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sexta-feira, 31 de janeiro de 2025
ENTRA E SAI. Weberte na TV-Alece e Bocardi é demitido
PODCAST. Um jeito muito 'Cunhã' de resumir um evento
quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
HQs. Neste dia Nacional do Quadrinho, Henfil é lembrado
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
NOMES. Morre a produtora Silvana, viúva de Eugênio Stone
JORNALISTAS. Quais os mais premiados da imprensa em 2024?
terça-feira, 28 de janeiro de 2025
POLÍTICA. Contradição de ideias no dia da lembrança nazista
1. Sobreviventes
GOLPE. Ex-coach Pablo Marçal consegue enganar a imprensa
"Conhecido pelas mentiras nas eleições municipais do ano passado, o ex-coach Pablo Marçal conseguiu enganar a imprensa e o público ao divulgar um vídeo antigo, gravado em Mar-a-Lago, na Flórida, como se fosse um registro recente de um encontro com Donald Trump durante a posse do republicano. Publicado na manhã de terça-feira, 21, na conta de Marçal no Instagram, o vídeo rapidamente se tornou destaque nos principais veículos do país.
Uma simples análise do vídeo já evitaria o erro cometido pela Folha de S.Paulo, pelo Poder360 e por quase uma dezena de veículos brasileiros. O ambiente capturado é claramente o resort de Trump na Flórida, onde o ex-presidente esteve até o dia 19 de janeiro, quando rumou a Washington, onde ocorrem os eventos da posse. Mesmo assim, a Folha e outras redações embarcaram na mentira, afirmando que o vídeo foi gravado “em rápido encontro nesta segunda, 20”.
Vide o original
segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
JORNAL alerta sobre aluguel de barriga por até 10 mil reais
Tem crescido nas redes sociais, a procura por barriga de aluguel. São postagens (como essa, acima) publicadas em grupos intitulados de Barriga de Aluguel, que chegam a ter mais 2 mil membros. O jornal Tribuna de Vitória, no Espírito Santo, registra que mulheres oferecem barriga de aluguel por 10 mil reais. A reportagem alerta que a prática de gestação mediante pagamento é proibida e pode configurar crimes previstos no Código Penal Brasileiro.
JORNALISMO. Intercept denuncia plágio do Grupo Jovem Pan
O Intercept Brasil faz hoje uma denúncia de que o Grupo Jovem Pan está usando a I.A. para plagiar coteúdo de outros veículos como se fosse material produzido por ele, mas sem dar os devidos créditos. Leia detalhes AQUI.
JORNALISMO. Entrevistar alguém sem o uso de gravador
Um texto do excelente Ruy Castro, na edição de hoje da Folha de SP, remete qualquer jornalista ou estudante de Comunicação a conhecer a figura da americana Lilian Ross, que atuou como repórter na revista New Yorker, demarcando os parâmetros da entrevista moderna. Ela não usava gravador. Longe de me comparar a esse fenômeno, mas cheguei a usar essa tática aos tempos de repórter em O Povo e no Diário do Nordeste.
"Lillian não usava gravador. Escutava o entrevistado com atenção e tomava discretas notas num bloco. Observava seus movimentos, gestos, tiques, jeito de andar, falar, se vestir, e os reproduzia em detalhes. Ao fazer isto, seu encontro com o entrevistado desfilava fisicamente aos olhos do leitor, como se ele também estivesse presente. E nada de a repórter se meter na narrativa nem "adivinhar" o que o personagem estaria pensando ou sentindo, muito menos passar julgamento sobre ele —o leitor é que deverá julgá-lo. Nas entrevistas de Lillian, o leitor é quase o coautor."
Se eu lhes disser que, em minha vida de repórter cheguei a usar essa medida muitas vezes na redação de O Povo, sob a orientação da editora Isabel Pinheiro, você há de pensar que eu tivesse a técnica da jornalista americana, mas ousei.
Até um entrevistado, um professor do Curso de Psicologia da UFC, ao notar que eu o entrevistava e apenas escrevinhava algumas anotações em um bloco, ao terminar a entrevista ele perguntou: você tem certeza de que isso vai sair correto? Eu me desafiei: vai. E mando-lhe uma cópia da matéria antes de publicá-la. Eu o fiz e ele num telefonema seguinte, me disse: você tem uma memória boa!
Mais de uma vez eu me vi assim, sem gravador e fazendo entrevista longa para o jornal, tática que levei para o Caderno Vida & Arte, aos tempos de editores como Isabel, Eliezer Rodrigues, Lira Neto e Miguel Macedo. Bons tempos de aprendizado com essas figuras fantásticas.
domingo, 26 de janeiro de 2025
LEITURAS. Como "William" virou "Guilherme" em português?
Uma das boas leituras na mídia é a do Quora. Um dos artigos, de autoria do advogado Ygor Coelho, busca entender a derivação do nome inglês William que se tornou Guilherme na nossa língua.
