Eduardo Dahne elegeu o Ceará para exercer a sua atividade profissional. Durante um bom tempo, ele escreveu os textos do casal Encrenca e dona Cremilda, vividos na TV Jangadeiro, pelos atores Augusto Bonequeiro e Hiramisa Serra. Depois largou e foi ser o dono de seu próprio negócio, a Dahne Design.

Hoje em dia, ele se dedica a atividades ligadas as áreas de design, publicidade, comunicação e webdesign. Ao lado do filho, Victor, ele realiza projetos dos mais interessantes como se pode ver em sua página na Internet.

A morte de Themístocles de Castro e Silva

O jornalismo cearense amanhece de luto com a morte de Themístocles de Castro e Silva. Ele faleceu no Hospital São Carlos, depois de uma queda em sua residência quando bateu com a cabeça na quina de uma mesa. Conduzido ao hospital, Temístocles teve duas paradas cardíacas vindo a falecer na manhã de hoje.

Um dos mais polêmicos nomes do jornalismo, Themístocles trabalhou no Rio com Samuel Wainer, foi integrante dos Diários Associados, onde na Ceará Rádio Clube apresentou "Quando a Saudade Apertar". Tempos depois, o programa migraria para a AM DO POVO, onde Temístocles já atuava como integrante dos 'Debates do Povo'.

A dupla com a professora Adísia Sá nos 'Debates', comandado pelo professor Carlos D´Alge, fez época. A sua convicção política - ele se dizia um ferrenho direitista e defendia o direito de sê-lo - dividiu opiniões, muito embora todos ressaltassem a coerência de pensamento que ia da Política à defesa da cultura musical. Na Política, Themístocles foi deputado estadual por duas legislaturas e chegou a representar o Ceará na Câmara Federal. 

A face de briguento e radical, no entanto, não combinava tanto com o perfil humano, traço que o fez largar a movimentada atuação no rádio para se dedicar exclusivamente a cuidar da esposa, acometida de doença do mal de Alzeheimer. Themístocles ficou atuando como colaborador nos jornais O Povo e o Estado, onde manifestava seu pensamento e as ideias que marcaram toda a sua vida.

CINEMA. Livraria Cultura lança Tela Prateada

PUBLICIDADE. A Boleto leva o prêmio NO-NE

Um salve para a Bolero Comunicação, agência de Fortaleza, celebrada no 33º Prêmio Profissionais do Ano, com a campanha “Cirurgia Plástica”, para Davi Pontes Cirurgia Plástica.

VIDEO. Um clip feito com 280 mil caramelos

Este vídeo incrível com trabalho de animação 'stop-motion' levou 1.357 horas para se conseguir os 2.460 frames e exigiu uma equipe de 30 pessoas ao longo de 22 meses. A música “In Your Arms” de Kina Grannis, é agradável.

TV. Pedro Bial apresenta o Programa do Jô

Mudança hoje no "Programa do Jô". O programa vai ser apresentado por Pedro Bial.

Por que, dirá você.

A inversão se faz preciso para que Jô do Soares, o dono do programa, seja entrevistado pelo jornalista sobre o seu novo livro "As Esganadas".

PRÊMIO. ACI recebe inscrições até dia 25

Jornalista, radialista, repórter-fotográfico, produtor, editor e estudantes dos cursos de Comunicação Social: corram! Até o dia 25 a ACI recebe material para o prêmio de melhores reportagens de 2011. Interessados podem se inscrever no site www.associaçãocearenseimprensa.com.br, ou na secretaria da Asscoiação Cearense de Imprensa (rua Floriano Peixoto, 735, Centro).

PRÊMIO. ACI recebe inscrições até dia 25

Jornalista, radialista, repórter-fotográfico, produtor, editor e estudantes dos cursos de Comunicação Social: corram! Até o dia 25 a ACI recebe material para o prêmio de melhores reportagens de 2011. Interessados podem se inscrever no site www.associaçãocearenseimprensa.com.br, ou na secretaria da Asscoiação Cearense de Imprensa (rua Floriano Peixoto, 735, Centro).

