Foto: The Agency Post
O veículo televisão pode estar atravessando momento de transição. Empresas internacionais detectam a queda de audiência do público jovem, atraído pelos meios digitais que lhe oferecem maior interatividade. Isso pode significar uma mudança que tende a destinar a tevê a uma parcela de público mais amadurecido, lembrando até a fase que o rádio passou com a chegada de seu principal concorrente.
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Análise feita por Carlos García Miranda, no site Bloguionistas, avalia que os adolescentes já não veem televisão como antigamente. Nem mesmo as séries produzidas especificamente para o público 'teen', parecem atrair a atenção deles como antigamente. Pode se considerar, também, a mudança da programação infanto-juvenil de emissoras que transferiram seus programas a canais temáticos.
"Os adolescentes saem da telinha a conta-gotas e já não dão aos canais as alegrias que deram no passado", lembra o articulista. Isso parece corresponder, também, a realidade brasileira. Mais e mais jovens estão focados em seus celulares, smartphones, notebooks e outros meios capazes de lhes transmitir as sensações da vida real com mais agilidade do que o mundo da ficção, enquanto se nota crescer a atenção pela 'tv social'. O que é isso?
TV social é um termo cunhado recentemente para descrever as interações das mídias sociais durante a exibição de um programa de tevê. Quase todos os programas de tv remetem hoje o telespectador a opinar no twitter, no 'what´s up' e outros meios de interagir com o público. Ainda assim é o público adulto e de classes sociais intermediárias que tem correspondido a esse compartilhamento.
Pesquisa recente descobriu que 60 a 70 por cento dos adultos usam um segundo dispositivo ou "segunda tela", como um telefone celular, laptop ou iPad enquanto assiste televisão.É a força das mídias sociais impondo regras.
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