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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
POLÍTICA. A ausência menos que sentida
Minha pulga atrás da orelha tem cada desconfiança! Será que isso não foi um arranjo para o senador deixar o desconforto de presidir uma sessão onde a casa que ele dirige está sob pressão do Planalto e o velho Senado mais parece uma casa de joana, onde se trai o povo em favor de uma decisão do alto?
Dona Marli, saude. Pra outras quedas no futuro.
HUMOR?! Eu tenho é vergonha disso
A foto reproduzida no Liberdade Digital me deixa preocupado: se o serviço público contrata gente para confeccionar esse tipo de inscrição e não há (na cidade) quem faça a devida correção, então mermão... estamos!
BLOGS. O Penteadeira comemora 3 meses
Hoje em dia, tudo é tão descartável que a permanência de três meses de vida de um blog já vira uma festa. É o caso do Penteadeira Amarela , um sugestivo blog feminino onde luluzinhas-jornalistas tricotam suas ideias sobre 'make up', moda e comportamento.
O blog foi gestado em dezembro por Alinne Rodrigues, Isabelle Leal, Mariana Pontes e Renata Viana. "Olhando assim, pode até pensar que o espaço é exclusivo para as mulherzinhas, mas é engano" escreve Joelma Leal, a assessora para divulgação dos 44 blogs de O Povo.
Os três meses, na verdade, seriam de experiência - aquele velho ritual trabalhista a que todo empregado precisa passar em novo emprego. Se vingasse, sobreviveria. E haveria comemoração. E ela vai reunir as "penteadas” e os leitores na Yozenn do Shopping Del Paseo, a partir das 15h, do próximo sábado. "No Encontro Amarelo, as meninas poderão tirar as dúvidas sobre os looks, esmaltes e “otras cositas más”, reforça Joelma.
Serviço:
Encontro Amarelo - bate-papo com blogueiras do Penteadeira Amarela
Sábado, dia 26, às 15 horas
Local: Yozenn, Shopping Del Paseo
Twitter: @blogpenteadeira
Facebook: Penteadeira Amarela
MARKETING. Aluga-se domésticas sensuais
As donas-de-casa francesas estão protestando contra as 'domésticas sensuais'. Deixa contar com detalhes: uma empresa está disponibilizando para locação, empregadas vestindo roupinhas curtas e que mostram o lado sensual do corpo de todas elas.
Elas são contratadas para limpeza de casas. Como diarista. Por cada hora de trabalho, 200 euros. Mas não é o apimentado do preço e sim a maneira provocativa como elas se portam no trabalho, a ponto de os maridos sujarem rapidamente a casa só para que elas voltem ao batente.
MARKETING. Aluga-se domésticas sensuais
As donas-de-casa francesas estão protestando contra as 'domésticas sensuais'. Deixa contar com detalhes: uma empresa está disponibilizando para locação empregadas vestindo roupinhas curtas e que mostram o lado sensual do corpo de todas elas. São contratadas para limpeza de casas. Como diarista. Por cada hora de trabalho, 200 euros. Mas não é o apimentado do preço, mas sim da maneira provocativa como elas se portam no trabalho, a ponto de os maridos sujarem rapidamente a casa só para que elas voltem ao batente.
SOLIDARIEDADE. Ao Nélson, pelo título
Olha, se tem uma pessoa que faz um trabalho meritório - em termos de divulgação da Música Popular Brasileira e da boa Música Internacional - é o Nélson. E eu que pensava que ele fosse cearense. O título concedido pela Câmara, a partir de sugestão da vereadora Eliana Gomes, vem honrar o nome de Nélson Augusto e sua jornada de trabalho como jornalista e difusor cultural.
MÍDIA. Jornal lança página para diversão
Mistura de jogos, passatempo e histórias em quadrinhos, a página The Goods teve seu direito de publicação adquirido pela empresa de licenciamento Tribune Media Services.
Semanalmente, artistas e escritores de histórias infantis colaborarão para a criação da página, que será publicada em jornais dos Estados Unidos e do Canadá. Segundo a empresa, o lançamento agradará também aos adultos.
