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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

NOMES. O de Carlos Manga vai ficar para sempre no Brasil



A  morte de Carlos Manga, ocorrida hoje no Rio, aos 87 anos encerra um dos capítulos mais interessantes de um daqueles personagens que teve seu nome ligado à essência mais popular do cinema brasileiro nos anos 50. O seu nome vai ficar para sempre na história da cinematografia do Brasil, pelo que ele representou para a chanchada brasileira. Oscarito, Grande Othelo, Zezé Macedo, Eliana, Cyll Farney, José Lewgoy e outros, devem muito a Manga. 

Suas comédias fizeram as delícias de nossa infância nos cinemas de Iguatu, onde nas 'vesperais' de domingo no Cine Alvorada acorríamos para ver no início dos anos 60, a singularidade do fazer cinema imbuído da mais pura diversão. 

Foram deles clássicos como "Nem Sansão nem Dalila" (1954), "Matar ou correr" (1954) e "O homem do Sputnik" (1959).  Ao tidi foram 32 filmes. Na televisão foi marcante na segunda temporada de "Chico City", de Chico Anysio. Ainda no humor, dirigiu também "Os Trapalhões". Na década de 1990, já como diretor artístico de minisséries da Globo, foi responsável por produções como "Agosto" (1993), "Memorial de Maria Moura" (1994) e "Engraçadinha... Seus amores e seus pecados" (1995). Dirigiu ainda "A Madona de Cedro (1994)", "Incidente em Antares (1994)" e "Decadência" (1995), de Dias Gomes. 

 Manga tornou-se diretor de núcleo e foi responsável pela produção de duas novelas: o remake de "Anjo Mau" (1997), escrita originalmente por Cassiano Gabus Mendes em 1976 e adaptada por Maria Adelaide Amaral. A segunda novela foi Torre de Babel (1998), de Silvio de Abreu. Também tem no currículo o programa "Zorra Total" (1999) e as séries "Sandy & Junior" (1999) e "Sítio do Picapau Amarelo" (2001). 

A importância de Carlos Manga pode ser medida, também, pelo tempo em que, morando na Itália, trabalhou com Federico Fellini. Tivesse trabalhado em Hollywood e, certamente, o seu nome hoje seria lembrado no mundo todo pela maestria como gostava de cinema. E como o fez bem.

(Com informações do G1)

Um comentário:

Tina Holanda disse...

Olá Nonato , Beto era seu fã e um grande amigo meu.Por que os bons morrem cedo?

Morre Radialista Beto Fernandes
http://www.miseria.com.br/?page=noticia&cod_not=153156