MÚSICA. De um tempo em que se reunia talentos da MPB

 

Esse pôster foi encartado na página central da Revista Realidade . A foto foi tirada no início da tarde do dia 21 de Outubro de 1967 .Esses eram os protagonistas do Terceiro Festival da Record da Música Popular Brasileira ! O formato de festivais da canção chegava em seu ápice revelando uma geração maravilhosa de autores e intérpretes da MPB. Estão na foto : Sidney Miller, os rapazes do MPB 4 e Beat Boys. Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sergio Dias: Os Mutantes! Gilberto Gil, Marília Medalha, Caetano Veloso , Nara Leão, Chico Buarque, Roberto Carlos, Nana Caymmi, Geraldo Vandré e Sergio Ricardo.

Na noite do dia 21 de Outubro de 1967, o Brasil parou para acompanhar a grande final do Festival. No Rio ele era transmitido pelas TVs Globo e Rio. Em São Paulo na TV Record, canal 7.

Em primeiro Lugar ficou a música Ponteio, interpretada por Edu Lobo e Marília Medalha. Em segundo, Domingo no Parque cantada pelo jovem Gilberto Gil e acompanhado pelos Mutantes. Em terceiro ficou Roda Vida, cantada por Chico Buarque e MPB 4. Em quarto lugar, Caetano Veloso com Alegria, Alegria e curiosamente acompanhado pelo grupo argentino, os Beat Boys. Tanto ele como Gil colocaram as guitarras e baixos elétricos na MPB o que era considerado uma heresia pelos mais puristas. Em quinto lugar, ficou Roberto Carlos interpretando o samba canção 'Maria , Carnaval e Cinzas'. Que fase maravilhosa estava passando a nossa Música Popular Brasileira!

ORIGINAL

MEMÓRIA. Fortaleza sustenta velhos artistas

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Já notaram como Fortaleza tem se revelado roteiro importante para alguns artistas do passado? A maior parte deles não tem gravações inéditas. Não tocam no rádio, a não ser em esporádicos flashbacks, vivem do mesmo repertório antigo, sustentando-se em shows que cidades como a nossa os favorece. Dou como exemplo, o norte-americano Billy Paul que fez show neste fim de semana. 

O cantor nascido em 1924 na Filadélfia, não saiu do 'Me and Mrs Jones', "July,

July”, e “Thanks for Saving My Life" faixas de seu primeiro disco lançado em 1973. Vira e mexe, Billy está de volta à capital cearense. Ele não tem nenhum lançamento. Seu último registro fonográfico data de 1988. De lá para cá, tem vivido de regravações.

A exemplo dele, outros nomes da música popular costumam encher os bolsos com os cachês pagos em shows onde se reúnem os saudosistas da Jovem Guarda - como Almir Bezerra e a banda The Fevers, criada em 1964. Vivendo de regravações, o último disco inédito deles é de 2004..

Cantores como Wanderley Cardoso e Jerry Adriani, vez em quando, descolam um convite de produtores de shows cearenses e voltam a temperar os embalos dos fãs sobreviventes. Os Pholhas era outro grupo que sempre dava sinal de vida por aqui. Nunca mais se ouviu falar deles. 
FALANDO NISSO

José Arimatéia dos Santos, de SP, lembra que em Barbalha, na festa de Santo Antônio, levaram Renato e seus Blues. No ano passado já tinha ido os Pholhas. Invariavelmente todos os anos desembarcam na cidade caririenses cantores ou grupos que fizeram sucesso nos anos 60 e 70. Até que acho interessante. É bem melhor que esse 'forró de plástico'

ASTROS. O cachê de cada artista famoso

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Quem pensa em contratar gente famosa para abrilhantar festa de debutantes, encontro de fim-de-ano da empresa ou simplesmente alguém para enfeitar um evento qualquer, é bom ter em mãos a tabela de preços dessa gente. Vale mais quem está em evidência. Na cotação atual, os mais caros são Isis Valverde (cobra 150 mil) e Adriana Esteves (100 mil). Os atores Márcio Garcia e Vera Fisher ainda têm boa cotação. Cada um cobra 50 mil reais. Mas tem ex-BBB cobrando bem baratinho - e se você negociar bem, é capaz de algum aparecer de graça. Só para pegar uma bóia. (Fonte Extra)

TABELA DE PREÇOS

Juliana Paes: 25 mil reais
Marcio Garcia: 50 mil reais
Caio Castro: 20 mil reais
Rodrigo Simas: 15 mil
Bruno Gissoni: 15 mil
Viviane Araújo: 10 mil
Nívea Stelmann: 15 mil
Maria Melilo: 10 mil reais
Ana Hickmann: 30 mil reais
Gracyanne Barbosa: 10 mil
Rayanne Moraes 10 mil
Alexandre Frota: 10 mil
Mulher Melão: 5 mil reais
Henri Castelli: 10 mil reais
Iran Malfitano: 6 mil reais
Juliana Knust: 7 mil reais
Marco Pigossi: 5 mil reais
Susana Vieira: 20 mil reais
Sergio Marone: 10 mil reais
Paola Oliveira: 35 mil reais
Monique Alfradique: 10 mil
José Loreto: 25 mil reais
Cris Vianna: 8 mil reais
Daniel Rocha: 5 mil reais
Cacau Protásio: 5 mil reais

