Rádio. E se um dia ele deixasse de existir...
· Não teríamos outro veículo de comunicação tão próximo para nos ajudar.
· Não conseguiríamos informação tão rápida.
· Não conseguiríamos informação tão fácil.
· Não teríamos outro meio para comunicar com as comunidades mais distantes.
· Teríamos dificuldades para nos manter informados no caso de falta de luz.
· Teríamos problemas de deslocamento na falta de informações do trânsito.
· Não saberíamos o que vai acontecer na nossa novela.
· Teríamos que comprar um jornal para saber a previsão dos astros.
· Teríamos que consultar a internet para saber da previsão do tempo.
· Teríamos que ligar a TV para saber das promoções das lojas.
· Teríamos que ler um livro para exercitar nossa imaginação.
· Não conseguiríamos mandar um recado para um familiar que não tem telefone.
· Não teríamos como ajudar uma família que precisa de uma cesta básica.
· Seria mais difícil recuperar um documento perdido.
· Teríamos dificuldades para arranjar uma namorada sem poder fazer um oferecimento musical.
· Seria mais difícil arranjar emprego.
· Seria mais difícil trabalhar com silêncio.
· Seria complicado resolver pequenos problemas do dia-a-dia sem uma simpatia passada no rádio.
· Que graça teria um jogo de futebol sem a vibração do locutor esportivo?
· Ficaria mais difícil ganhar um CD.
· Como saberíamos dos lançamentos musicais?
· Como saberíamos que determinado cantor vem fazer show na minha cidade?
· Precisaríamos contratar um DJ para os encontros com amigos, um churrasco, o namoro no carro.
· Como receberíamos informações presos no trânsito?
· Quem nos informaria a hora certa?
· Quem nos informaria a temperatura da nossa cidade?
· Quem vai contar piadas para gente?
· Quem vai testar nosso conhecimento?
· Quem vai nos dar conselhos sentimentais?
· Quem vai fazer companhia para os enfermos, porteiros e motoristas?
· Quem vai fazer a gente sonhar?
Texto Rádio Base
Um comentário:
Sabe Nonato, vou relatar minha percepção de quem se afastou do rádio há exatos 13 anos (como passa rápido).
A impressão que tenho é que o rádio deixou de investir em conteúdo e demorou muito para se modernizar. Na "minha época" eu já criticava a invasão das primeiras redes da forma que elas chegavam (Rede Cidade, Rede Transamérica, Rede Jovempan) e inclusive participei mais efetivamente de uma que era cabeça de rede daqui para o resto do Brasil (Rede Somzoom Sat).
Essas redes tinham enormes problemas e o mais gritante no meu entendimento estava na falta de atenção ao que era gerado de forma local nas afiliadas e ao atendimento dado ao público ouvinte. Essas falhas fizeram com que essas programações ou desaparecessem ou fosse diminuídas a um patamar muito aquém de quando eram novidades.
Hoje eu só escuto rádio quando percebo que ele me traz alguma coisa nova e, para mim, o que vale a pena mesmo é a informação. A música, principal produto do FM, por exemplo, foi por tantas vezes enlatada (as pessoas ouviam o que as gravadoras queriam) que hoje com os N elementos digitais eu mesmo faço minha seleção para tocar no carro, em casa, no celular ou no já antiquado MP3 para me acompanhar nas atividades físicas.
Talvez o rádio se torne algo mais autoral (como os podcasts e webradios) ou crie estruturas em REDE como fazem CBN e Bandnews. Talvez o rádio se torne digital, amplie seu alcance, agregue novas formas de interação com o ouvinte, crie rede mais extensas com ênfase as localidades onde participe, crie oportunidades a profissionais que tem o que falar (como você).
O rádio como vitrola não funciona mais.
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