(Folha de SP)
JORNALISMO. Dicas do fazer jornalístico
Tim Radford é um veterano jornalista neozelandês. Em seu curriculum destaca trabalho para o diário inglês 'The Guardian', durante 32 anos, durante os quais ocupou postos como a direção das editorias de artes, literatura e Ciências. Precisamente nesse âmbito, a Associação dos Escritores Britânicos de Ciência o nomeou quatro vezes escritor do ano. Agora, decidiu compartilhar suas mais de cinco décadas de experiência na imprensa elaborando uma lista de 25 recomendações que todo jornalista deveria conhecer e respeitar. O GENTE DE MÍDIA traduziu esse texto publicado no site PeriodistaHOY, na expectativa de ser útil a todos nós que utilizamos a mídia de alguma maneira.
01. Quando você se senta para escrever, só uma pessoa é importante em sua vida. É alguém a quem, provavelmente, nunca você nunca conhecerá: o leitor de seu artigo.
02. Não trate de impressionar o cientista que acabou de entrevistar, nem ao diretor de sua mídia, nem a garota ou o garoto atraentes que conheceu numa balada. Escreva para impressionar o trabalhador que vai de metrô ou de ônibus e, se não sentir interessado, não tardará um segundo em deixar de ler-te.
03. Portanto, cada frase que escrever há de ser a mais importante de sua vida. Tem que ser interessante para o leitor.
04. Não use um estilo pomposo. Espanta os leitores. Utilize palavras simples, frases curtas e ideias claras.
05. Ninguém se molestará se escrever algo "demasiado fácil de entender”.
06. Ninguém é obrigado a ler o que você escreve.
07. Em caso de dúvida, considere que o leitor não sabe nada do tema do qual você fala. Mas tampouco pense que o leitor é estúpido. Não supervalorize seus conhecimentos, nem menospreze sua inteligência.
08. A vida é complicada. O jornalismo não pode (nem deve) ser complicado. Precisamente os leitores acorrem à imprensa para que ela lhes explique os assuntos complicados.
09. A teoria do espaguete: se algo está emaranhado, como um prato de espaguete, encontre um único fio e puxe. Deve dar ao leitor algo simples, nada complexo.
10. Escolha um único quadro da narrativa para a sua história. Se o assunto de que fala tem várias peças importantes, escolha o ponto onde se cruzam. Você pode obter outros bocados, mas que não se desviem do terreno de sua escolha.
11. Tente resumir em uma frase a idéia principal do seu artigo. Pergunte a si mesmo, por um lado, se sua mãe iria entender essa idéia e, por outro lado, se conseguiria 'vendê-la' ao editor de um jornal. Muitas vezes essa frase pode ser o 'lead' do seu artigo. Não comece a escrever até que você o tenha.
12. Há sempre uma primeira frase ideal para qualquer ítem. Procure pensá-la antes de começar a escrever. O resto será muito mais fácil.
13. Textos "simples" e "lights" não são insultos para nenhum jornalista. Quem paga por um jornal quer assimilar informações rapidamente, sem ter que recorrer a notas ou referências obscuras.
14. Há que se apelar para o sentimento do leitor. É uma das chaves para o sucesso. Não se sinta mal com isso, também recorrem a ele (o sentimento) até os clássicos da Literatura.
15. As palavras têm seu significado específico. Não invente, por muito que lhe pareça boa. Em caso de dúvida, vá ao dicionário.
16. Evite clichês ... salvo os que sejam corretos. Se você usá-los sabiamente pode ser muito útil.
17. As metáforas são até bem vindas, mas tente não ser muito chamativo. E não use várias ao mesmo tempo: pode ficar confusa.
18. A linguagem da imprensa é como a da rua. O texto não tem entonação, sem velocidade, sem acento e é baseado em gestos. Nada pode ser tomado como garantida. Seja claro e observe todas as regras da gramática.
