Translate

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

LIVROS. "A Reinvenção do New York Times" é a novidade

 Estou louco para ler o livro do jornalista Ismael Nafria, "A Reinvenção do New York Times", que ainda não chegou a tradução em português. Pelo que eu soube, o principal objetivo do livro é explicar o processo de reinvenção que o jornal mais influente do mundo passou nas últimas duas décadas para se adaptar à nova era digital e móvel.

No comentário do autor para o lançamento ele explica que "os meios de comunicação social, e especialmente os jornais, viram como o seu sector se transformou radicalmente desde o aparecimento da Internet. Tanto os modelos de negócio dos meios de comunicação social como os hábitos de consumo de informação dos utilizadores sofreram profundas alterações.

O caso do Times oferece um bom número de lições que podem ser muito úteis para outros meios de comunicação, independentemente do seu tamanho ou localização.

O livro está organizado em quatro partes. A primeira apresenta as principais conclusões da análise realizada, bem como as lições que podem ser extraídas da experiência do Times. Além disso, são apresentados diversos gráficos que ilustram a evolução e transformação dos negócios do jornal nova-iorquino".

PENSE NISSO. Quando o trabalho doméstico é reconhecido

DEU NO JORNAL. Milhões de jumentos mortos no mundo

O sumiço de jumentos da paisagem nordestina deixou de ser assunto nos jornais da região para virar matéria internacional da BBC. Nela se conta o caso de milhões deles que são mortos para produzir remédio tradicional. Quando cita o Brasil, a matéria ressalta que o abate desses animais continua sendo feito, apesar dos esforços de ONGs interessadas em preservar a espécie. A Bahia é o Estado que mais sacrifica os jumentos, comprados a baixo custo ou furtados nos sítios do interior nordestino.  

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

JORNALISTA Marcos Uchoa larga trabalho nas lives do Lula

 




TV. E a tchurma do esporte da TV-C mete bala no "Trem"


 A galera responsável pelo esportivo da TVC anda respirando um ar de escola de samba campeã do ano em termos de audiência no "streaming". 

Mesmo com dois programas a menos, exatamente na segunda e terça feiras de carnaval, ainda assim Vavá Maravilha, Renilson Souza, Weberte Lemos, Mario Kempes, Germana Ribeiro e Antino Silva, mostraram que o horário anda metendo 'bala' na disputa pela audiência com o Trem Bala do Alan. 

Aliás, todo mundo anda com saudade do maquinista-chefe à frente do horário da Povo. Muita saúde pra que ele retorne logo.   

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

NOMES. Morre aos 81 anos, a atriz de tevê Regina Vianna

A atriz Regina Vianna morreu, na madrugada deste domingo, aos 81 anos de idade. Ela estava hospitalizada desde a última terça-feira (14) por conta de um acidente vascular cerebral.

Batizada Maria Regina Vianna Menegale, a atriz nasceu em Porto Alegre, mas vivia em Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. Ela fez parte de varias produções da TV Globo nos anos 70 e 80. Entre os papéis mais famosos da atriz estão a empregada Neide, na novela "Dancin' Days" (1978) e a socialite Roberta, na primeira versão da novela "O Rebu" (1975). (Informe da Globo)

RODA DA FORTUNA. Tem gente que corre e não sai do lugar


 

A CHARGE DO DIA é do Válber Benevides no blog do Eliomar

 


ARTIGO. Batista Lima faz elogio ao "Cronista Wilton Bezerra"


Um elogio de uma autoridade como o acadêmico Batista Lima é uma distinção que só aqueles que a merecem podem ter. O radialista e escritor Wilton Bezerra acaba de ser um deles. A análise que Batista faz do recente livro do comentarista esportivo é eivada de reconhecimento de como nasce um cronista de mão cheia, prova que Bezerra vem legando à Literatura com seus interessantes causos. Por reconhecer a importância do texto do mestre Batista Lima é que o GENTE DE MÍDIA publica-o na íntegra, homenageando Wilton Bezerra e reconhecendo nele a faceta que o revela ser, além do excelente profissional do rádio e da tv - um perfeito analista de costumes e um sensível cronista da alma que move os personagens vivos de seus livros.