MEMÓRIA. O primeiro filme que eu assisti

Conversando com 'dr' Ary (Bezerra Leite), descobri informações sobre o primeiro filme que assisti quando aprendi a ler. Era um 'cowboy', classe B, que só me lembrava do título "Massacre no Vale". Era sobre uma rebelião indígena e a tarefa do mocinho em evitar o pior. Vi esse filme em minha cidade Acopiara, no antigo Cine do Círculo Operário. Pois o prof. Ary me deu todas as dicas.

Trata-se de uma produção de 1954, que passou em Fortaleza no dia 7 de março e 1957 e eu o vi um ano depois quando eu tinha oito anos de idade. A fixação no filme é que foi ele o primeiro que eu consegui ler as legendas, sem perder nenhuma palavra. Antes, ficava soletrando e perdia a maioria das palavras.

CINE. O dono da memória do cinema no CE

Um pesquisador cearense, o professor Ary Bezerra Leite, coleciona os títulos de todos os filmes exibidos nos cinemas de Fortaleza, desde que pintaram por aqui os primeiros cinematógrafos. Ele lança dia 21, na Cultura, o livro "Tela Prateada", com a história dos exibidores e dos cinemas de Fortaleza, de 1847 ao século XX.

Um dos fundadores do Cine Clube de Fortaleza, do qual foi presidente, Ary Bezerra Leite colaborou nas rádios Iracema e Uirapuru, com colunas de sétima arte no 'Clube do Fã'. São deles as publicações "Memórias do Cinema - Os Ambulantes do Brasil" e "A Era do Cinema". 

Seu site 'Memória do Cinema' é um convite aos cinéfilos interessados.

NOVIDADE. Sai na quarta o 'Google Music'

Na próxima quarta feira, dia 16, deve ocorrer o lançamento do Google Music, um serviço que poderá ter forte integração com o Google+. Estamos no aguardo.

BLOGS. Saudades do Liberdade Digital

Faz (enorme) falta o blog do Emílio Moreno.

Saudades do Liberdade Digital.

FALANDO NISSO

Emílio Moreno escreveu: "Olá Nonato! Agradeço as palavras de carinho e a gentileza de sempre pelo trabalho que eu desempenho. O período sabático na blogosfera tem me feito refletir bastante sobre o assunto. Quem sabe em 2012 não tem novidades".

LIVROS. Maestro historia a trilha sonora

Novidade para quem curte música e a história dela como parte das trilhas de novelas. É o livro "A Trilha Sonora da Novela Brasileira", do maestro Rafael Righini.

Na obra, um perfil bem conservador em torno da escolha de repertório, a ponto de nas trilhas dos folhetins mais recentes, registrar-se repetições de êxitos passados.

Ao Diário do Comércio, de SP, o autor diz que "de uns tempos para cá, as trilhas das novelas estão mais ou menos com a mesma cara. Vejo que estão mais redescobrindo fórmulas e sucessos do passado do que propondo coisas novas", diz.

E como exemplo basta ligar "A Vida da Gente" para se ouvir, por exemplo, uma farta coleção de hits reciclados: Ovelha Negra com Rita Lee, Aonde Quer que Eu Vá com Paralamas do Sucesso, Pais e Filhos com Legião Urbana, Não dá Mais para Segurar (Explode Coração) com Zizi Possi. Coroando o revival, o tema de abertura escolhido foi 'Oração ao Tempo', de Caetano Veloso, em releitura de Maria Gadú.

JORNAIS. O Rio nas páginas do mundo

BLOGS. CNBB-NE está reunida no Crato

A Internet democratiza mesmo a informação. Católicos podem acompanhar no site da Regional Nordeste 1 da CNBB, toda a mobilização da 20ª Assembleia Pastoral que acontece neste fim de semana até o dia 15 na cidade do Crato.

A leitora do GENTE DE MÍDIA Marta Andrade - atramandrade@hotmail.com - nos dá a dica do evento que tem o tema “Igreja no Ceará: Boa Nova em novos tempos”, com objetivo de avaliar a caminhada eclesial, além de elaborar diretrizes de pastoral.

A assessoria é de um ex-professor meu, o padre Manfredo Oliveira, juntamente com Adalberto Vazella e Mônica Pimentel.