19. Cuidado com as palavras excessivamente longas e os jargões técnicos. Se houver mais sinônimos comuns, use-os. Por exemplo: é melhor citar uma refeição "abundante" do que pantagruélica.
20. No nosso caso, vamos escrever em português. Se não for essencial, evite termos em outras línguas, incluindo referências latinas e inglêsas. Não há necessidade de usar "parking' se temos "estacionamento".
21. Ao público interessa aquilo que é mais próximo dele. A maioria de leitores preocupa-se mais com as ocorrências das rodovias do que amplas reformas econômicas lá no Suriname.
22. Leia. Muito. Tudo. Quanto mais variedades, melhor. Assim, aprende-se uma quantidade de coisas cujas palavras poderão encher meia página.
23. Cuidado com os dados absolutos. Se você definir algo como maior, menor, mais rápido ou mais forte... pode ser apareça outra coisa que o supere. Uma ação eficaz é utilizar a expressão "um dos mais ...." Ou, para citar referências, "o maior segundo (Guinness Book se for o caso)".
24. Há coisas que, por respeito à lei, quer pelo bom gosto, simplesmente não se deve escrever. Evite complicações e ofensas gratuitas aos seus leitores.
25. Além da lei, os jornalistas têm uma responsabilidade social. Nós procuramos a verdade. E se é difícil de alcançar (por vezes acontece), pelo menos, tente ser justo; há sempre duas versões de uma história.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
TECNO. Conheça o celular do futuro
Flip phone, um telefone com tres telas flexíveis é a novidade em termos de telefonia móvel.
O protótipo, desenhado por Kristian Ulrich Larsen, dispõe de três telas que melhoram a interface habitual dos telefones ao aumentar a superfície de visualização.
Parece um calendário. Na verdade serve também para esse tipo de mostruário. Além de ser um relógio de mesa. As múltiplas posições favorecem adotar posições segundo as necessidades.
Visto no Projects
SOM. Tire aquele 'brega' da sua cabeça
Descobri (via Twitter) um site que ajuda a limpar de nossa cabeça aquelas músicas chatas que não desgrudam de jeito nenhum. É o Desescute - "que traz uma solução baseada nos mais recentes estudos científicos sobre Impregnação Melódico-Cerebral: nós substituímos uma música chiclete em seu cérebro por outra ainda pior”.
Qual é a música (chata) que não desgruda de sua cabeça?
NOMES. Vida de Tiririca vai virar filme
Quem diria, a vida do palhaço e deputado federal Tiririca deve virar filme. Leio na coluna do Ancelmo Góis que "se for aprovada a lei que proíbe censurar biografias não autorizadas de pessoas públicas, vários filmes parados pela interferência de parentes e herdeiros voltarão a ser produzidos.
Estão nesta situação longas sobre Raul Seixas, Noel Rosa, Santos Dumont e até um, acredite, sobre o deputado Tiririca".
HUMOR. Internet inspira nomes próprios
A lua-de-mel do mundo árabe com a Internet já rende frutos:
Um egípcio batizou sua primeira filha com o nome Facebook.
Se fosse menino ia se chamar Control Alt Del".
(Tutty Vasques)
TV. Telejornal mostra reção de prefeito
A reportagem de TV que bombou na rede em todo o território nacional foi a da TV Amazonas, afiliada da Globo. Nela, o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB), discutiu com uma moradora de uma comunidade onde, no domingo, 20, uma mulher e duas crianças morreram soterradas sob um barranco que desabou.
O prefeito dizia, em entrevista a uma rede de TV local, que as pessoas na comunidade Santa Marta, zona norte da capital, ajudariam a prefeitura “não fazendo casas onde não devem”, ao que uma moradora não identificada interrompeu: “Mas a gente está aqui porque não tem condição de ter uma moradia digna”. O prefeito respondeu: “Minha filha, então morra, morra”.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
TEVÊ. E aí o Bruno Formiga sai ou não?
Estou vendo (agora) a reprise do Esportes do Grande Jornal da TV O Povo. Nela, F. Grazianni e Bruno Formiga discutem sobre a falta do jogo onde houve a expulsão do jogador. Um diz que foi, outro diz que não. Passam o vídeo. Outro diz que não foi, um que foi e fica nesse bate-rebate.