O CRONISTA WILTON BEZERRA 
Batista de Lima 
Tenho lido nos últimos dias o mais recente livro de Wilton Bezerra. Trata-se de “Causos e Crônicas”, editado pela Expressão Gráfica e Editora, em 2023, com apurado projeto gráfico de Eduardo Freire, prefácio de Paulo Quezado e posfácio de Tarcísio Matos. 

Com esse time de cobras, já dá para ganhar a torcida dos leitores. Os causos são novos e parecidos com os dos dois livros anteriores. Acontece que nesse livro terceiro, há uma novidade na escritura wiltoniana. Suas crônicas são o grande atrativo da obra.É como um clássico de campeonato.

Isso acontece porque nos causos tudo se dá como em início de campeonato, o jogo transcorre, o torcedor já sabendo quem vai ganhar. É um astrólogo aloprado, uma fantástica Maria Caboré, uma estranha quitação de dívida, um motorista sem dentes, um caçote que trai um acordo e uma campanha política com poesia. A gente ri com os mesmos dentes dos livros anteriores, apenas dos personagens renovados: Otacílio Correia, Praxedes, Croinha e Sulino Duda. Quando ele cita Zé Felipe, remete-nos a Zé Mandinga e Miguel Mandinga, dois irmãos motoristas de caminhão, que entraram no folclore das estradas lá de nós.

Depois desse trajeto que ainda inclui violeiros, jogadores e políticos, e trafegar, matando de rir, entre Várzea Alegre e Juazeiro, é como se tivesse nos guarnecido das entradas para servir o prato principal. Aí vêm as crônicas que exigem boa mastigação, digo reflexão.

Afinal, Wilton é primeiramente um fino cronista. Seu estilo rodrigueano de opinar passa a por o leitor para pensar. Com certeza Wilton Bezerra leu Nélson Rodrigues ou foi incorporado por aquele genial torcedor do meu Fluminense, teatrólogo e finíssimo cronista.

Este Wilton, cronista conterrâneo, que deixou o cordão umbilical enterrado em um pé de cerca lá no Cedro e os dentes de leite jogados no telhado ao som de um "mourão, mourão", se apresenta como excelente escriba. Começa com essa genial crônica, "Os deuses não morrem", em que mistura Miguel Nicolelis com Tom Jobim, vai buscar em Minas Dona Celeste e Seu Dondinho, para através de Nélson Rodrigues, coroarem o Rei Pelé. Podia parar por aí, deixar de ser comentarista de futebol e se dedicar ao ofício de cronista, diante da ausência que temos hoje de adeptos do deus Cronos.

Pelé é seu ídolo. Nem precisava mexer com Albert Camus e Eric Hobsbawm para provar que tem leituras. Wilton esbanja saberes, cria linguagens. Essa de dizer que "o futebol brasileiro continua a fornecer 'pé de obra' altamente qualificado para o mundo", extrapolou limites. Primeiro me mandou ao dicionário do Antônio Houaiss em que a palavra não existe, mas escritor é criador de palavras.

Como mão-de-obra possui dois hífens, sugiro que essa palavra de sua criação também os receba. Tem mais: vou levar o termo à Academia Cearense da Língua Portuguesa para encetar campanha e levá-lo à ABL para oficializá-lo nos dicionários.

Esse novel cronista esbanja saberes, e saberes com sabores. Traz coisas e referenda belamente de roupagem nova. Essa de Nei da Conceição dizer que "o futebol atual deveria ser menos atual" é demais da conta no contexto novo em que foi colocada. Mas não fica só nisso.

Quando dá receita de bem viver, é um sábio e ao mesmo tempo um sátiro. E preciso gozar da morte para tocá-la para a frente. Sei que o Tânatos não aceita homenagens, mas não custa nada fazer uma cosquinha dele para ver se ele se "lírica". Aliás, essa palavra eu criei aqui, já sofrendo influência desse escriba peso pesado.

