As igrejas, que já detiveram boa parcela da programação de toda a tv aberta, começa a perder espaço na telinha. Análise do colunista Ricardo Feltrin dá conta de que "com pandemina e menos dízimos" as várias denominações religiosas que usam esse meio de comunicação estão restringindo tempo e atividades na televisão.
"Até 2016, ao menos 21% da programação de toda a TV aberta —ou 1 em cada 5 horas—, exibida em São Paulo, principal praça do mercado, eram ocupados por religiosos evangélicos e suas pregações (e pedidos de doações)".
Pois em 2021 a crise econômica —que já vinha se aprofundando nos últimos anos—, somada à pandemia de coronavírus, está mudando esse panorama, e para pior, para essas instituições. Com templos vazios, demissões em massa de funcionários e até pastores e obreiros, dívidas enormes que vão de aluguéis a salários de pastorese bispos, boa parte das igrejas evangélicas sumiu da TV aberta. Pior: essas igrejas eram fonte de renda primária para emissoras com crise de caixa, como Band e RedeTV, entre outras.
Texto compilado da coluna de Ricardo Feltrin
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