Quem pergunta quer saber: e aí Bruno Formiga, fica na Povo ou vai para a TV Cidade?
FILMES. Para estudantes de jornalismo
O blogueiro e professor universitário José Luis Orihuela, do Curso de Comunicação da Universidade de Navarra (Pamplona, Espanha) fez uma lista de filmes recomendáveis a estudantes de Jornalismo.
Tinta vermelha (Francisco J. Lombardi, 2000)
Todos os homens do presidente (Alan J. Pakula, 1976)
Al filo de la noticia (James L. Brooks, 1987)
Chegadas e Partidas (Lasse Hallström, 2001)
Ausência de malicia (Sydney Pollack, 1981)
Boa noite e boa sorte (George Clooney, 2005)
A embriaguez do sucesso (Alexander Mackendrick, 1957)
Cidadão Kane (Orson Welles, 1941)
Farenheit 9/11 (Jehane Noujaim, 2004)
A Horas da Vingança -(eadline – U.S.A. (Richard Brooks, 1952)
Crimes e Pecados (Woody Allen, 1989)
A era do Rádio (Woody Allen, 1987)
O ano que vivemos perigosamente (Peter Weir, 1982)
El desafío – Frost contra Nixon (Ron Howard, 2008)
El dilema (Michael Mann, 1999)
A Montanha dos 7 Abutres (Billy Wilder, 1951)
O dossiê Pelícano (Alan J. Pakula, 1993)
El precio de la verdad (Billy Ray, 2003)
Profissão Reporter (Michelangelo Antonioni, 1975)
O show de Truman (Peter Weir, 1998)
Uma loira por um milhão (Billy Wilder, 1966)
Fogo sobre Bagdad (Mick Jackson, 2002)
Good Morning, Vietnam (Barry Levinson, 1987)
Grita libertad (Richard Attenborough, 1987)
In the Loop (Armando Iannucci, 2009)
Íntimo e pessoal (Jon Avnet, 1996)
Adorável Vagasbundo Frank Capra, 1941)
Cortina de fumaça (Barry Levinson, 1997)
A sombra do Poder (Kevin Macdonald, 2009)
As flores de Harrison (Elie Chouraqui, 2000)
Leões e Cordeiros (Robert Redford, 2007)
Os gritos do silêncio (Roland Joffé, 1984)
Lua Nova (Howard Hawks, 1940)
Network, Rede de Ibtrigas (Sidney Lumet, 1976)
Primeira página (Billy Wilder, 1974)
Vermelhos (Warren Beatty, 1981)
Territorio Comanche (Gerardo Herrero, 1997)
O Jornal (Ron Howard, 1994)
Tinta vermelha (Francisco J. Lombardi, 2000)
Todos os homens do presidente (Alan J. Pakula, 1976)
O preço da coragem (Michael Winterbottom, 2007)
FONTE
DUDU RANGEL. Os eufemismos jornalísticos
"A redução de custos é uma realidade em várias empresas de comunicação. = Esqueça, você não vai ganhar aumento este ano.
O jornal está passando por uma reorganização de seu ativo humano. = O jornal está demitindo um monte de jornalista.
Eu gostaria muito, senhor editor, que alguma providência mais drástica fosse tomada contra o seu repórter, que publicou uma notícia equivocada a nosso respeito. = Eu quero que você mande embora o merda do repórter que falou mal da gente.
O doutor está impossibilitado de atender a imprensa neste momento. = Não deu para entender ainda que o doutor não quer dar entrevista?
Por causa das chuvas e dos desmoronamentos, vamos precisar de um reforço em nossa equipe neste fim de semana. = Você acaba de perder a sua folga de fim de semana.
Não quero só números. Vamos dar atenção ao lado humano da tragédia. = Vamos explorar a desgraça humana ao máximo.
