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Mostrando postagens com marcador Chico Anysio. Mostrar todas as postagens
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sábado, 27 de outubro de 2012

TELEVISÃO. E Chico continua na 'mó zorra'

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E o nome de Chico Anysio (Maranguape12 de abril de 1931 — Rio de Janeiro23 de março de 2012) ainda continua aparecendo nos créditos do Zorra Total. E olha que já faz sete meses que ele deixou o planeta.

sábado, 24 de março de 2012

RÁDIO. Um especial em homenagem a Chico

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Hoje fiz um dos melhores programas de rádio, nesse tempo todo que atuo nele. Alguém poderá dizer: pena que tenha sido sobre 'a saída' do Chico Anysio. Mas para quem acreditar que a morte seja apenas uma mudança/passagem e não o término da vida, saberá entender o que digo. É hora de agradecer a Deus, o envio de Chico ao Brasil durante esses 80 anos.

Muito cedo, o Kico Gomes (operador de áudio e importante colaborador na produção do Grande Jornal Povo-CBN) nos ligava para informar que a web estava fora do ar. Problemas na rede. Todo o material que havia produzido muito cedo e enviado, possivelmente, não seria utilizado. Na véspera, pedira a ele para selecionar áudios do Chico e depoimentos de pessoas a respeito de sua vida. Caso não resolvessem o problema da Internet, nada disso iria para o ar. Mas 'milagres' acontecem. 

Em cima da hora, o problema foi sanado. Começamos o programa lendo uma crônica minha sobre Chico; colocando no ar depoimento do Bruno Mazzeo, filho de Chico; re/ouvindo trechos impagáveis de suas caracterizações, até chegar a hora de conversar com Elano de Paula, o irmão que está no Rio. 

Até o quadro Espiritualidade foi bem aproveitado nessa edição temática sobre o Chico. A monja budista Coen, prima dos mutantes Sérgio e Arnaldo Antunes, mostrou como o humor do Chico ajudara o país a iluminar-se. "No humor sábio reconhecemos o caminho iluminado em Buda", escreveu na dedicatória do seu livro "Zazen - a prática essencial do Zen"  que acabei ganhando. 

Na última parte do programa, o "Sala de Conversa" reuniu a inteligencia de Tarcísio Matos e o bom humor de Jader Soares (Zebrinha) para falar sobre a arte, a vida e a figura de Chico. Tivemos participações adoráveis dos ouvintes, entre os quais um pastor que citou o personagem Tim Tones, como um dos mais elaborados. "Confesso que foi uma crítica muito bem feita aos telepastores entre os quais eu me incluo".

Minha gratidão a todos que colaboraram para o êxito do programa: Letícia Toledo (produtora), Kico Gomes, Lucas Leite, a telefonista Daniela, Zebrinha, Tarcísio e tantos outros. 


CHICO ANYSIO. Definido por ele mesmo

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Eu sou alto, forte, feio, fraco, baixo, lindo, louco, certo, esperto, errado, pilantra, mestre, miserável, estroina, bobo, bêbado, lúcido, lépido, lento, lerdo, Márcio, Marlon, Melchior, misto, místico, módico, caro, barato, um barato, um Baretta, safado, safo, sifu, mifu, môfo, moço, mouco, velho, filho, falho, féla, filante, ex-fumante, franco, Frank, Fink, assim, assado, assente, ausente, gente, gentinha, gentil, gentalha, malandro, sabido, sábio, sabiá, sabe-se lá, sei lá se é, sei lá se sou, mas quem não é? Salvado, Sabino, rabino, rabada, de nada, de tudo, entrudo, contudo, com tudo, contido, irado, Iran, Ivone, calado, falante, falhante, perfeito, prefeito, pé feito, mão feita, cuca fresca, cara de pau, rabo de saia, moleque de recado, Maria-vai-com-as-outras, crédulo, cético, cínico, válido, inválido, lavradio, fugidio, cearense, mineiro, paulista, carioca, argentino, fulano, beltrano, sicrano, engano, eslavo, batavo, centavo, real, fatal, final, pesado, pensado, peso médio, meio peso, meio dólar, meio cruzeiro, palmeiras, américa, flamengo, dengo, sem quengo, sem rango, zôrro, zôrra, zona, lona, lima, ferro, pedaço de pau, pedaço de pano, pedaço de rolha, bolha, trolha, trouxa, treco, troco, ator, atôa, uma boa, uma graça, boa praça, vinho velho, velho moço, moço bom, bom partido, partido de cana, cana brava, brava luta, luta democrática, dia noite, açoite, azeite, óleo, olho, nariz, garganta, oto, rino, laringo lojista, balconista, artista, (inclusive) …dependendo do personagem que eu interprete. No fim eu sou um covarde, que se esconde atrás de várias caras por temor de me expor ou um mal caráter que, em vez de se dar ao trabalho, prefere por vários infelizes para trabalhar no seu lugar. Mas faço questão de ser a música do Belchior porque nasci num engenho, com o vento agitando o verde marinho dos pendões da cana, num tempo em que havia galos, noites e quintais. Eu sou o quintal, de pé no chão, subindo em mangueira, escanchado em cavalo de madeira, pião no chão, pião na unha, pião no mundo, rodando, rodando, rodando, esperando uma palma de mão que o sustente, pelo menos por algum tempo e somente agora encontrei. Fui buscar longe: no Rio Grande do Sul”.