Wilton Bezerra fala de felicidade cotidiana, colocando-a ao lado da imaginação como moda. Depois tempera com saudade que é a presença de quem está ausente, e grita aos sete reinos: - Acorda, humanidade! Que salada de temas e tramas para pegar leitor! Depois, quando mexe na política, acena para uma "democracia líquida". Quando os áulicos das previsões falam que o futuro é agora, este cronista pergunta como ficamos com "os sonhos com o futuro". Aliás, nossos sonhos estão sempre à frente nos esperando, fazendo piruetas. Alcançá-los é outra coisa. Daí ele dá a dica, o negócio é pensar pouco, mas sem deixar de sonhar.

Há uma característica fundante na escrita de Wilton, é o humor. Para ele, papo pobre é negócio sem graça. O negócio é cerveja e conversa sobre poesia e virtude. Que bela dica! Quando fala sobre distrações, lamenta não ter entrevistado Armando Nogueira, Luiz Fernando Veríssimo e João Ubaldo. Nessa eu ganhei, pois papeei com o tal Veríssimo em Recife. Tímido e de pouca conversa, mas me contou que assistiu Feline gravando Anitona se banhando na Fontana de Trevi numa madrugada de Roma. Senti inveja. Mas inveja faz bem, faz a gente lutar para chegar ao pedestal do outro. Um dia farei crônica igual a Wilton Bezerra.


José Batista de Lima (Lavras da Mangabeiraé um professor e escritor brasileiro. Ocupa a cadeira nº 2 da Academia Cearense de Letras, e ocupa a cadeira nº 36 da Academia Cearense da Língua Portuguesa 

domingo, 18 de fevereiro de 2024

VÍDEO. Gesto obsceno de jogador provoca reação nas redes

 Um gesto obsceno de um jogador do Ceará para a torcida tricolor, durante o jogo entre Fortaleza e Ceará no sábado, provocou uma esperada reação nas redes, não apenas de torcedores do Fortaleza mas de todas aquelas pessoas que não comungam com esse tipo de desrespeito e falta de noção de um jogador em público. Ao publicar o vídeo, o jornal O Povo, tenta provocar autoridades e dirigentes do time do Porangabussu a agirem, exercendo o dever de aplicarem uma uma medida corretiva/punitiva que possa, ao menos, servir de lição a esse indivíduo para convivência em público.  

TV. Luis Esteves alerta sobre um golpe aplicado por "hackers"

O apresentador Luis Esteves fez um vídeo hoje, alertando o seu público para um dos golpes que vem sendo aplicado no País. O GENTE DE MÍDIA já havia registrado na sexta, dia 16, essa invasão de 'hackers' ao perfil da Folha de São Paulo. O internauta deve ficar atento para não cair no golpe e acabar perdendo dinheiro para enriquecer o bolso desses criminosos.  

TV. Cearense na Cultura faz frente a 'influencers' da Globo

 Todo mundo criticando a cobertura carnavalesca da Globo, usando influencers "fantasiados" de repórteres -  sem noção alguma de prática jornalística - e revelando o desprezo do Boninho pela categoria. Pois a TV Cultura deu um exemplo de competência. Colocou repórteres verdadeiros. E entre eles, a agradável surpresa de ver o nosso cearense Everton Lucas dando aula de conhecimento e de preparo para falar das escolas de samba. Ele é natural de Paracuru, atuou na Jangadeiro Band News FM - 101.7 onde já demonstrava progresso para a atividade, além de ser um excelente bailarino. 

 

PENSE NISSO. O que alguns mais gostariam de ser na vida

PENSE NISSO. Sobre Paulo Diógenes a importância do artista

CHARGES. Quem é bom, já nasce Clayton: Renato, o 4º

 

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

MÚSICA. Inglêsa foi a língua mais ouvida no ano passado



No balanço das línguas mais ouvidas na música no ano passado, o inglês, como era de se esperar, bateu todas as demais. As músicas pop em espanhol estão em segundo lugar, segundo a empresa Luminate, especializada na coleta e no estudo de dados da indústria fonográfica. 

Em 2023, 54,9% das músicas pops ouvidas foi em inglês, seguida por 10,1% em espanhol. O coreano em 3º e o quarto é a música japonesa. 