A direção do jornal pediu para adotarmos uma linha mais light com o governo para evitarmos desgastes desnecessários. = A direção do jornal pediu para adotarmos uma linha mais light com o governo para não perdermos os anúncios das estatais.
A expressão “situação meia complicada” não é correta e precisa ser evitada, ok? Mais atenção! = Porra, ainda não aprendeu a escrever este Português correto?
Oi, querida, pode ligar mais tarde, por gentileza? É que estamos no meio do processo de finalização da edição. Obrigado. = Que assessora chata você é, hein? Ligou bem na hora do fechamento!
O filme ficou muito aquém das expectativas da crítica e do virtuosismo de seu diretor. = O filme é muito ruim.
O jornalismo é uma profissão apaixonante! = Você nunca vai ficar rico como jornalista!"
CARNAVAL. Segurança lança hoje hotsite
Conversei com Henrique Silvestre, assessor de Imprensa da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, sobre o site que está sendo lançado hoje "Carnaval Seguro". Uma ótima dica para foliões ou qualquer pessoa que deseje se informar a respeito do período momimo.
TV. SBT via Embratel dispensa Jangadeiro
Tem cliente da Via Embratel reclamando: no canal reservado ao Sistema Brasileiro de Televisão, o sinal é direto de SP. Sem chances de acompanhar a grade local da Jangadeiro.
. Ouvi o Paulo Oliveira dizer que Bee Gees quer dizer 'Os Abelhudos'. Incorreto, Paulim. É apenas a citação das iniciais de Brothers Gibb (BG) (Irmãos Gibb).
. Horários da programação local da Povo-CBN voltam à normalidade. Acabou hora de verão. E o que temos a ver com isso? É que dependemos da cabeça da rede.
. Ian Gomes pensa em escrever a sua biografia. Há relatos curiosos de sua passagem pelo sem fio. Ela agora se divide entre produção da Oboé e a reportagem da Jang.
. A atriz Glenn Close foi a escolhida para interpretar Susan Boyle num filme sobre a vida da cantora escocesa, noticiou o The Sun no final de semana.
. Ana Maria Braga começa a ser ofuscada. A Globo estreia um novo programa em sua grade matinal. Será o "Bem Estar", apresentado pelos jornalistas Mariana Ferrão e Fernando Rocha.
PORTUGUÊS. O uso indevido do 'houveram'
Vez por outra, ouço colegas em reportagem utilizarem o 'houveram' indevidamente. Uma boa dica é seguir a orientação da professora Dad Squarisi:
"A vez do houveram
O houveram sofre impiedosa perseguição. Coitado! Mas há ocasiões em que pode ser usado. Quais?
O houveram não tem vez quando o verbo é impessoal. No sentido de ocorrer, existir ou na contagem de tempo, o haver só se conjuga na 3ª pessoa do singular: Não houve tumultos no Cairo. Houve interessantes eventos durante as comemorações. Há milhares de pessoas na praça. Cheguei há pouco.
Em outras acepções, o houveram é bem-vindo: Eles se houveram (se saíram) bem na entrevista. Elas houveram (possuíram) de tudo, mas hoje não têm nada. Se eles houverem saído (tiverem saído), perderão o espetáculo".
domingo, 20 de fevereiro de 2011
WEB. O mundo (da Internet) é um moinho
E eis que acessando a página da CNN para me inteirar do noticiário internacional, deparo-me com o nome da nossa Ines Prata Girão, jornalista, listada como uma das visitadoras do site.
Mundo vasto mundo... e olha que eu me chamo Raimundo.
GAMES. Nem todo passado teve futuro
Quem é aficcionado por games, manja que hoje eles ganharam um baita aprimoramento. Os do passado, passaram. Mas nem por isso, ninguém torce o nariz ao valor dos antigos 'hits' de preferência da galera.
Assim como se adorava jogar os antigos 'pinballs' em lojas playtimes, o que pintava horrores era o Doom. Ô joguinho mais terrível e violento!
O presente tem mostrado que esses jogos ficaram mesmo no passado, embora sucedâneos como 'Killzone' ou mesmo o 'Call of Dutty', estejam ainda mais recheados de violência. Claro, com um aperfeiçoamento técnico duca - como se dizia lá atrás. Mas que saudade dos tempos do jurássico Doom.