Leia entrevista dada a revista AGULHA

CHICO ANYSIO. Li, gostei e repasso procês

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Comediante simboliza um ciclo que chega ao fim
Humor popular brasileiro perde terreno para o postiço "stand-up"
MARCOS AUGUSTO GONÇALVES
FOLHA DE SÃO PAULO

A morte de Chico Anysio simboliza o encerramento de um ciclo áureo do que se poderia chamar, a exemplo da MPB, de HPB -o humor popular brasileiro.
Com dotes de ator e capacidade prodigiosa de criar tipos, Chico Anysio foi, na arte de fazer rir, como um Dias Gomes na dramaturgia, um Braguinha na marchinha carnavalesca ou um Jorge Amado na literatura -todos artífices daquele universo cultural "nacional popular" que deu rosto ao Brasil em preto e branco, o país tragicômico do populismo e também da ditadura.
Sua atividade estendeu-se da era do rádio e da chanchada aos tempos de glória da Rede Globo, onde se consagrou em escala nacional, com programas como "Chico Anysio Show".
Antes de chegar à Globo, em 1969, pelas mãos de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, já havia passado por outras emissoras e emplacado na TV Rio, em finais dos anos 1950, um de seus mais queridos personagens, o professor Raimundo.
Sua extensa galeria de tipos, que superou duas centenas, reuniu figuras de todos os cantos do país -nordestinos, sulinos, cariocas, urbanos, suburbanos e rurais. Do malandro Azambuja ao coronel Limoeiro, passando pelos extraordinários Tavares e Alberto Roberto, Chico fazia humor com personagens que você "conhecia", gente a quem dava vida de maneira muitas vezes assombrosa.
Restam poucos talentos vinculados ao tipo de humor que Chico Anysio representou, popular sem ser popularesco, politicamente incorreto sem precisar ser imbecil e gratuitamente ofensivo.
É verdade que nem sempre foi possível manter a qualidade em seus programas semanais na TV. E sua projeção na Globo tornou-se em alguns momentos um obstáculo para a renovação.
Já vai se esmaecendo, de todo modo, aquele Brasil que lhe serviu de matéria-prima e cenário. E não deixa de ser sintomático que seu desaparecimento -e o de outros cômicos de sua geração- coincida com a ascensão de um tipo postiço, colonizado e sem graça de humorismo, o tal do "stand-up comedy".