O Brasil foi o terceiro país que mais consumiu streamings. 

ARTIGO. Do logro do carnaval da Globo a outros logos na tv

As incontáveis críticas que a Globo tem recebido por conta da cobertura do carnaval do Rio de Janeiro revelam pontos que precisam ser refletidos. Um deles, o da troca de jornalistas profissionais por uma turma de influenciadores que, convenhamos, passaram bem longe do exercício de competência que os jornalistas sempre detiveram nesse e em outros eventos. 

 

 

  Verdade que o Jornalismo em si passa por mudanças. Não só as de natureza que envolvem o setor comercial mas de conteúdo. Na tv, os telejornais perderam a sua essencialidade informativa para se travestirem de núcleos de programas que envolvem a área de segurança, sejam quais forem os horários. 

A fuga de audiência na mídia televisiva e impressa - e com ela a de patrocinadores -, revela uma questão preocupante para a atividade empresarial. Por isso, impressos mergulharem em profunda crise. Muitas publicações deixaram de ser vistos nas ruas, pondo fim a uma categoria de jornaleiros. Os impressos que conseguiram sobreviver passam por reformulações, adotando a identidade digital para não soçobrarem de vez.

 Com isso, as redações foram se esvaziando de profissionais mais experientes, dando lugar a jovens estagiários, atendendo a um compromisso curricular e, evidentemente, por serem menos oneroso do que se pagar a um profissional de renome. Na tv, isso parece se repetir. 

A arrogância do diretor de gênero de variedades e reality show, J.B. de Oliveira, o Boninho, dizendo que não está nem aí para as críticas da cobertura da Globo no carnaval, demonstra um pouco caso que ele dá ao setor jornalístico.  Acontece que ele vive a pagar royalties de produções internacionais, como se a criatividade brasileira estivesse esgotada. O próprio reality BBB já dá sinais de cansaço. 

Com o 'boom' das redes sociais, dirigentes dessas empresas praticamente deram as costas para o núcleo informativo. Seguiram o formato das plataformas Tik Tok, preenchendo os espaços dos programas com produções de 'influencers' sem nenhuma preocupação de que, essa alternativa, é descartável, passageira. 

Até mesmo em gêneros de grande sustentação de audiência, como as novelas, emissoras se ressentem do baque nos números de público. Sem textos mais criativos e atraentes, o recurso da regravação de títulos de outros tempos começou a ser explorado. 

Mas, repetimos, tudo tem um tempo certo. Uma vida útil. Passageira. E o interesse por esse novo, que é fugaz - seja produto ou pessoa - se esgarça com mais rapidez e facilidade nesses tempos 'apocalípticos para o setor midiático, onde tudo a própria informação, quando trabalhada demais, vive o fenômeno da satuação e se dissolve no ar como bolha de sabão. E é curioso, que a sociedade que restringe o idoso, o velho, simplesmente recorre a ele como recurso para continuar sendo. 

O império da Comunicação de Assis Chateaubrind e Adolph Bloch ruíram desastrosamente
Um olhar no retrovisor da história da TV é possível verificar que certos padrões que atingiram o top em certa época, também sofreram o peso do tempo e o seu desgaste por falta de gestão. Vide exemplos da Rede Tupi - o império Chateaubriand ruiu, desmanchou-se  "no ar" - e o da Manchete, de Adolph Bloch. Os dois se transformaram em quadros na parede da memória de nossa história. Hoje, nem sombra deles. 

GOLPE. Alerta: clonaram o site da Folha de São Paulo

 O jornal Folha de SP está fazendo um alerta aos seus leitores e assinantes: criminosos clonaram a identidade visual do jornal para aplicação de golpes financeiros em internautas. 





"Estelionatários copiaram a identidade visual da Folha para aplicar golpes financeiros em internautas. São ao menos 13 sites fraudulentos no ar, de acordo com levantamento da empresa de cibersegurança Kaspersky feito a pedido da reportagem.

Um dos sites falsos ainda circula em publicações patrocinadas em Instagram, Facebook, Threads e Messenger, de acordo com a biblioteca de anúncios da Meta —holding dona de todas essas redes sociais.