"Na verdade Guilherme não provém do inglês William, mas sim do alto alemão antigo Willehelm, ou seja, willeo (vontade, determinação) + helm (capacete, proteção), algo como "protetor determinado" ou "protetor resoluto". William veio, então, indiretamente do alemão, mas através do francês, língua que teve, sobretudo na era medieval, grande influência de línguas germânicas, mormente do ramo frâncico. O primeiro William famoso da Inglaterra foi justamente o normando de língua francesa Guilherme I que invadiu e conquistou boa parte dos reinos da Grã-Bretanha, estabelecendo séculos de predomínio normando francófono na maior parte da ilha.
O normando manteve o som /w/ do francês antigo, de modo que uma provável forma inicial Willielme >> Willialme se transformou no francês normando Williaume (houve muito, nessa transição, uma vocalização do /l/ para /w/ assim como ocorreu mais recentemente no português brasileiro). Daí, é fácil ver como Williaume se tornou William ao ser adaptado à fonética dos falantes do inglês.
Já o português parece ter tido a mesma tendência do italiano e do francês parisiense a acrescentar um /g/ antes do /w/, talvez porque não lhes vinha tão naturalmente a pronúncia de um ditongo puro com a semivogal /w/, nesse caso /wi/. Logo, ela depois de um tempo passou a /gw/, ou seja, /gwi/.
Não sei dizer se o nome Guilherme evoluiu no português diretamente a partir de sua origem germânica ou através de um intermediário românico como o francês (atualmente Guillaume), mas eu apostaria na segunda opção. Seja como for, penso que a forma atual da palavra sugere que o que ocorreu foi basicamente esta evolução, não necessariamente nesta exata ordem de mudanças sonoras:
Willehelme > Willhelme > Willelme > Güillelme (o /l:/ prolongado provavelmente foi se tornando um lh, uma aproximante lateral palatal, nessa época) > Güilhelme > Güilherme > Guilherme.
Uma certeza, no entanto, podemos ter: Guilherme certamente não veio do inglês William, senão o que seria de se esperar seria um nome bem diferente".
sábado, 25 de janeiro de 2025
JORNALISTAS. A amizade que se renova a cada novo encontro
JORNALISMO. O final da edição impressa da revista IstoÉ
Os funcionários exigem que a empresa cumpra um acordo feito em julho do ano passado, que incluía o pagamento de salários atrasados, 13º de 2024 e metade da mesma gratificação de 2023, que não honrado pela editora. A empresa foi denunciada pelo Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) à Justiça do Trabalho e à Vara de Falência.
sexta-feira, 24 de janeiro de 2025
CULTURA. O Clube dos Poetas Cearenses será reaberto hoje
O título do encontro é Sarau e acontecerá neste sábado, dia 25, a partir das 14 hora na Casa de Juvenal Galeno, um porto de abrigo da cultura poética do Ceará.
Aliás, foi nesse local onde, com a idade da 18 anos, eu inscrivi o poema "Essa gente cor de noite sem estrelas", num concurso patrocinado pela casa e que teve a final no Teatro de Bolso da Emceter. O poema tirou o primeiro lugar num júri que tinha o professor Cid Carvalho e outros luminares da Cultura da Terra.
Pena não poder estar hoje presente, pois passei por um procedimento cirúrgico para colocar um "stent" numa veia coronariana e ainda não posso sair de casa.
Mas voltando ao sarau do professor Djacyr, ele cita que estarão presentes grandes nomes da Cultura do Ceará, como Carneiro Portela, Walden Luiz, Arlindio Araújo, Costa Sena, Pingo de Fortaleza, Elcid Lemos, Calé Alencar, Dgal Solo, Nonato Lima, Caio Quinderé, dentre outros.
SERVIÇO
SARAU revivendo o Cluive dos Poetas Cearenses
REalização daSERVIÇO Revista Sarau, às 14 horas
Local: Casa de Juvenal Galeno
rua Gal. Sampaio, 1128 - Centro.
Informações 987910891
OSCAR 25. 'Ainda Estou Aqui' é o filme mais bem avaliado
Indicada ao Oscar nas categorias melhor filme, melhor atriz e melhor filme internacional, a obra é a mais bem avaliada entre as concorrentes no site de críticas de cinema Rotten Tomatoes.
O sucesso se vê refletido nos 95% de aprovação no site, que agrega textos de todo o mundo. Anora, Conclave e O Brutalista tiveram 93%. Duna: Parte 2 ganhou 92%. Com 78%, Emilia Pérez é a pior avaliada.