MÚSICA. Um cearense pouco conhecido

Assistindo "Senhor Brasil", com Rolando Boldrin, descubro um cearense de força musical e ímpeto nordestinos. Falo do cantor e compositor Saldanha Rolim. Cearense de Parambu e criado em São Luiz do Maranhão, pouco conhecido entre nós. 

Fui conhecer a história desse cearense no seu site e descubro que ele aprendeu as primeiras noções de música num seminário de frades franciscanos em Fortaleza.

No programa da TV Cultura, transmitido no CE pela TV O Povo, ele esteve ao lado de Saulo Laranjeiras, os dois cantando músicas de Geraldo Vandré. 

JORNAIS. O Globo está de desenho novo

A novidade da semana em termos de mudança foi a estreia do novo site de O Globo. O jornal carioca dos Marinho resolveu compartilhar o registro diário dos acontecimentos no Rio, no país e no mundo, buscando sempre valorizar a questão da atualidade. Na verdade, um site não pode querer concorrer com o impresso, de vez que é outro tipo de mídia e de público mais interessado em informações objetivas. Conheça a apresentação do novo site AQUI.

CHARGES. Quem é bom já nasce Clayton

Clayton é chargista exclusivo de O Povo

DR. MOURÃO: Droga, problema de todos

A sociedade continua muito preocupada com o problema das drogas. A mídia destaca em suas páginas a clamorosa situação. A violência se manifesta pelo abuso do consumo e suas consequências físicas e psíquicas. E, igualmente, pela violência que suscita o tráfico. A briga de traficantes, querendo ocupar territórios de vendas e o acintoso ajustamento de contas – condenados à morte - os consumidores em débito. Forma-se esse caldo de violência, com um cortejo de medo, dor e desilusão das famílias atingidas. O que fazer?

Até hoje, as políticas mais exitosas – em todo o mundo - foram aquelas que focaram o problema em termos de prevenção. Não nego a necessidade da repressão, nem o apoio através de uma rede de tratamento. São políticas complementares, enxugando o prejuízo. E, deixem-me dizer mais, o tratamento raramente deve consistir em internação. Aliás, qualquer que seja a abordagem, os resultados são decepcionantes.

Voltemos à prevenção. Os trabalhos mais proveitosos deveriam ser voltados para dois pontos essenciais: fortalecimento da família, melhoria da educação. Os pais precisam ser mais valorizados e – somente – a família é capaz de conseguir algum resultado. O Estado não pode, jamais, substituir o papel de um pai e uma mãe. E, a escola é uma caricatura se não se faz em tempo integral. Lugar de menino é em casa ou na escola.

Agora, todas estas questões precisam ser tocadas como prioridades. Nada é tão importante quanto investir maciçamente em educação. Há que convocar a todos – esforço nacional – para que as famílias sejam ajudadas e as escolas funcionem como escolas. Nada é mais prioridade que formar nossa juventude dentro de princípios e valores democráticos, de solidariedade, honestidade e justiça.

Puxe esse assunto em seu condomínio. Discuta esse tema no bairro onde você mora. Na escola onde seus filhos estudam. Na igreja que você frequenta. Mobilizemos nossa cidade.

Chegou a hora de arregaçar as mangas. Silenciar é ser cúmplice.

Antonio Mourão Cavalcante - a_mourao@hotmail.com
Médico, antropólogo e professor universitário
Artugo publicado no O POVO de hoje

VÍDEO. O mundo é pequeno; a música une

NEGÓCIOS. A fotografia mais cara do mundo

Quanto você pagaria por essa fotografia?

Qualquer que tenha sido a sua avaliação, saiba que essa foto de Andreas Gurksy é a mais cara até hoje vendida em uma casa de penhores. O fotógrafo alemão conseguiu que ela fosse negociada a 4,3 milhões de dólares, desbancando a “Untitled #96” de Cindy Sherman, que era a foto com maior valor de mercado até então. 

Foi foi vendida na casa de penhores Christie’s e pertence a uma série realizada sobre o rio Rhin. 

ESCRITORES. Malba Tahan vive na Internet

Nunca fui bom em matemática; mas se me botarem na frente um Malba Tahan (O Homem que Calculava) vou até de manhã na leitura. Ele foi o mais apreciado escritor brasileiro depois de Monteiro Lobato, Machado de Assis e Humberto de Campos, meus favoritos (não necessariamente nessa ordem). Pois agora, o oriental nascido no país tropical está na Internet. O mundo, certamente, agradece.