Procurada, a gigante da tecnologia afirma que atividades que tenham como objetivo enganar, fraudar ou explorar terceiros não são permitidas em suas plataformas. "Estamos sempre aprimorando a nossa tecnologia para combater atividades suspeitas."

SAIBA MAIS AQUI

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

CHARGES. Quem é bom já nasce Clayton: a Raimundinha

 

HUMOR OU RUMOR? O que está se falando sobre isso

 

REFLEXÃO. Um texto que mandei para o Paulo em 2007



 

 

É TER NA MENTE

 

Não espere da vida somente a claridade da luz, porque sem as trevas seria impossível significá-la; nem tente conviver apenas com quem é certo, pois há muito o que aprender com aqueles que vivem o lado errado das coisas.

Não é feliz aquele que ignora a infelicidade dos outros, pois para se conhecer a alegria temos que, necessariamente, apreciar o valor da tristeza.

O mundo não é feito somente de abelhas, que produzem a suavidade e a docura do mel. As moscas existem e têm lá sua contribuição importante na higiênica forma de serem atraídas pelo que não é puro.

Não tente imaginar o dia sem a presença da noite que o divide e que, de forma mágica, consegue dimensionar a esperança do amanhã.

Nenhum conceito de bom é exatamente correto, pois que nada é perfeito no reino das coisas materiais. Tudo ainda está por se definir. Não creia na perenidade do mal sobre o bem, pois que ele é apenas a ausência dessa virtude.

O mundo não é feito somente de andorinhas que, juntas, conseguem atrair a temporalidade dos verões; os corvos e as gralhas que nele habitam, têm o seu significado e só os que já se alfabetizaram no amor, conseguem decifrar sua hermética mensagem.

Não se impressione com o fim vida das coisas e das pessoas; não acredite nos que dizem que tudo acaba, que tudo é finito.

A verdade sábia das coisas tem lições significativas quando nos propõe que tudo o que ´aparenta´, não revela o seu eu verdadeiro, nem tudo o que se transforma significa que deixou de existir.

Não creia nos que não creem na vida eterna, pois esses são eternos endividados da vida e buscam sempre uma oportuna chance para provarem a si o que realmente existe.

As pombas têm seu espaço na tradição mensageira da paz; mas nem por isso deixemos de reconhecer o valor das águias e dos falcões. Se eles ainda transitam nas salas-de-aula do instinto, é para que avaliemos a maturidade dos que já atingiram o curso superior dos domínios do coração.

Não se impressione com os carvalhos que dobram os séculos diante da fragilidade da relva profanada pelos pés; tanto há beleza nos sagrados mistérios dos golfinhos e das baleias gigantes, quanto nos cardumes de pequenas sardinhas que alimentam bocas esfomeadas.

Há tempo de sonhar, como há tempo de viver apenas realidade dos sonhos. Importa saber SER, porque afinal TER é apenas conseqüência de quem buscou reunir patrimônio de uma vida, enquanto o arquivo do eu guarda reminiscências de vidas múltiplas, multiplicadas.

O que foi, é e será. O que é, deixará de ser; para se transmutar em saudade viva, mas o que vive no eterno, esse eternamente o é.

Nonato Albuquerque/março de 2007

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

PAULO DIÓGENES. Entrevista do humorista à Ian Gomes

PAULO DIÓGENES, o criador da Raimundinha muda de cena

O Ceará do humor e o humor cearense perdem uma de suas figuras mais brilhantes. 

Paulo Osmar dos Santos Diógenes Rocha, ou Paulo Diógenes. Que se tornaria famoso como Raimundinha, sai de cena da vida física. E adentra a dimensão da luz. 



Que tinha uma alma brincalhona de expressiva nordestinidade , mesmo tendo nascido no Rio. 

Como Raimundinha ele se travestia da figura feminina de afiada irreverência 

Que com humor, dizia coisas que nos matavam de rir, para depois nos deixar refletindo sobre a seriedade do que ele dizia. 

Foi ele sim, que inaugurou o circuito do humor na capital. 

O 'boom' que levou um bocado de gente para o terreno da gaiaticem acabou se transformando em atividade profissional para muitos outros diógenes, como ele.  