Na última semana, o longa estreou em Portugal, na França e nos Estados Unidos, onde conquistou muitas críticas positivas de veículos como New York Times, Los Angeles Times, Público e Cahiers du Cinéma. (Leitura de O Globo)
quinta-feira, 23 de janeiro de 2025
TV. SBT vai retomar o "Show do Milhão" em maio que vem
O colunista Gabriel Vaquer, da Folha, anuncia hoje que o SBT vai reestreiar o Show do Milhão, para uma segunda temporada com Patrícia Abravanel nas noites de domingo. Segundo o pacote comercial, o Show do Milhão retorna no dia 4 de maio. A opção pela data foi para sair de um confronto aos domingos com o BBB 25, atração mais forte da Globo no início do ano.
quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
TV. Futebol "ao vivo, sem delay e de graça" é no SBT do NE
Alfinetando o Premiere (PPV da Globo), a atual campanha da Copa do Nordeste no SBT está empenhada em divulgar a sua transmissão "ao vivo, sem delay e de graça", valorizando a distribuição em TV aberta - que era a maior bronca dos torcedores em relação a própria Jangadeiro. pic.twitter.com/kf4qxeLdW7
— Origina da Mídia Cearense (@midiacearense) January 22, 2025
HISTÓRIA. O que restou da produção do DIP como memória
![]() |
Fac-símile de obras do DIP que chegou a publicar um "Catecismo Cívico do Brasil Novo" |
Um pedaço da hisrtória escrita e falada da ditadura Vargas parece ter sido apagada. Falo das publicações do DIP - o Departamento de Imprensa e Propaganda – criado em dezembro de 1939, aos tempos da ditadura Vargas. Era um detestável órgão censor e um polo ativo de elaboração e difusão do discurso oficial. “Dentre as atribuições figuravam as de organizar serviço de edição de folhetos, livros e cartazes”, mas que eram registros de uma época.
Uma dessas publicações, chegou-me às mãos, ainda em Acopiara, quando eu tinha uns 8 ou 10 anos de idade. Eram publicações em série – de 19 episódios – que meu pai tomara emprestado na Bibliotxa Pública dos Correios e mostravam a visão getilista do "perigo do comunismo” em nosso País. Já vem de longe essa narrativa.
Intitulada de “Zé Curioso”, essa obra em quadrinhos tinha um impressionante desenho, uma rotogravura de excelente definição e as edições que chegaram à nossa família, acabaram retornando à biblioteca dos Correios da cidade que, provavelmente, deu cabo do material.
Já adulto e integrando a atividade jornalística, tentei
conectar-me com alguém que soubesse dessas publicações, mas nem mesmo
utilizando o recurso atual do Google ou da Wikipédia, tive algum resultado da publicação. Tudo foi destruído.
Na Revista Brasileira de História, a professora Tania Regina de Luca, fez o ensaio ‘A produção do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) em acervos norte-americanos: estudo do caso", onde se chega à conclusão de que todo o acervo foi arrasado por ordem do presidente Eurico Gaspar Dutra.
Ele ordenou “a queima de todo o arquivo da instituição. Foram incinerados ou
depositados em galpões como papéis velhos e desprovidos de valor folhas, listas
de gratificações pagas a produtores culturais, e os demais documentos internos
aos órgãos assim como os folhetins, os livros e periódicos editados sob sua
responsabilidade direta”.
"O famigerado DIP, como se referiam pessoas da época, tinha a função de efetuar “pesquisas alicerçadas em documentação inédita e arsenal analítico diversificado, prescrutando a propaganda política e o uso dos meios de comunicação de massa então disponíveis (imprensa escrita, rádio e cinema), diz o ensaio da professora Tania Regina.
"A trajetória de figuras de proa do regime e os projetos por eles gestados, as propostas educacionais e as instituições culturais organizadas no período, para citar alguns exemplos. Sem dúvida o regime despendeu significativo esforço para se auto justificar e difundir uma imagem positiva. Para tanto, mobilizou estratégias de natureza muito diversa e que se ancoravam não apenas na tentativa de controlar a produção em áreas as mais variadas – caso da literatura, teatro, música, carnaval e outras manifestações populares –, mas também chamando a si o encargo de alardear os feitos do poder e mostrando-se generoso para com os que se dispunham a contribuir com a tarefa”.
A destruição do material produzido na época demonstra o desinteresse do País em resguardar um material importante para se avaliar episódios da Hisrória Política Brasileira, a partir dessas publicações. Da produção "Zé Curioso", nenhum volume restou.
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
CINEMA. "Ainda Estou Aqui" é o grande premiado da APCA

Com cinco indicações cada, o longa de Walter Salles conquistou a honraria de melhor filme e melhor atriz para Fernanda Torres, enquanto André Novais Oliveira levou como melhor diretor por O Dia que Te Conheci.
Jefferson foi considerado melhor ator por atuação em Saudade Fez Morada Aqui Dentro, e o melhor roteiro foi para Marcelo Gomes, Maria Camargo e Gustavo Campos, por Retrato de um Certo Oriente.
O Prêmio Especial do Júri ficou com Pedro Freire pela estreia na direção no longa Malu, e o melhor documentário foi Antonio Candido – Anotações Finais, de Eduardo Escorel. (Meio)