As empresas jornalísticas do País continuam se virando para evitar que seu produto maior, o impresso, venha a ganhar um atestado de óbito preventivo. A maioria já vive na UTI das bancas de jornais. A crise afastou das ruas os pequenos jornaleiros que a gente via costumeiramente pelas esquinas e sinais de trânsito. Hoje, não se vê jornal-papel nem mesmo nas salas de consultório médico como se fazia antigamente. Ficamos dependentes da edição digital. Com uma ressalva: desde que a pessoa se torne um frequentador assinante.
Quando pintou a crise, a primeira reação das empresas foi criar a edição digital. Com isso, prenunciava-se a saída para evitar o pior. Mas qual o quê? Aos poucos os leitores foram se transferindo do impresso para o vídeo e a contabilidade, registrava ao fim de cada dia, acentuada queda na venda e o número crescente de edições encalhadas.
Buscou-se, então, a conquista de assinantes via edição digital, já que a área comercial começava a demonstrar algum tipo de reaçao lucrativa com a adoção dos "pop-ups". Mas até aí morreu Neves. Boas notícias não chegavam de jeito nenhum às redações, com número de pessoal sendo cortado e o investimento passando a ser centrado na mão de obra estagiária e terceirizada. Viu-se pouco retorno, afinal os internautas conseguiam ler as manchetes e até abrir 'pages' com tudo ali de mão beijada. Partiu-se para uma nova contra ofensiva. Deixar apenas a chamada com um subtítulo, eliminando a possibilidade de se acessar a íntegra do texto. E, incrível, até a página de trabalho do excelente Clayton, em O Povo, ficou reduzida ao título e aos marcadores.
Buscou-se, então, a conquista de assinantes via edição digital, já que a área comercial começava a demonstrar algum tipo de reaçao lucrativa com a adoção dos "pop-ups". Mas até aí morreu Neves. Boas notícias não chegavam de jeito nenhum às redações, com número de pessoal sendo cortado e o investimento passando a ser centrado na mão de obra estagiária e terceirizada. Viu-se pouco retorno, afinal os internautas conseguiam ler as manchetes e até abrir 'pages' com tudo ali de mão beijada. Partiu-se para uma nova contra ofensiva. Deixar apenas a chamada com um subtítulo, eliminando a possibilidade de se acessar a íntegra do texto. E, incrível, até a página de trabalho do excelente Clayton, em O Povo, ficou reduzida ao título e aos marcadores.
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