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domingo, 16 de junho de 2013

MEMÓRIA. Fortaleza sustenta velhos artistas

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Já notaram como Fortaleza tem se revelado roteiro importante para alguns artistas do passado? A maior parte deles não tem gravações inéditas. Não tocam no rádio, a não ser em esporádicos flashbacks, vivem do mesmo repertório antigo, sustentando-se em shows que cidades como a nossa os favorece. Dou como exemplo, o norte-americano Billy Paul que fez show neste fim de semana. 

O cantor nascido em 1924 na Filadélfia, não saiu do 'Me and Mrs Jones', "July,
July”, e “Thanks for Saving My Life" faixas de seu primeiro disco lançado em 1973. Vira e mexe, Billy está de volta à capital cearense. Ele não tem nenhum lançamento. Seu último registro fonográfico data de 1988. De lá para cá, tem vivido de regravações.

A exemplo dele, outros nomes da música popular costumam encher os bolsos com os cachês pagos em shows onde se reúnem os saudosistas da Jovem Guarda - como Almir Bezerra e a banda The Fevers, criada em 1964. Vivendo de regravações, o último disco inédito deles é de 2004..

Cantores como Wanderley Cardoso e Jerry Adriani, vez em quando, descolam um convite de produtores de shows cearenses e voltam a temperar os embalos dos fãs sobreviventes. Os Pholhas era outro grupo que sempre dava sinal de vida por aqui. Nunca mais se ouviu falar deles. 
FALANDO NISSO
José Arimatéia dos Santos, de SP, lembra que em Barbalha, na festa de Santo Antônio, levaram Renato e seus Blues. No ano passado já tinha ido os Pholhas. Invariavelmente todos os anos desembarcam na cidade caririenses cantores ou grupos que fizeram sucesso nos anos 60 e 70. Até que acho interessante. É bem melhor que esse 'forró de plástico'