Malba Tahan é capaz de cálculos incríveis como o dos três irmãos que tentam dividir 35 camelos, sendo que o mais velho deve ficar com a metade deles, isso sem partir nenhum dos animais ao meio.

"Impossível? Pois em "O Homem que Calculava" (1938) Malba Tahan não apenas mostra como (e sem uma única gota de sangue) mas ainda realiza outro quase "milagre": fazer da matemática uma grande diversão.

O site www.malbatahan.com.br está sendo lançado oficialmente em Olinda (PE) até 15/11. Malba Tahan era o pseudônimo de Julio Cesar de Mello e Souza (1895-1974), carioca e professor de matemática.

(Com citações de texto da Folha de SP)

ANTES & DEPOIS. Odete Lara, ontem e hoje

A ex-estrela de cinema, Odete Lara, hoje uma admirável monja do budismo, foi um dos rostos mais expressivos das telas. Em filmes como "A Noite Vazia" e "O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro", ela foi um dos nomes mais destacados do movimento Cinema Novo e da Bossa Nova, onde gravou LPs sob a direção de Aloysio de Oliveira, para o selo Elenco.

RÁDIO. Sábado de encontros no sem fio

Voltamos hoje à redação de O Povo para trabalho. Não no jornalismo impresso e sim na realização do 'Grande Jornal Povo-CBN' que ocupou o estúdio da avenida Aguanambi, enquanto o estúdio central passa por reformas. Na edição do sábado, dois convidados brilhantes: o médico Francisco Cajazeiras, falando sobre 'A morte e o morrer", e o advogado Djalma Pinto dando uma aula de ética, direito e cidadania.

GAMES. Bate recorde o novo 'Call of Duty'

A nova versão do jogo da série "Call of Duty" saiu e já bateu recorde de vendas. Só na estreia vendeu 6,5 milhões de cópias nas 24 horas do lançamento. Ele é uma das referências em jogos eletrônicos, pela excelência em termos de criatividade e pela exigência de cada jogador de uma atenção especial para fechar cada fase.

Com uma receita de US$ 400 milhões, o título se tornou o maior lançamento de jogos de todos os tempos, superando os US$ 360 milhões de versão anterior da mesma franquia.

ESTÁGIO. Tem vaga para comunicador social

Na Regional I, da Prefeitura de Fortaleza, tem vagas para estágios. Ofertadas vagas nas áreas de Direito, Serviço Social, Administração e Comunicação Social.

Os interessados devem se inscrever entre os dias 14 a 25 de novembro, das 9h às 11h, e das 13h às 16h, na sede da SER I. O valor da bolsa-estágio paga pela PMF é de R$ 500,00.

Os estudantes deverão apresentar: cópias da carteira de identidade, carteira de reservista (caso homem) e do CPF, uma foto 3×4, comprovante de residência, histórico escolar atualizado e comprovante de matrícula assinados pelo coordenador do curso e currículo com seus respectivos comprovantes. As cópias devem ser acompanhadas dos respectivos documentos originais para conferência.

(Com informação do Diário do NE)

RÁDIO. Equipe da Povo ganha CDL 2011

E começa a temporada de premiaçõeso jornalísticas. O CDL de Comunicação de 2011 saiu para Igor de Melo, pelo melhor trabalho fotográfico e de Melrylene Freitas e Gustavo Vieira, ganhadores na categoria radiojornalismo. A temática desenvolvida pelos participantes foi “Consciência ambiental no varejo: da ação social ao diferencial competitivo”.

“Desta vez fizemos uma matéria bem trabalhada e focada no contexto do que estava no regulamento, do tema que ela sugeriu” explicou Melrylene Freitas, editora chefe da rádio O POVO/CBN. A ganhadora afirmou ainda que o “empenho da equipe” foi o principal responsável pela vitória. A reportagem de Gustavo Vieira ganhou um troféu e mais R$ 6 mil reais.