LEITURAS. Artur Xexéo e suas lembranças
Tem gente que tem histórias incríveis. E sabe contá-las, como ninguém. Artur Xexéo, jornalista e colunista na Globo. Nos últimos tempos, ele deu para escrever lembranças. E elas fazem parte da história deste País. Da história de todos nós.
"Eu sou do tempo do papel carbono, do fax, do telex. Eu sou do tempo do telefone com fio. Do número de telefone com seis dígitos (o meu era 576358). Do tempo em que se ficava esperando linha.ORIGINAL
Eu sou do tempo da CTB!
Eu sou do tempo da máquina de escrever, da régua de cálculo, da introdução à ciência dos computadores, da tabuada. Das aulas de Educação Moral e Cívica, de Trabalhos Manuais, de Canto Orfeônico.
Eu sou do tempo do Grupo Escolar.
Eu sou do tempo do Kibombom, tempo da Cuba Libre, da cascata de camarão, arroz de forno.
Eu sou do tempo do arroz doce de sobremesa.
Eu sou do tempo da prancha de isopor, do maiô de duas peças. Tempo do sapato Vulcabrás, da calça boca de sino, da miniblusa.
Eu sou do tempo dos moldes de Gil Brandão.
Eu sou do tempo em que era uma pena a televisão não ser a cores, tempo da mensagem do nosso patrocinador, das boas casas do ramo.
Eu sou do tempo em que a TV tinha botão de ajustes para vertical e horizontal.
Eu sou do tempo do sheik de Agadyr, de Demian, o justiceiro, da minha doce namorada. Tempo de Gladys e seus bichinhos, do Câmera 1, do Rio Hit Parade.
Eu sou do tempo da garota-propaganda.
Eu sou do tempo do cartão postal e do telegrama. Sou do tempo do gravador de $, do compacto simples, do tempo do Long- Play.
Eu sou do tempo dos festivais, do Cinema Novo, do teatro de protesto. Sou do tempo da Leila Diniz, da Brigitte Bardot, da Luciana Paluzzi. Do tempo da Eliana Macedo, da Nádia Maria, da Zezé Macedo.
Eu sou do tempo da Sonia Mamede!
Eu sou do tempo em que se assistia a estreias de filmes do Hitchcock, em que tinha teatro no MAM. Sou do tempo do baile no Municipal, das escolas de samba na Presidente Vargas, do concurso de misses no Maracanãzinho.
Da Bethânia no Teatro Miguel Lemos, da Elis no Teatro da Praia, do Caetano no Terezão.
Eu sou do tempo do Estado da Guanabara.
Eu sou do tempo da Barbosa Freitas, do Príncipe, que vestia hoje o homem de amanhã, da Ducal, das Mercearias Nacionais, da sloper. Sou do tempo da cama Dragoflex, da cadeira do papai, do cigarro sem filtro. Do tempo da Panair, da Cruzeiro do Sul, tempo em que se ia à Europa de navio.
Eu sou do tempo da Varig.
Tempo da praia em frente à Montenegro, do Zeppelin (o bar, não o dirigível), do Beco da Fome. Da fantasia de tirolês, do Almanaque de Férias da Luluzinha, da domingueira no Piraquê.
Eu sou do tempo do Tivoli Parque.
Eu sou do tempo em que a nota de mil cruzeiros era chamada de Cabral. Eu sou do tempo...
TV. Ô mulata assanhada que passa com graça
Tem gente que me pergunta quem é a globeleza 2011. Fui pesquisar: é a mesma há seis carnavais. Aline Prado. "É uma mulata rara de encontrar nos dias de hoje. Natural, sem silicones, anabolizantes, megahair. Tem um corpo de 1,70 metro e 50 quilos absolutamente irretocáveis. Por ter começado muito novinha nas vinhetas da Globo, Aline preferiu aparecer na mídia só agora, aos 24 anos".
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