.
O humorista Tiririca, afastado da TV para atender a obrigação da legislação eleitoral por conta de candidatura à Câmara Federal, ganhou
entrevista na Folha de SP na editoria 'Poder' e no Agora. Nela, as opiniões do cearense Francisco Everaldo Oliveira Silva, cujo 'slogan' de campanha tem provocado indignação e polêmica. Ele confessa nunca ter votado em ninguém até hoje e confirma o slogan: "Pior do que tá não fica é verdade".
Alguns trechos da entrevista: Francisco Everaldo Oliveira Silva, o palhaço Tiririca, 45, provoca risos e indignação por debochar do que faz um deputado desde que a campanha começou na TV.
Com o slogan "Vote Tiririca, pior que tá não fica", ele vai às urnas para tentar uma vaga como deputado federal por São Paulo. É a grande aposta do PR, tanto que ganhou o número de mais fácil memorização: 2222.
Folha - Quais são as suas propostas de campanha?
Tiririca - Tô trabalhando pelos nordestinos, pelas crianças e desfavorecidos.
Mas tem algum projeto concreto que você queira levar para a Câmara?
De cabeça, assim, não dá pra falar. Mas tem uma equipe trabalhando por trás. A gente tem os projetos que tão elaborados, tá tudo beleza.
Sabe o que o PR propõe, como se situa na política?
Cara, com sinceridade, ainda não me liguei nisso aí. O meu foco é nessa coisa da candidatura, e de correr atrás. Caso seja eleito, aí a gente vai ver.
Na propaganda eleitoral você diz que não sabe o que faz um deputado. É piada?
Eu fiz mais na piada. Porque é esse lance mesmo do Tiririca.
O que você conhece sobre a atividade de deputado?
Pra te falar a verdade, não conheço nada. Mas tando lá vou passar a conhecer.
Até agora você não conhece nada sobre a Câmara?
Não, nada.
O slogan "pior do que tá não fica" é um deboche?
Não. É a realidade. Pior do que tá não fica.
Em quem votou para deputado na última eleição?
Nunca votei. Sempre justifiquei meu voto.
Dois nomes da arte chegam aos 80 anos nesta quarta. O cearense Ary Sherlock, aqui em Fortaleza e na Inglaterra o mais célebre 007 do cinema. Thomas Sean Connery, o sir Sean Connery.
Você acha que exista algo mais do que a simples química de palco entre Silvio Santos e Lívia Andrade? É o que se fala a boca miúda com respingos na mídia voltada para os chamados 'gossips' de celebridades. 
Jornalista pode expor na mídia sua cor partidária? NÃO. Gostei da resposta do jornalista José Carlos Burnier, ao ser perguntado pela repórter do CQC por quem ele torcia no debate político dos presidenciáveis.
O jornalista Tertuliano Siqueira, um dos maiores conhecedores do veículo rádio, se diz envergonhado com o que estão fazendo com o rádio nessa campanha política.
