"A ideia, enunciada pela colunista Mariliz Pereira Jorge no início da semana, levantou uma grande discussão entre os próprios leitores-comentaristas do jornal e praticamente quintuplicou o número de comentários na coluna da autora.
Mariliz nota que "os responsáveis por opiniões fundamentadas desapareceram, em sua maioria, talvez em fuga pela barbárie. Deram vez aos que, mesmo plenamente identificados, agridem, assediam, difamam".
Entre aqueles que se dedicaram a comentar o texto no site, grande parte criticava a ideia e a colunista. Para a ombudsman vieram, além das críticas, também algumas manifestações de apreço pela proposta.
"Os comentários às reportagens e opiniões são o território do vale-tudo. Discordo de 99% das opiniões da autora, quase tudo que ela defende eu rejeito. Mas ela está muito correta neste ponto", afirma Wagner de Campos Sanz, professor da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal de Goiás.
"O espaço dos comentários prestou grande serviço à humanidade ao demonstrar cabalmente que o liberalismo simplório está essencialmente equivocado. A expressão deve ser livre, mas não se deve dar megafone para quem não está qualificado para se pronunciar."
Texto da Folha
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