Um jornal não é só Redação.
O departamento comercial é fundamental para a sobrevivência do negócio.
Sexta-feira, Zero Hora (Porto Alegre, RS) publicou em suas páginas 5 e 9 o anúncio do mesmo produto, com a mesma arte - apenas pequenos detalhes que identificam o estabelecimento comercial que o vende. E o preço.
O primeiro mercado (ESQ) vende mais barato. E deve ter ficado muito contente com a comparação inevitável.
Mas e o segundo mercado (DIR)? O que pensar do impresso que cobra um preço alto para essa propagando de efeito contrário? Ninguém poderia avisar o cliente?
Agora o detalhe: em algum momento alguém colocou a palavra "NÃO" na arte. Provavelmente informando à equipe que essa arte não deveria ser publicada.
Mas como os espíritos jogam contra os impressos, é claro que saiu a arte que, possivelmente, não deveria ter saído.
Se isso acontece em um grande jornal, como o Zero Hora, o que mais deve ocorrer sem que o leitor saiba?
Incrível é quem 2019 a filosofia de trabalho não deveria mais ser a de venda de espaço no papel, como se fazia antes, mas a parceria publicação-anunciante. Um ganha-ganha.
Sexta-feira foi um ganha-perde. E perde muito.
(Texto original do Mídia Mundo)
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