O riso escrachado. A piada consciente de uma crua realidade social, pedia passagem para que os fazedores da alegria não apenas se tornassem famosos no sul, dito maravilha. 

O homem do humor que foi Paulo Diógenes 'matou' o bancário sem um pingo de vocação que contava dinheiro dos outros e que pediu pra licença pra sair e fumar um cigarro e nunca mais voltou. 

Ganhou o palco. Ganharam os fãs. Ganhou o País uma criativa personagem que se tornou foco da luz das câmeras, por também derramar luz sobre uma população carente de riso. 

Alma doce, gentil, hoje ele aposentou não só as vestes da Raimundinha, mas o corpo que ocupou por 62 anos, sendo mensageiro do humor e da Vida. 

Paulo Diógenes pega o rumo da dimensão espiritual e, por ter DNA de um estudioso da doutrina dos espíritos superiores - seu pai Osmar Diógenes - segue o caminho da Luz para dar continuidade a vida que não morre. 

PAULO DIÓGENES. Camilo lembra importância do artista


Veja outros DEPOIMENTOS 

PAULO DIÓGENES. A morte lamentada do grande humorista





 

REGISTRO. Wikipédia atualiza biografia de Paulo Diógenes



NOMES. Morre o humorista Paulo Diógenes, a Raimundinha

 Acabo de sair do cinema, onde assisti "Nosso Lar 2 - Mensageiros", comentando a questão da morte nos dois planos como trata o livro de André Luiz, psicografado por Chico Xavier, e o telefone toca para confirmar o desencarne, nesta tarde, do querido humorista Paulo Osmar dos Santos Diógenes Rocham o conhecido Paulo Diógenes, criador da personagem Raimundinha. Ele iria completar dia 12 de abril 63 anos.  

A notícia pega de surpresa a todos os seus admiradores, mesmo que eu particularmente já tivesse informação de que o estado de saúde dele era crítico. Sofrera uma forte pneumonia e veio a falecer em razão disso.  

A primeira pessoa a fazer referência à hospitalização dele foi a atriz Valéria Vitoriano (a Rossicléa), nos informando na segunda feira que ele estava internado no Hospital São Camilo. Ela nos dizia que ele precisava de vibrações e que o estado de saúde dele era grave. 

Preocupados, tentamos confirmar junto a familiares e, ainda hoje pela manhã, a irmã do humorista Glória Diógenes, nos tranquilizava dizendo que ele estava reagindo. "Era uma gripe mau curada", resumira. O processo, ao que parece evoluiu e agora nos vem a notícia do falecimento. 

HUMORISTA. Paulo Diógenes está reagindo bem, diz a irmã

 "O Paulo está reagindo bem. É uma gripe mal curada". Assim se referiu a irmã dele, Glória Diógenes, sobre o estado de saúde do humorista Paulo Diógenes. 

Ele está internado no São Camilo e pelo que disse a irmã, está se recuperando bem. Torcida nossa pela melhora. 

TV. Jornalistas criticam a cobertura do carnaval da Globo

 A Globo contratou "influencers" para fazer a cobertura do carnaval 2024. O resultado foi desastroso, a ponto de a Federação Nacional dos Jornalistas abrir o berreiro e denunciar o "despreparo" da equipe. Printei de O Povo, a notícia abaixo: 



A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) criticou a emissora de televisão Globo pela cobertura feita nos desfiles de Carnaval. Em nota, a federação “repudia falhas na transmissão e destaca importância do Jornalismo na cobertura do Carnaval”.

Para a transmissão do Carnaval do Rio de Janeiro deste ano, a emissora fez uma parceria entre a área do entretenimento com a área do esporte. 

A Federação afirmou que, com entrevistadores despreparados e desinformados, a transmissão teve erros e faltou com detalhes.

A Fenaj ainda enfatizou a “importância essencial do trabalho jornalístico na cobertura deste evento tão importante para a cultura nacional, pois os/as jornalistas trazem uma perspectiva histórica e social para o trabalho, enriquecendo a compreensão pública do Carnaval”.

LEIA MAIS