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Ao conversar com a redação do jornal em São Paulo, Cláudia – ainda
abalada, como reforça a equipe do veículo de comunicação - garantiu não
ter cometido nenhum ato que justificasse a ação policial. Ela relatou
ter recebido voz de prisão exatamente no momento em que estava em busca
do ministro do STF – a ideia era entrevistá-lo. Para a polícia de New
Haven (Connecticut), no entanto, a jornalista cometeu infração.
“Transgressão criminosa”, conforme a autuação.
E aí, já foi explicada a prisão da jornalista brasileira Cláudia Trevisan? A correspondente do Estadão foi detida pela polícia norte-americana quando tentava entrevistar o presidente do STF, Joaquim Barbosa. Ficou detida, incomunicável, por cinco horas.
A jornalista Cláudia Trevisan foi detida pela polícia americana nesta
quinta-feira, 26. Correspondente do Estadão nos Estados Unidos, ela
estava na Yale University para cobrir a apresentação do presidente do
Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. De acordo com o Grupo
Estado, que só revelou o caso na tarde desta sexta, a profissional ficou
incomunicável por cinco horas, antes de ser liberada.
(Imagem: Arquivo Pessoal/Facebook ) A correspondente Cláudia Trevisan; jornal informa que ela ficou horas dentro do carro da polícia
Claudia, que está baseada em Washington desde o final do mês passado,
afirmou que o episódio ocorrido nesta semana deixará marcas em sua
mente. Ela falou que em nenhum lugar enfrentou problemas semelhantes.
“Não invadi nenhum lugar. Passei cinco anos na China, viajei pela Coreia
do Norte e por Mianmar e não me aconteceu nada remotamente parecido com
o que passei na Universidade de Yale”.
Objetivando resolver o problema envolvendo uma de suas colaboradoras,
o Estadão demonstrou-se inconformado com o caso e “manifestou hoje
[sexta] sua indignação à Escola de Direito da Universidade Yale pela
prisão arbitrária de sua correspondente em Washington”. O jornal
informou, ainda, que contou com o apoio da diplomacia brasileira nos
Estados Unidos.
“[O Estadão] Solicitou também respostas a cinco perguntas pontuais
sobre o episódio e seu acesso às imagens de câmeras de segurança do
prédio de Woolsey Hall, para comprovar o fato de Claudia ter obedecido
as instruções do policial. A resposta dessa instituição está sendo
aguardada”, elencou a direção do site do jornal. Até o momento, a Yale
University não se manifestou.
Fonte: Comunique-se
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