WEB. Jangadeiro transcreve crônica nossa

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Agradecer ao Emílio Moreno, a transcrição da minha crônica sobre Chico Anysio no Portal Jangadeiro online.


sexta-feira, 23 de março de 2012

CHICO. Plantão na Jang sobre a morte

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O Plantão Jangadeiro sobre a morte de Chico Anysio é o único a constar (até este momento) da lista de vídeos que se referem ao fato.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

SAUDE. Chico tem infecção nos pulmões


Chico Anysio, 80 anos, internado desde o ano passado no hospital Samaritano, na zona sul do Rio, teve uma piora em seu quadro clínico após uma infecção pulmonar. Segundo o último boletim médico, o humorista está consciente e respira sem a ajuda de aparelhos em parte do dia. O estado de saúde de Chico Anysio é grave e não há previsão de alta. 
(Coluna Zappping)

domingo, 8 de janeiro de 2012

SAÚDE. Chico Anysio está traqueostomizado


O maior humorista da atualidade, Chico Anysio está traqueostomizado. A cirurgia foi feita na sexta no Hospital Samaritano. Com isso, ele precisa menos do respirador, embora respire com ajuda de aparelhos.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Filme cearense será lançado dia primeiro


Pois é, dia 1º de dezembro estreia o "Auto da Camisinha', a contribuição do Ceará ao mundo para prevenção à AIDS. No elenco nomes como Chico Anysio, Gero Camilo, Carri Costa e Nadia Aguiar.

O filme aborda de forma lúdica o tema das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), mas sem fazer uso de estereótipos e preconceitos que só empobrecem e desvirtuam o debate.

Rodado inteiramente em Quixadá, o 'Auto' é baseado na peça homônima de José Mapurunga, levada ao palco por mais de 10 grupos teatrais.

Taí, uma estreia que eu estou louco pra ver...
SERVIÇO:
Dia 1º de dezembro (Dia Mundial de Luta Contra a AIDS) em Fortaleza, às 20h30mim, no Cine SESC São Luis, no Centro. No mesmo dia o filme irá estrear em Rio Branco- AC, Goiânia-GO, Cuiabá- MT, Campo Grande-MS, Belo Horizonte- MG e Rio de Janeiro- RJ. No dia 4 de dezembro será a vez de ser exibido na capital paulista. Um dia depois de seu lançamento em Fortaleza, o filme será exibido na cidade de Quixadá, na comunidade de Juatama, onde ele foi rodado.

sábado, 9 de agosto de 2008

A memória cearense nem sempre preservada

* A entrevista que O Povo realizou com Chico Anysio não teve transmissão online pelo portal, mas o jornal ganhou excelente material. Toda a conversa foi gravada e vai para os arquivos da televisão da empresa para que seja preservada.

* Aliás, só hoje tive oportunidade de conhecer as instalações da emissora do Povo. Um prédio amplo, com dois estúdios funcionais de tamanho considerável; um espaçoso pátio com possibilidades de ampliação e o que mais me chamou atenção foi um espaço para o arquivo da emissora.

* Ele está entregue a Halley Brito, uma arquivista que tem consciência da importância desse setor - já que a memória da nossa mídia é tão vulnerável.

* Hoje mesmo estive conversando com o jornalista e professor Gilson Alexandre e a questão da memória foi tocada. Ele lamentava que grande parte da produção artística do rádio simplesmente se perdeu.

* Culpa de dirigentes que, aboletados nos cargos, não dão a menor importância ao ítem memória, até porque eles não têm consciência do quanto é importante se guardar a produção desses veículos, a fim que se tenha a preservação de sua própria história.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Chico Anysio não assiste mais tevê aberta

* Você acredita no que o Chico Anysio falou esta manhã na entrevista da POVO-CBN? Ele jurou que não assiste mais televisão aberta. Não parece piada? Vinda de Chico, ninguém duvidaria.

* O humorista participou do Projeto 'O Povo Quer Saber', que o jornal O Povo e a rádio POVO-CBN realizam. Na ocasião, negou-se a falar sobre o humor da Globo por conta de uma cláusula do seu contrato com a emissora. E garantiu que, hoje em dia, vê tv por assinatura.

* Logo de saída, Chico deu uma estocada em cima do técnico da seleção brasileira, Dunga. Disse que a convocação dele foi um erro. "Ninguém entra no Exército no posto de general".

* O humorista lembrou os tempos de início de carreira no Rio, quando participou de programas de calouros, ganhou todos os prêmios e a sua aprovação como locutor de rádio.

* Um detalhe curioso: a entrevista de O Povo com Chico Anysio, marcada por problemas de áudio, não pode ser transmitida pelo Portal O Povo, como se esperava. Isso porque a Globo não deu autorização.