Denise Rocha (da CPI): 5 mil
Vera Fischer: 50 mil reais
Carolina Dieckmann: 50 mil
Raphael Vianna: 3 mil
Fernanda Lima: 50 mil
Adriana Esteves: 100 mil
Cauã Reymond: 55 mil
Claudia Raia: 50 mil
Deborah Secco: 40 mil
Caio Castro: 20 mil
Débora Nascimento: 20 mil
Val Marchiori: 15 mil
Grazi Massafera: 45 mil
Cléo Pires: 40 mil
Neymar: 40 mil
Bruno Gagliasso: 12 mil
Douglas Sampaio: 5 mil
Isis Valverde: 150 mil
Nicole Bahls: 15 mil
EX-BBB Allan, 800 reais
EX-BBB Diana: 500 reais
EX-BBB Jonas: 9 mil reais
Ex-BBB Monique: 10 mil
Juju Salimeni: 9 mil reais
Ex-BBB Laisa: 3 mil reais

CINEMA. Um site para amantes dessa arte

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TV. Aderbal Filho estreia programa na Brasil

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Vi esse anúncio na Folha e resolvi dividi-lo com os cearenses. É o nosso conterrâneo Aderbal Freire-Filho, que há alguns anos comandou a Rádio Assunção, ele estreia na TV na terça com o programa 'Arte do Artista'. Será na TV Brasil, canal 8 para quem tem NET.

ARTISTAS. Os que foram para o outro lado

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Quanta gente boa que passou pela nossa vida, via cinema, rádio, teatro e televisão, e que desapareceu com o fenômeno da morte física. O tempo, às vezes, faz com que a gente esqueça de seus nomes e de seus rostos. Mas os arquivos do YouTube buscam com facilidade essas lembranças.

GONZAGÃO. 58 discos serão reeditados

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Luiz Gonzaga (bem que) merece. Falo das festas que este País promove para celebrar seu centenário de nascimento, celebrado dia 13 de dezembro. Dois projetos ambiciosos, ligados ao disco, estão em curso. Um deles, a reedição de material do ''rei do baião" com um pacote de 58 discos. 

Pela Sony Music, Fagner reúne material da RCA, gravadora onde Gonzagão passou maior tempo, e negocia com a EMI (antiga Odeon) licenciamento para as faixas que ele gravou por lá. 

Tem outro projeto produzido por Thiago Marques Luiz para a Lua Music, "100 anos de Gonzagão" que vai trazer 50 gravações em três discos e com participação de cantores como Elba Ramalho, Dominguinhos, Amelinha, Geraldo Azevedo, Ednardo, Cida Moreira, Zezé Motta, Chico César, Cátia de França, Ângela Ro Ro, Célia, Eliana Pittman e Zeca Baleiro.

(Informação da Folha)

GRANDES NOMES. Emiliano é o destaque

Depois de Chico César e Ronaldo Mourão, o projeto 'Debates Especiais, Grandes Nomes" de O Povo maarca encontro nesta quarta feira com o ator Emiliano Queiroz. O programa vai ao ar pela rádio O Povo-CBN e o portal O Povo online, a partir das 11 horas.

O cearense de Aracati, Emiliano, ficou famoso no papel de Dirceu Borboleta, na exemplar "O Bem Amado", uma das poucas novelas globais que nunca mereceu uma reprise. Nem mesmo o seriado com Paulo Gracindo que foi marcante no Papel do prefeito Odorico Paraguassu.

Emiliano Queiroz está no vídeo desde os áureos tempos da TV Ceará (antiga emissora ds Diários Associados) e que fez história ao produzir novelas e especiais - ao vivo -, numa ação arrojada que nem mesmo nos dias atuais as grandes redes têm coragem de realizar.

SHOWS. Gadu e Johnson decepcionam

Nas rodas de conversa, promotores culturais comentam resultados não muito satisfatórios de recentes shows artísticos em Fortaleza.

As bilheterias de apresentações de Maria Gadu e Jack Johnson simplesmente n~~ao renderam o esperado.

Política. A invasão dos oportunistas

Não sei se vocês leram na Veja [ está no site da revista ] matéria enfocando os artistas que estão usando a carreira como trampolim para chegar ao poder legislativo.

O título é primoroso: "Celebridades tipo B, candidatos tipo C". Va lá na página e clique nas figuras para ver as 'inusitadas propostas' de um Kléber Bambam, a Mulher-Melão, Ronaldo Esper, Marcelinho Carioca, Popó e Vampeta.



Por aqui, quem serão os da vez?

Artistas preocupados com Edital das Artes

. O ator e diretor teatral Oscar Roney, que é presidente do Sated-Sindicato dos Artistas de Teatro conversava conosco sobre a mobilização que a classe faz contra o Edital das Artes da Secretaria de Cultura do Estado.

. O edital trata da unificação das linguagens com relação a distribuição de recursos públicos. Roney argumentava que a categoria está disposta a ir até o governador se for preciso para reclamar a mudança na divisão de recursos.

. Hoje, no Diário do Nordeste, o secretário de Cultura Auto Filho enfatiza que a categoria não tem com que se preocupar. As mudanças visam a um “maior equilíbrio” na distribuição dos recursos públicos.

. O secretário criticou o “barulho”, a “boataria” e o “mau hábito” de parte do setor audiovisual, que, aponta, vem sendo aquinhoado com 49% dos recursos dos editais da Secult, contra 51% dos demais setores.