Profissionais da TV Verdes Mares ganharam em duas categorias. Os cinegrafistas Carlos Marlon, Augusto Alves e Nilton Alves venceram em sua categoria, e Alessandro Torres, Ana Quezado e Eulália Camurça premiados na categoria telejornalismo.

Angela Cabral e Diego Borges, do jornal Diário do Nordeste, ganharam na categoria Jornal Impressso.

11.11.11 As imagem simbólicas da data

MÚSICA. E Assis Valente voltou às paradas

Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar
Por causa disso a minha gente lá de casa começou a rezar
E até disseram que o sol ia nascer antes da madrugada
Por causa disso nessa noite lá no morro não se fez batucada
Acreditei nessa conversa mole
Pensei que o mundo ia se acabar
E fui tratando de me despedir
E sem demora fui tratando de aproveitar
Beijei na boca de quem não devia
Peguei na mão de quem não conhecia
Dancei um samba em traje de maiô
E o tal do mundo não se acabou
Chamei um gajo com quem não me dava
E perdoei a sua ingratidão
E festejando o acontecimento
Gastei com ele mais de quinhentão
Agora eu soube que o gajo anda
Dizendo coisa que não se passou
Vai ter barulho e vai ter confusão
Porque o mundo não se acabou

E o mundo não se acabou (Assis Valente)

LEITURAS. Duda Rangel para jornalistas

50 coisas que (quase) todo jornalista já viveu

Qual o jornalista que nunca perdeu um puta tempo procurando um telefone num bloquinho velho de anotações? Que nunca esqueceu o nome de um entrevistado? Trocou o nome de um entrevistado? Nunca prometeu largar o jornalismo por um emprego decente? Acabou a noite num bar para comemorar... para comemorar o que mesmo? Teve um branco em frente à tela do computador? Perdeu um texto inteiro que tinha esquecido de salvar? Passou a madrugada escrevendo um frila para entregar no dia seguinte bem cedinho? Qual jornalista nunca disse “mês, faz isso comigo, não, acaba logo, vai, por favor”? Ficou todo babão com uma matéria publicada? Fez uma merda enorme e passou o resto do dia se sentindo mal? Ganhou um elogio e passou o resto do dia se sentindo bem? Pensou em ganhar dinheiro escrevendo um blog? Fez um belo nariz-de-cera? Achou que sabia mais do que realmente sabia? Tomou chá de cadeira de entrevistado? Precisou explicar para um tio que, embora seja jornalista, não trabalha na Globo? Ficou com preguiça de ouvir a gravação de uma entrevista? Saiu frustrado de uma coletiva por não ter tido tempo ou coragem de fazer uma pergunta? Teve dúvida sobre como escrever “exceção”? Cochilou numa aula de Teoria da Comunicação na faculdade? Se arrependeu de aceitar um frila trabalhoso por uma merreca de grana? Caiu de pára-quedas numa pauta? Teve uma pauta que caiu na última hora? Sentiu medo de não conseguir terminar um texto até o deadline? Chegou atrasado a uma pauta? Qual o jornalista que nunca foi chamado de jornaleiro na família? Almoçou porcaria na padoca? Deixou de almoçar? Folgou numa terça ou quarta-feira? Contou uma piadinha num velório de famoso? Xingou um assessor de imprensa em pensamento? Teve sensação de poder com uma credencial no pescoço? Ganhou jabá bem chinfrim? Trabalhou até em sonho? Se imaginou escrevendo “a matéria”, daquelas de mudar os rumos do país? Recorreu ao “até o fechamento desta edição fulano de tal não foi encontrado”? Passou um carnaval ou um ano-novo de plantão? Pensou em trocar de editoria? Qual jornalista nunca se iludiu? Nunca se desiludiu? Se desiludiu um pouquinho mais? Reclamou do salário? Falou mal de outro jornalista? Comprou rifa com nome de mulher para ajudar algum motorista? Pensou em ganhar um prêmio? Uma menção honrosa? Foi a uma pauta só para paquerar um(a) repórter de outro jornal? Desistiu de trocar o jornalismo por um emprego decente? Qual jornalista nunca se sentiu um pouco bipolar?

POSTADO POR DUDA RANGEL NO SEU BLOG 'DESILUSÕES PERDIDAS'